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Cartas

Ano 8 - N° 374 - 3 de Agosto de 2014

Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

 
 

 
 

De: Orleide Felix de Matos (São Paulo, SP)
Domingo, 27 de julho de 2014 às 12:24:32
Sinto a presença de Espíritos que sei são sabidamente iluminados, pois já escreveram livros com um médium e orador espírita conhecido. Eles me fazem sentir que são os pais deste orador conhecido no meio espírita. Gostaria de saber se espíritos menos esclarecidos podem mascarar sua vibração e se fazerem passar por espíritos de luz. Sei que pela psicografia e pela psicofonia eles podem fazer isso, mas eu pergunto se quando sinto a presença de determinado espírito que se diz fulano de tal sabidamente de luz e não sinto vibração negativa, se esse espírito pode mascarar sua vibração para que eu não perceba que ele não é um espírito de luz. Por exemplo: sinto a presença do José Grosso que é um Espírito de luz. Pergunto se um obsessor pode mascarar sua vibração para que eu não a sinta pesada ou para que eu a sinta neutra e tentar se passar pelo José Grosso.
Orleide

Resposta do Editor:

Um Espírito pode modificar a aparência, a fisionomia e seu modo de falar, mas jamais conseguirá elevar seu padrão vibratório com o objetivo de enganar as pessoas. A elevação do padrão vibratório, conforme é atestado por inúmeros autores, ocorre em consequência da prática dos bons atos, dos bons pensamentos e dos bons sentimentos. É, como se vê, um dos efeitos da elevação moral da criatura humana, e não um artifício com que possa um Espírito iludir as pessoas de bem.

 

De: Bianca A. (Amsterdã, Holanda)
Terça-feira, 22 de julho de 2014 às 09:57:01
Queridos amigos. Gostaria de perguntar sobre a visão de Kardec sobre o Islã. Fiquei um tanto quanto intrigada com o que li no artigo da Revista Espírita de agosto e novembro de 1866. Kardec diz que se os mulçumanos seguissem o Alcorão, como deveriam, a situação seria outra. Pois bem: o Alcorão tem várias passagens que são extremamente violentas e sugerem explicitamente que quem não aceitar que Deus é único e que Maomé é o seu profeta deve ser eliminado da face da Terra, fora que se deve matar em nome de Alah e que os judeus e cristãos são pior que porcos. Alcorão, cap. 2.191; 9:123; 9:29; 9:30; 9:50; 9:29; 8:12; 8:60 e assim vai. O que ele quis dizer com isso? Porque na minha opinião o que os jihadistas estão fazendo agora não é nada que não esteja incluso no Alcorão.
Desde já obrigada.
Um abraço fraterno.
Bianca


Resposta do Editor:

O tema contido na carta acima é examinado nesta mesma edição na seção O Espiritismo responde, que a leitora pode acessar clicando em http://www.oconsolador.com.br/ano8/374/oespiritismoresponde.htm

 

De: Elizabeth Ivanete da Costa (Campo do Brito, SE)
Segunda-feira, 28 de julho de 2014 às 22:37:18
Prezados Senhores:
Venho através desta via solicitar ajuda, conselho. Estou ouvindo voz que parece sair da minha boca, mas apenas eu mesma a ouço. Preciso muito de ajuda, pois não consigo fazer concursos públicos e, quando fico muito ansiosa, por causa da voz que diz que eu não vou conseguir, não consigo assinar meu nome e sinto tremor no corpo. Já marquei consulta até com neurologista, portanto fico ansiosa e não consigo resolver meu problema, são quase seis anos!
Desde já agradeço,
Elizabeth

Resposta do Editor:

Além do recurso ao profissional da saúde, sugerimos à leitora que busque no Centro Espírita mais próximo uma orientação adequada e não deixe de utilizar os chamados recursos espíritas: a prece, o passe magnético e o Evangelho no lar. O objetivo primeiro é obter o necessário equilíbrio e neutralizar uma possível influência de natureza espiritual.

O fenômeno da audição mediúnica é tratado em um texto publicado nesta revista que sugerimos seja lido pela leitora. Esse texto foi redigido em função de uma pergunta semelhante enviada por uma leitora radicada na Austrália. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano5/231/oespiritismoresponde.html

 

De: J. V. (Campinas, SP)
Terça-feira, 22 de julho de 2014 às 06:41:17
Bom dia. Meu irmão perguntou para um pai de santo o que eu tenho, porque eu nasci com uns problemas. Ele disse que eu tenho um espírito parasita que está comigo desde quando eu nasci e que interferiu no meu nascimento. No outro dia ele tirou carta para o meu irmão e o meu irmão perguntou de mim; saiu uma caveira com um machado. O homem explicou que era morte. Ele perguntou por que aí saiu uma carta a lua e o sol junto, significando o espírito parasita. Meu irmão perguntou o que vai acontecer comigo. Aí saiu o orixá da justiça e que ele quer fazer justiça...
J. V.

Resposta do Editor:

Ocultamos, por motivos óbvios, o nome da leitora. Pelo teor de sua carta, percebe-se que lhe quiseram dizer que existe um ser desencarnado ao seu lado, desde a infância, com propósitos malévolos. Se isso for verdade, trata-se de um processo obsessivo que incluiria, possivelmente, o chamado vampirismo. O assunto já foi examinado nesta revista em diversas oportunidades.

Eis dois textos que sugerimos sejam lidos pela leitora e pelos interessados nesse tema:

Depois de lê-los, em existindo alguma dúvida, teremos imensa satisfação em procurar esclarecê-la.

 

De: Andrea Kauark Santana (Itabuna, BA)
Segunda-feira, 28 de julho de 2014 às 15:53:47
Por gentileza, tenho dúvidas em relação ao período que o espírito Maria Dolores começa sua psicografia por Francisco Xavier. Agradeço a atenção.
Andréa.

Resposta do Editor:

Maria de Carvalho Leite, mais conhecida como Maria Dolores, nasceu em Bonfim da Feira (Bahia) em 10 de setembro de 1901 e desencarnou, vitimada por pneumonia, em 27 de julho de 1958. A partir do ano de 1971 passou a colaborar na divulgação espírita por intermédio de Francisco Cândido Xavier. "Antologia da Espiritualidade", publicado em 1971, foi seu primeiro livro psicografado pelo saudoso médium. Essas são as informações que conhecemos.

 

De: Pedro Roberto Hermógenes Passos (Campos dos Goytacazes, RJ)
Terça-feira, 22 de julho de 2014 às 20:35:07
Desejo receber via internet a revista O Consolador.
Paulo Roberto

 

De: Roberto Wachholz (Blumenau, SC)
Segunda-feira, 28 de julho de 2014 às 11:22:38
Como é que veremos os conhecidos, pais, irmãos, filhos após a morte? Se os reconheceremos como tal!
Roberto


Resposta do Editor:

Vários livros de origem mediúnica, como a série André Luiz e "Voltei", de Irmão Jacob, nos trazem informações muito claras a respeito do assunto. Encontraremos, sem nenhuma dúvida, no plano espiritual, nossos entes queridos e os reconheceremos perfeitamente.

 

De: Orlando Eduardo A. Olivieri (Rio de Janeiro, RJ)
Segunda-feira, 28 de julho de 2014 às 07:27:41
É certo, durante o culto do evangelho no lar, fazermos as vibrações, oferecendo-as aos parentes e amigos desencarnados? Isso traz algum problema?
Se possível, gostaria que me enviassem roteiro para o culto do evangelho no lar.
Muito obrigado.
Orlando


Resposta do Editor:

Um dos objetivos do Evangelho no lar é exatamente beneficiar os Espíritos atormentados que estejam, porventura, no ambiente espiritual de nossos lares. Orar por eles e por nossos amigos desencarnados não constitui problema nenhum. Seria, aliás, um absurdo que a prece em favor de uma pessoa pudesse acarretar dissabores.

Quanto ao roteiro para realização dessa prática, sugerimos a leitura da linda página que Joanna de Ângelis escreveu e foi inserida no cap. 59 do livro "Messe de Amor", psicografado por Divaldo Franco. A mensagem foi reproduzida na seção O Espiritismo responde da edição 28 desta revista. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/28/oespiritismoresponde.html

 

De: Marco Aurélio (Campinas, SP)
Domingo, 27 de julho de 2014 às 22:44:15
Assunto: Especial 372 - Emmanuel e Abel Gomes falam de humanidades em Marte e Saturno
Tem que se tomar muito cuidado na hora de afirmar essas civilizações em outros planetas. No nosso sistema solar elas são impossíveis na forma material. As condições de temperatura, atmosfera e condição gasosa ou não do planeta não permitem a vida como conhecemos. Existência ou não de água não cria a possibilidade de uma civilização, mas sim de vida mais simples como bactérias. E somente nos planetas rochosos.
Afirmações de civilizações materiais tal como nos livros de suposto espírito de Ramatis já se provaram falsas pelas sondas a Marte e observações ópticas. Mas existem seitas que cultivam uma adoração a essa entidade, se é que ela existe realmente.
Temos que tomar cuidado para seguir evidências e não o que é citado em comunicações mediúnicas sem comprovações científicas. Ou as civilizações citadas não são materiais ou as comunicações são falsas. E se pertencem a outra dimensão, a "água" citada não é aquela que conhecemos.
Marco Aurélio

 

De: Rita Aparecida da Fonseca (Maricá, RJ)
Domingo, 27 de julho de 2014 às 20:39:09
Boa noite. Obrigada por estar sempre esclarecendo minhas perguntas. Tenho imprimido as estorinhas da tia Célia para ler para as crianças, mas agora não estou conseguindo.
Meu marido disse que é erro da pagina.
Obrigada.
Rita

Resposta do Editor:

Não existe, no tocante à parte técnica, nenhum problema no site desta revista. Os bloqueios que geralmente ocorrem dizem respeito à conexão utilizada pelo leitor.

Eis, na sequência, os links das 4 últimas páginas da seção Espiritismo para crianças:

Esperamos que clicando nos links mencionados a leitora consiga acessar os textos.

 

De: Sergio Henrique Ribas de Oliveira (Joinville, SC)
Domingo, 27 de julho de 2014 às 20:10:34
Afinal para onde vamos?
Bom dia irmãos, venho pedir para me aprofundar neste assunto. Estudando a codificação, encontramos a impetuosa versão de Allan Kardec sobre o espírito ser imortal. Agora, a questão do porvir é sempre matéria polêmica. Para o cristianismo clássico, baseado em São Mateus, capítulo 24, o homem morre e está a esperar a vinda do Mestre e a ressurreição em seu corpo espiritual, como defendia Paulo de Tarso na carta aos Coríntios. Já para os orientais o homem se esvanece no todo universal. Estas seriam as teorias predominantes. Estudando por exemplo o filme “E a vida continua” e “Nosso Lar”, encontramos autênticas organizações, exatamente iguais às daqui da matéria, inclusive com localização e geografia semelhantes à nossa. Como entender este extraordinário assunto que gera polêmica até mesmo dentro do Espiritismo? E ainda: quando morremos somos acolhidos, seremos recebidos por estas cidades espirituais?
Sergio Henrique

Resposta do Editor:

O Espiritismo, graças às comunicações estabelecidas entre nós e os desencarnados, provou que a vida post mortem prossegue e que ninguém fica ali dormindo à espera de uma suposta volta de Jesus à Terra. Notícias sobre as cidades espirituais estão presentes em inúmeros autores, como, por exemplo, em André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda, Conan Doyle, Oliver Lodge, Carl du Prel, Swedenborg, Winifred Moyes, Ernesto Bozzano, Cairbar Schutel e Lilian Walbrook.

Sobre o assunto sugerimos ao leitor que leia o texto publicado na seção O Espiritismo responde de nossa edição 251. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano5/251/oespiritismoresponde.html

 

De: Ana Knispel (Florianópolis, SC)
Domingo, 27 de julho de 2014 às 11:39:55
Assunto: Edição 372 - Artigo "Beligerância Extrema"
Ao invés de nos preocuparmos com conflitos étnicos de países longínquos, deveríamos cuidar dos graves problemas sociais, políticos e morais do nosso País. Sobretudo no segmento religioso, temos a exploração, especulação comercial e a invasão de "pesquisadores e estudiosos do Evangelho" que usam a tribuna religiosa para vender "produtos" extraídos da Bíblia. Ao contrário do que os escritores espíritas publicam, no Espiritismo também há o mercantilismo doutrinário. Vemos expositores que se empenham para "estudar" o Evangelho no intuito de lucrar na venda de seus conhecimentos e usam a tribuna espírita como merchandising através de seminários, congressos, encontros fraternos e agora a nova moda é "jantares fraternos" para público pagante, para lançamentos de livros de sua autoria. E não são poucos os oportunistas que fazem turnês turístico-doutrinários em locais elitizados à custa de patrocínio de bajuladores interesseiros... Especialmente no Espiritismo, vemos a idolatria predominando entre seus adeptos para qualquer "doutorzinho" que se apresenta com oratória eloquente; e se possuir algum cargo de Autoridade, meu Deus!, lambem o chão que o sujeito pisa...(rs) E não são poucos os "endeusados mestres" que se alimentam deste egocentrismo, da ignorância e falta de discernimento do povo, que se torna vítima destes inescrupulosos mercenários. Antes de falarmos de qualquer religião, devemos examinar a nós mesmos e a nossa própria condição, tirando a máscara de "santidade". Podemos enganar a todos, menos a Deus! Paz!
Ana

 

De: R. F. (Vila Velha, ES)
Sábado, 26 de julho de 2014 às 21:56:58
Boa noite. Recebi uma mensagem de sms no meu celular dizendo: “Estou no cinema”. A princípio pensei que fosse de meu namorado, pois estava o nome dele gravado; só que ele disse que não foi ele, pois estava o tempo todo em um hospital visitando um conhecido doente e depois estava dirigindo um carro e desligou o telefone. Aquilo me deixou pensativa, pois meu namorado jamais ia mentir ou fazer uma brincadeira dessa. Quando está no trânsito dirigindo, ele tem costume de desligar realmente o celular ou deixa tocar e não atende. Essa situação aconteceu logo quando cheguei em casa e como de costume ligo para meu namorado para avisar que cheguei. Ao ligar, chamou um tempinho e depois desligou, caindo em caixa postal. Em seguida apareceu essa mensagem de celular e segundos depois meu namorado me liga. Comentei sobre isso e ele achou estranho, pois estava dirigindo no exato momento que isso aconteceu. Será que poderia ser um espírito? Pois acho impossível uma pessoa usar do telefone de outra pessoa, sendo que o nome fica registrado. Por favor, alguém pode me ajudar a esclarecer isso?
R. F.

Resposta do Editor:

A última hipótese explicativa do fato, se é que realmente não se trata de uma brincadeira, é a ação de um Espírito. Aprendemos no Espiritismo que devemos, diante de uma ocorrência qualquer, examinar todas as possibilidades e só assim, ao final, considerar a hipótese de que seja uma manifestação espírita. No caso mencionado, isso parece-nos, em princípio, totalmente fora de propósito.

 

De: Clovis da Costa Bezerra (João Pessoa, PB)
Sábado, 26 de julho de 2014 às 14:31:04
Desculpas: Concordo com o editor quando responde à minha mensagem publicada na edição 373 de que certos assuntos são controversos. Mas não podemos esquecer que o Espiritismo é progressivo e tem de acompanhar as novas pesquisas e descobertas. Em resposta da edição 371 o editor mesmo afirma: "não temos nenhuma pretensão de haver esgotado, com nossa resposta, o palpitante assunto". E a minha pretensão, na mensagem publicada na edição 373, foi mostrar um LIVRO só que traz 56 referências com uma opinião diferente às citadas em diversas edições desta revista.
Desculpe editor, não tive nenhuma intenção de "despender tempo e espaço excessivo" ao assunto. Estarei sempre a verificar o que estudiosos e pesquisadores têm a dizer sobre esse e outros assuntos, mesmo considerados controversos.
Abraços,
Clovis da Costa Bezerra
 

Resposta do Editor:

Tem toda a razão o leitor, a quem agradecemos mais uma vez a contribuição apresentada. Reiteramos, no entanto, o que já foi dito, ou seja, que o tema "filhos de Maria" nada tem a ver com doutrina espírita e jamais foi objeto de preocupação por parte de Kardec e dos autores desencarnados que escrevem habitualmente por meio dos médiuns mais conhecidos.

 

De: Airton Azevedo (Blumenau, SC)
Sábado, 26 de julho de 2014 às 11:00:16
Assunto: Edição 373 - Cartas
Referente à colocação de Manuel de Oliveira, de conformidade com sua colocação, também devemos levar em conta que, por não o vermos com nossos olhos, que são humanos, deveríamos colocar em xeque o mundo que nos rodeia, que é a erraticidade. Será que ela existe?
Airton

 

De: Dulcinea Bordignon (Campinas, SP)
Sexta-feira, 25 de julho de 2014 às 11:38:21
Caros irmãos, bom dia.
Preciso de um esclarecimento ou quem sabe indicação de bibliografia para o assunto. Gostaria de saber sobre o processo do tempo de despertar após o desencarne. Quanto tempo o espírito leva para despertar na vida espiritual? Como isso se dá? Existem relatos sobre o assunto? Após o desencarne é possível o espírito tentar uma comunicação mesmo sem conhecimento desse processo espiritual? Grata pela atenção.
Dulcinea


Resposta do Editor:

A duração das fases que se seguem à morte corpórea é extremamente variável, sendo que algumas delas podem ser drasticamente reduzidas ou mesmo suprimidas. Na série André Luiz a leitora encontrará informações pormenorizadas sobre o tema. O confrade Leonardo Marmo Moreira tratou do assunto no artigo “Os seis estágios da morte e a vida no mundo espiritual”, publicado na edição 189 desta revista. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano4/189/especial.html

 

De: Andréa Kauark Santana (Itabuna, BA)
Quarta-feira, 23 de julho de 2014 às 11:24:48
Tenho dúvidas. Primeira: Existe no mercado editorial algum exemplar dos livros escritos por Jerônimo Mendonça, ainda em vida terrena. Segunda: Existem livros ditados pelo referido espírito no mercado editorial. Muito grata pela atenção.
Andréa

Resposta do Editor:

Sim. Jerônimo Mendonça escreveu em vida os livros "Crepúsculo de um Coração", "Cadeira de Rodas", "Nas pegadas de um Anjo", "Escalada de Luz" e "De mãos dadas com Jesus". Esses livros podem ser encontrados em alguns sites da internet, como este, por exemplo: http://www.estantevirtual.com.br/qau/jeronimo-mendonca

Depois de desencarnar, ele escreveu o livro "Asas da Liberdade", por intermédio da médium Célia Xavier de Camargo, obra publicada pela Editora Petit, que também o oferece pela internet. Eis o link: http://loja.petit.com.br/livro/32/asas-da-liberdade

 

De: Assaad Naim (Sinop, MT)
Domingo, 27 de julho de 2014 às 13:09:23
Assunto: Especial 373 - Roustaing e Ubaldi: uma estranha união de forças cismáticas
Prezado Leonardo Moreira. Li seu artigo e apesar de respeitar por demais seu ponto de visto, creio que está equivocado em sua retórica. Confesso que, apesar de ter ouvido falar, não li a obra de Roustaing e sobre isso não posso escrever. Mas li diversos livros de Pietro Ubaldi e lhe afirmo que não encontrei nada de antidoutrinário. A queda da qual você tanto fala, encontra-se presente na obra de Kardec. Por favor consulte a resposta da pergunta 262 de O Livro dos Espíritos. A questão é que Kardec se prendeu pouco ao tema pois indiscutivelmente havia outros assuntos que exigiam mais sua atenção – penso eu. A obra de Ubaldi, assim como as de Chico, devem ser lidas após se estar muito familiarizado com Kardec e jamais a substituem – e talvez nem a complementem como dizem alguns, mas a explicam, para aqueles que ainda buscam mais explicações e principalmente outra ótica sobre o assunto. Se você não concorda, deve ser respeitado, mas analise um pouco mais e verá bom senso e lógica. Entendo que a obra de Ubaldi é muito complexa e deixa dúvidas numa leitura, mas o estudo elimina essas dúvidas. Não esqueça que a queda é consciencial e não espacial. Se a queda não existe, teríamos talvez que dizer que a Bíblia e todas as religiões antigas também estão erradas. Pois encontramos nelas o anjo caído. A própria doutrina espírita estaria equivocada, pois que os bons espíritos descem às profundezas.
Att.
Assaad Naim

 

De: Nelio Viente Costa (Caruaru, PE)
Domingo, 27 de julho de 2014 às 14:26:32
Assunto: Especial 373 - Roustaing e Ubaldi: uma estranha união de forças cismáticas
Não consigo entender por que a FEB insiste em manter essa briga boba.
Nelio

 

De: Alexandre F. da Fonseca (Campinas, SP)
Domingo, 27 de julho de 2014 às 18:49:28
Assunto: Especial 373 - Roustaing e Ubaldi: uma estranha união de forças cismáticas
Olá, gostaria de parabenizar o Autor pela matéria sobre Roustaing e Ubaldi. Todos respeitamos os adeptos dessas doutrinas mas isso não significa aceitá-las como práticas espíritas.
Um estudo que pode complementar a matéria acima é a recente análise científica da obra "A Grande Síntese", de Pietro Ubaldi, publicada no Jornal de Estudos Espíritas. Interessados podem acessar o artigo gratuitamente no seguinte link: https://sites.google.com/site/jeespiritas/volumes/volume-2---2014/resumo---art-n-010203
Um abraço,
Alexandre

 

De: Ed Soares (Barreiros, PE)
Domingo, 27 de julho de 2014 às 19:41:59
Assunto: Especial 373 - Roustaing e Ubaldi: uma estranha união de forças cismáticas
Incrível como ainda hoje, em nossos tempos, encontramos duas vertentes dentro de nossa doutrina espírita, cada uma querendo ser mais "verdadeira" que outra, esquecendo a racionalidade defendida por Allan Kardec e pelos espíritos da codificação kardequiana, além de espíritos outros que confirmam o que o Espiritismo diz, e não o que estes dois senhores, respeitáveis, falam.
Ed Soares

 

De: Regina Pena (Brasília, DF)
Segunda-feira, 28 de julho de 2014 às 11:58:57
Assunto: Especial 373 - Roustaing e Ubaldi: uma estranha união de forças cismáticas
Roustaing e Ubaldi são as duas chagas do movimento espírita onde há muita gente tola... Devemos seguir o nosso codificador ou não? Os livros de Roustaing aportaram no Brasil Imperial, e foram traduzidos para o vernáculo, encontraram personalidades muito ligadas ao catolicismo e por isso essa teoria, de cunho místico e dogmático, teve alguma aceitação, paralelamente à obra kardequiana. Na França, berço do lançamento, esses livros praticamente não saíram das prateleiras, sendo descartados como integrantes da doutrina pelos grandes pensadores que sucederam a Kardec: Léon Denis, Gabriel Delanne, Camille Flammarion, Ernesto Bozzano etc. Reencarnação como castigo, panteísmo grego, corpo fluídico etc. São abominações mistificadoras que são infelizmente adotadas pela FEB. Quanto ao ubaldismo, outra chaga!!! O cara, tb com um só médium, se diz reencarnação do apóstolo Pedro! Nos poupem!!! E quando nos insurgimos contra essas abominações, os tolos dizem que somos puristas!
Regina

 

De: Fernando Rosemberg Patrocínio (Uberaba, MG)
Domingo, 27 de julho de 2014 às 06:38
Assunto: Especial 373 - Roustaing e Ubaldi: uma estranha união de forças cismáticas
UMA DEFESA IMPRESCINDÍVEL (pedido de resposta à revista consolador).
Quero parabenizar a direção de “O Consolador” por mais uma edição de sua excelente revista; entretanto, por questões de consciência, me obrigo a fazer a esta de número 373, de 27 de Julho de 2014, alguns comentários atinentes ao texto especial: “Roustaing e Ubaldi: Uma Estranha União de Forças Cismáticas”, de esclarecido confrade do nosso movimento.
Todavia, precedendo a tais comentários, reconheço que o livre pensar é direito de todos, sendo, para mim: um dom de Deus concedido às suas criaturas, e que, sendo Ele: Deus, não criaria autômatos sujeitos à imposição de Sua Lei e de sua Soberana Vontade, mas, por Supremo Amor, os Quisera livres, conquanto sujeitos à Sua Justiça, componente relevante da Ordem Universal.
Assim, se somos livres em nossos pensamentos e atos, não o somos em suas consequências, e, portanto, por Justiça, temos o dever de responder, em consciência, pelos mesmos, sejam eles quais forem. Alicerçados por tais premissas, vamos aos diversos itens abordados e retirados do artigo em foco do querido confrade, e minhas refutações ao mesmo, lembrando que tenho, por âmago, o debate de ideias assentes a um alto nível, isentando a vida pessoal do indivíduo que a emite por seu livre pensar:
1 - Considero que confundir Roustaing com Pietro Ubaldi é, no mínimo, temerário; é passar o entendimento que não se conhece, a fundo, nem a um e tampouco a outro, pois tenho suas coleções de quatro volumes (Roustaing-Feb) e de, respectivamente, vinte e quatro (PU-Fundapu) em minha pequena biblioteca, e, em tempo algum, dos estudos das mesmas, vi possibilidade de se confundi-las ou de se identificá-las por seus conteúdos doutrinários.
E isto pelo fato do primeiro (Roustaing), me parecer um tanto confuso e desorientado em muitas de suas páginas, e o segundo (Ubaldi), revelar-se com a força poderosamente racional de sua linguagem: lógica e de extremada coerência, e isto, digo, do primeiro (“A Grande Síntese”) ao último volume (“Cristo”) de sua autoria; onde este último, inclusive, admite a tese do corpo carnal de Jesus em oposição à do corpo fluídico e aparente do rustenismo.
Volumes que escancaram, pois, sua mui sensata, brilhante e, muitas das vezes, científica exposição doutrinária, ou matemática, como se vê, de forma especial, em dois tratados seus: “Deus e Universo” e “Queda e Salvação” com seus dados geométricos dos triângulos invertidos, expondo informações diversas do Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo, e dissecando-os com explicações cabais e mui sábias do referido complexo; coisas que os espiritistas menos afeitos aos estudos, desconhecem, e querem, ainda assim, maldosamente criticar.
2 - O referido texto (da revista em foco) remete-se francamente ao “Ubaldismo” como se tal doutrina, de fato, como se alude e se pretende, existisse. Ora, devo esclarecer que o “Ubaldismo” não existe e tampouco fora estabelecido por Ubaldi; referido termo simplesmente “pegou” em nosso movimento e não mais quer “desapegar”. O que existe, com relação a tal, é o “Monismo”, que, afinal, Ubaldi também não criou, pois que a “Doutrina do Um” (monismo) é universal e Ubaldi (Sua Voz) apenas lhe amplia o entendimento à geometria cósmica de sua ampla e complexa exposição doutrinária.
3 - Por outro, e, contrariando ainda o referido texto, a obra de Ubaldi, no meu entender, passou sim, por uma espécie de Consenso Universal, pois Espíritos diversos, por meio de diferentes médiuns (ingleses, brasileiros e italianos), e, portanto, estranhos uns aos outros, se manifestaram em todo o Mundo para respaldar a verdade nela contida, sendo que, no Brasil, por exemplo, houve de se obter, pela mais confiável e extensa obra mediúnica de todos os tempos da humanidade, a de Chico Xavier, com Emmanuel e com André Luiz, a confirmação da Queda Espiritual nos livros:
“O Consolador”, e,
“Caminho, Verdade e Vida”, (obras do primeiro), e,
“Missionários da Luz”, e,
“E a Vida Continua” (obras do segundo),
O que, para maiores detalhes, se pode confirmar pelo pequeno e falho, mas esclarecedor texto de minha autoria:
“Queda Espiritual na Obra de Xavier”, divulgado na internet em “O Rebate” (pelo amigo Jorge Hessen), “Webartigos” e em meu blog abaixo transcrito; sendo que referido texto fora enviado, em primeira mão, à prestigiosa revista “O Consolador” em 05/04/2014, que, por razões desconhecidas, não fora aceito ou publicado; quiçá pelo grande volume de textos em sua redação ou pela obscuridade do seu autor, que sou eu mesmo.
4 - A obra de Ubaldi - ao contrário do exarado pelo nosso confrade - não confunde o movimento espírita. Ora, muito pelo contrário, a obra de Ubaldi desenvolve, esclarece, ilumina, mostrando que movimento evolutivo é um semi-ciclo do grande fenômeno universal, sendo, portanto, um processo de redenção da criatura que, pela liberdade de sua estrutura ôntica, perdera sintonia para com a Ordem da Lei, que é Lei de Amor, de Justiça e de Caridade, mas que não se coaduna com o erro, que haverá, sempre, se a criatura o cometer, de ser por ela mesma reparado.
5 - Por outro lado, o Espiritismo, desde Kardec, mostrara ser doutrina essencialmente progressiva, e o querermos paralisá-lo é engessá-lo e feri-lo em um seu princípio fundamental; e, portanto, Ubaldi desenvolve e completa o fenômeno unilateral-evolutivo com o movimento completo e bilateral: Involutivo-Evolutivo, mostrando suas raízes e suas razões ao âmbito da Ciência mesma, da Filosofia, da Lógica, bem como da Psicologia e da Ética, coisas bem pouco apreciadas pela desorientada obra de Roustaing.
Assim, o pensamento de espiritistas mais ortodoxos é por demais ingênuo e acanhado por pensar que Deus cria os Espíritos Simples e Ignorantes (ESI) para progredir nas engrenagens da adversidade e da dor, alcançando, ao longe, a condição de Espíritos Puros, Conscientes e Sábios (EPC); e tudo, para tais espiritistas, já está resolvido por esse sistemazinho medíocre e injusto à luz de um Deus que é, sobretudo, construção de Ordem, de Justiça e de Amor, e que, por tão Supremos Atributos, não criaria Simples e Ignorantes (tabula rasa), e, por sinal, sem pecado algum, e os forçaria a subir tal como necessidade de se passar pela adversidade e pela dor, para alcançar a felicidade futura em Deus que, só por tal medida, já se revela desamor, injustiça e crueldade desde os primórdios de Sua criação.
E pensar que Kardec reconhecia que “o sofrimento dos animais (Espíritos Simples e Ignorantes) é constante”; mas ele próprio dizia não saber a razão de tanto sofrimento, e, Erasto, socorrendo-o, sentenciara:
“Compreendei, se o puderdes, ou esperai a hora de uma exposição mais inteligível, isto é, mais ao alcance do vosso entendimento”. (Vide: “RE” – Março – 1864 - Edicel).
O que, de certa forma, ou, de toda forma, desautoriza essa estória de que o Espírito é criado Simples e Ignorante (ESI) para evoluir, por milênios e milênios, nas duras escaladas do abismo material aos planos celestiais; o que hoje está retificado, conforme previsões de Erasto, e, com justiça, sabedoria e amor, na obra do intuitivo Pietro Ubaldi juntamente com outro sábio universal: Francisco Cândido Xavier, com André Luiz e Emmanuel, além de outros Espíritos que, por outros médiuns, se manifestaram favoravelmente à tese ubaldiana.
6 - Dito movimento: Involutivo-Evolutivo, ou, da Queda e consequente Subida evolucional, por outro lado, pode ser visto e apreciado de modo mais simples que o contido na obra de Ubaldi, seja em diversos artigos do meu blog, seja, inclusive, em meus sete (7) livros digitais, sobretudo nos que carregam os títulos de:
“Análise Crítica da CUEE”;
“O Espiritismo Completo”, e,
“A Matemática do Espiritismo Completo”.
Conquanto este último se autorize apresentar, também, seus aspectos científicos e matemáticos, mas como já o disse: de modo mais simples e bastante compreensível à inteligência mediana.
7 - Por outro lado, não se pode dizer que Roustaing – conquanto eu, particularmente, não o aprecie – não traga alguma contribuição para com a verdade. Ora, André Luiz, por exemplo, e, de certa forma o corroborando, ministra em “Mecanismos da Mediunidade” (Feb), que Jesus: “Em Jerusalém, no tempo, desaparece de chofre, desmaterializando-se ante a expectação geral, e...”, “Em cada acontecimento, sentimo-lo a governar a matéria, dissociando-lhes os agentes e reintegrando-os à vontade...”. (Opus Cit.).
Todavia, no tocante à criação e à queda espiritual, devo dizer que a obra de Roustaing, ao tratar do assunto no “Tomo – Um” de seus quatro volumes (Feb), ela peca pelo embaraço e pela confusão de ideias envolvendo situações de formação do Espírito, e depois, do Espírito já formado, da queda espiritual nos tais dos criptógamos carnudos, que, sendo sincero, parece-me algo inacreditável, desordenado e confuso, faltando-lhe, sim, boa didática bem como aquela boa lógica de uma inteligência que se define por operações intelectuais formais.
O que lhe diferencia, mais uma vez, da lógica matemática e da inteligência formal (supra-racional) do renomado professor, doutor e médium Pietro Ubaldi, que, na exposição sistemática de sua doutrina, lhe vai ministrando as coisas com ordem e fina didática seus muitos e diversificados ensinos do Complexo Fenomênico Involutivo-Evolutivo, absolutamente coerente, conciso e claro em sua exposição doutrinária enfeixada e desenvolvida nas obras: “A Grande Síntese”, “Deus e Universo”, “O Sistema” e “Queda e Salvação” – todas da Fundapu.
8 - Mas aquele texto do preclaro autor, ainda, preconiza que Pietro Ubaldi era um vaidoso, cuja vaidade superara a de Roustaing? Não, absolutamente: eu não concordo! Ubaldi era, e é, sim, um Espírito superior, das hostes do próprio Cristo. Ele desprezou a enorme riqueza herdada dos pais, trocando-a por suas inclinações franciscanas (pobreza). Quem conhece sua obra a fundo, há que ver, nela mesma, sua ordem divina, sendo, portanto, Obra Teológica, que carrega, por certo, o corolário de ser Obra Divinamente Cristocêntrica.
E Ubaldi suportara, na prática viva de seus ensinos, a mesma situação experiencial do Cristo, com seus votos de uma vida simples, honesta e paupérrima de bens materiais; e qual de nós, estaria e está disposto a tal vivência de lutas e provas em Cristo Jesus? Por outro lado, ainda, não se pode descartar a opinião de Xavier quanto a ele, pois Ubaldi, para o Chico: “era um anjo acorrentado”; um anjo decaído como todos nós o somos, com a diferença de que Ubaldi é um Espírito de escol pelos dados de sua obra, sua prática vivencial, virtuosamente cristã.
E, para Emmanuel, em sua alta expressão educacional de nós todos: “Pietro Ubaldi interpreta o pensamento das altas esferas espirituais de onde ele provém”.
9 - Mais ainda: o citado autor do texto que suscitara os presentes comentários alega que: Ubaldi não era espírita; o que retifico e informo pelos dados da vida e da obra de Pietro Ubaldi que, numa das primeiras conferências feitas em nosso país, ele dizia conhecer Kardec, pois que “O Livro dos Espíritos” o iniciara e o influenciara pelo resto da vida, e tanto é que, por consequência, Ubaldi se dizia ser: “Espírita há mais de quarenta anos” (Vide: “Grandes Mensagens: Pietro Ubaldi e o Terceiro Milênio”).
Todavia, Ubaldi fora tão perseguido por opositores brasileiros e espiritistas do nosso meio que, afinal, ele resolvera não mais se dizer espírita, e sim, e tão somente: cristão; o que por certo define tudo, ou seja: ele prosseguira sua vida como adepto espiritista sim, pois: “o verdadeiro espírita e o verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa”. (Vide: “OESE” – AK).
Este triste episódio, de perseguição a Pietro Ubaldi, é uma das mais vergonhosas páginas de nossa cultura, dita cristã; mas tal episódio deve ser esquecido, pois o sábio intuitivo das úmbrias fora reconhecido por muitos, e ainda o é, e o será para sempre, como legítimo missionário do Cristo, cujas obras, em vinte e quatro volumosos tratados, representam cerca de dez mil (10.000) páginas de luz para o desgosto dos que lhe perseguem e lhe caluniam.
E proclamava Kardec: “Fora da Caridade não há salvação”!
E proclamava o Espírito de Verdade: “Amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo”!
10 - Devo dizer, por fim, que não considero a obra de Pietro Ubaldi como geradora de uma força cismática, e sim, toda ela, como Força Integrante da Verdade em Cristo Jesus que, também Ele, como Mestre Maior da humanidade terrena, igualmente se referira à queda espiritual (Vide: “Bíblia Sagrada”), não a desmentindo, mas sim lhe outorgando em suas palavras mesmas.
Óbvio que eu poderia estender um tanto mais minha modesta réplica dos fatos, mas creio que o exposto é o bastante, não pretendendo, com ela, ferir suscetibilidades.
E conto, ainda, com a compreensão do erudito autor de uma página que, para mim, contém muitos acertos, mas também equívocos em suas alegações, mesmo por que, quando escrevemos, nos sujeitamos às mais diversas críticas, censuráveis umas e ponderadas outras, sendo a que ora lhe faço, bastante moderada, pois exercida com o amor e com a lógica dos fatos, onde eu, igualmente, pelas ideias esboçadas, coloco o meu pescoço à forca, sendo absolvido por aqueles que me amam e condenado por aqueles que me odeiam.
Portanto, em minha humildade e simplicidade cristãs, estou aberto a retificações de minhas ideias e de meus aprendizados, sobretudo daquilo onde eu possa estar equivocado, razão por que não considero tal réplica palavra definitiva e final; definitivamente, não estou engessado a nada, pois a única coisa constante no mundo é a inconstância de tudo.
Agradecido, sou o aprendiz de sempre e para sempre.
Fernando Rosemberg Patrocínio

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita