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O Espiritismo responde
Ano 5 - N° 231 - 16 de Outubro de 2011
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)



A leitora Eduarda Franz Schmidt, de Melbourne, Austrália, em carta publicada nesta mesma edição, pergunta-nos como deve proceder em face de algumas ocorrências, mencionadas em sua carta, que indicam esteja ela experimentando fenômenos de vidência e audição mediúnicas, produzidos ora por bons Espíritos, ora por Espíritos aparentemente brincalhões ou levianos.

Segundo o Espiritismo, a faculdade mediúnica está radicada no organismo e, por isso, não há como a pessoa dotada dessa faculdade simplesmente ignorá-la ou tentar sufocá-la. Ninguém é médium por mero acaso; há sempre um motivo, uma razão para isso.

Além do estudo de obras especializadas no assunto, como O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, e No Invisível, de Léon Denis, deve a pessoa, em face do fenômeno, orar e, confiando na ação da prece, procurar manter-se calma.

A propósito dos médiuns audientes, Kardec escreveu em O Livro dos Médiuns, cap. XIV, item 165:

“Estes <os médiuns audientes> ouvem a voz dos Espíritos. É, como dissemos ao falar da pneumatofonia, algumas vezes uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo; doutras vezes, é uma voz exterior, clara e distinta, qual a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, travar conversação com os Espíritos. Quando têm o hábito de se comunicar com determinados Espíritos, eles os reconhecem imediatamente pela natureza da voz. Quem não seja dotado desta faculdade pode, igualmente, comunicar com um Espírito, se tiver, a auxiliá-lo, um médium audiente, que desempenhe a função de intérprete. Esta faculdade é muito agradável, quando o médium só ouve Espíritos bons, ou unicamente aqueles por quem chama. Assim, entretanto, já não é, quando um Espírito mau se lhe agarra, fazendo-lhe ouvir a cada instante as coisas mais desagradáveis e não raro as mais inconvenientes. Cumpre-lhe, então, procurar livrar-se desses Espíritos, pelos meios que indicaremos no capítulo da Obsessão.”

Um meio de rechaçar a ação dos Espíritos inferiores é justamente elevar o padrão dos pensamentos, e a prece concorre para isso, tanto quanto a prática do bem, o trabalho útil e a confiança em Deus, nosso Pai.

Com relação ao aprimoramento das faculdades mediúnicas em geral, como a vidência e a audição, lembramos aqui duas importantes lições extraídas do livro Diretrizes de Segurança, de autoria dos médiuns Raul Teixeira e Divaldo Franco, cuja leitura também recomendamos à leitora.

Na questão n. 12 do livro citado, Divaldo Franco diz o seguinte:

É natural que o indivíduo seja médium onde quer que se encontre. A mediunidade não é uma faculdade que só funcione nas reuniões especializadas. Onde quer que se encontre o indivíduo, aí estão os seus problemas. É perfeitamente compreensível que não apenas na oficina de trabalho, mas também na rua, na vida social, ele experimente a presença dos espíritos; não somente presenças positivas, como também perniciosas, entidades infelizes, espíritos levianos, ou aqueles que se comprazem em perturbar e aturdir. Cumpre ao médium manter o equilíbrio que lhe é proposto pela educação mediúnica.

Mediante a educação mediúnica pode-se evitar a interferência desses espíritos perturbadores em nossa vida de relação normal, para que não venhamos a cair na obsessão simples, que é o primeiro passo para a subjugação – etapa terminal de um processo de três fases.

Quando estivermos em lugar não apropriado ao exercício da mediunidade ou à exteriorização do fenômeno, disciplinemo-nos, oremos, volvamos a nossa mente para ideias otimistas, agradáveis, porque mudando o nosso clichê mental, transferimo-nos de atividade espiritual.”


Com relação às etapas da educação mediúnica, sugerida por Divaldo, Raul Teixeira dá-nos, na questão n. 54 da obra referida, a seguinte orientação:

“Segundo Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, a mediunidade não deverá ser explorada antes que venha a eclodir. Dever-se-ia esperar que ela brotasse e, a partir de então, se lhe daria o devido trato. Sendo assim, embora encontremos muitos companheiros que se candidatam ao exercício da mediunidade, sem que jamais hajam sentido coisa alguma que lhes demonstre serem portadores desse grau ostensivo de mediunidade, as nossas Instituições Espíritas devem estar sempre em guarda cuidadosa, para que não inaugurem o sistema de fabricação mediúnica destituída de qualquer valor doutrinário, uma vez que há companheiros que se aproximam das Instituições Espíritas, portando tais peculiaridades mediúnicas já em processo de desabrochamento.

A Instituição orientada pela Doutrina deverá aproximá-los dos estudos doutrinários, das reuniões doutrinárias, do trabalho assistencial em favor de necessitados, daqueles labores que possam gradativamente disciplinar a criatura. Não é oportuno que ela chegue ao Centro e seja, de imediato, encaminhada à mesa de trabalhos mediúnicos, mas, sim, introduzida no campo de estudo, de conhecimento doutrinário espírita.

Se a pessoa estiver com a mediunidade atormentada será encaminhada para tratamento através de passes, explicações doutrinárias e da participação nas reuniões de estudos, para que possa, gradualmente, ir assentando essas energias revoltas, equilibrando-se até que possa chegar à atividade propriamente mediúnica. Isto porque, se aproximarmos a criatura, sem nenhum conhecimento espírita da mediunidade, aquilo não lhe sendo compreensível poderá afastá-la ou perturbá-la ainda mais. Não sabendo o que ocorre consigo mesma, a pessoa, ao invés de entregar-se ao labor, procura fugir, procura criar empecilhos de maneira consciente ou inconsciente. E é exatamente por isso que, não oferecendo a mediunidade nenhum espetáculo, sendo um fenômeno natural, exigirá que o companheiro tenha, pelo menos, as primeiras noções basilares do que a Doutrina Espírita nos fala a respeito desse tentame. Por isso, aqueles que se aproximam da mediunidade deverão encontrar, nas Instituições Espíritas, a orientação para o tratamento, para o trabalho e para o estudo, conforme Allan Kardec nos preceitua.”


 


 
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