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Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita  Inglês  Espanhol
Programa V: Aspecto Científico

Ano 3 - N° 127 – 4 de Outubro de 2009

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

Obsessão: profilaxia
e terapêutica
 
 

Apresentamos nesta edição o tema no 127 do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.

Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue.

Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido. As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo.

Questões para debate

1. Como podemos neutralizar a influência dos Espíritos de natureza inferior?

2. O passe magnético é importante no tratamento da obsessão?

3. Quando a tarefa desobsessiva se torna mais fácil?

4. A prece é um recurso importante na terapia desobsessiva?

5. Quais são os recursos espíritas que podemos utilizar no tratamento da obsessão?

Texto para leitura 

É indispensável fazer o bem e pôr toda a confiança em Deus

1. Neutralizar a influência dos Espíritos de natureza inferior equivale a prevenir a obsessão. Aliás, o vocábulo profilaxia tem exatamente esse significado, ou seja, a prevenção de doenças ou o emprego de meios que as possam evitar.

2. Para tanto é necessário, conforme ensina a questão 469 d´O Livro dos Espíritos, fazer o bem e colocar toda a nossa confiança em Deus. “Guardai-vos – acrescentou o benfeitor espiritual que respondeu referida questão – de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam os maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai, especialmente, dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo ladro fraco.”

3. A obsessão – como já vimos em estudos anteriores – decorre sempre de uma imperfeição moral que favorece a ação do obsessor, que se vale então da sintonia que a imperfeição de um propicia ao outro. Deriva daí, para o obsidiado, a necessidade de trabalhar para melhorar a si próprio, o que muitas vezes é suficiente para livrá-lo do obsessor, sem necessidade de socorro externo.

4. Evidentemente esse socorro torna-se necessário quando a obsessão progride para a subjugação ou a possessão, porque nesses casos o obsidiado perde a vontade e a capacidade de fazer uso do livre-arbítrio.

O passe magnético é sempre valioso no tratamento da obsessão

5. Nos casos graves de obsessão, ensina Kardec, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluido pernicioso do qual tem dificuldade de desembaraçar-se. Faz-se então necessária a atuação de um fluido bom, capaz de neutralizar o mau fluido, o que pode ser obtido por meio da terapêutica do passe magnético.

6. O passe magnético, observa André Luiz, como gênero de auxílio sem qualquer contra-indicação, é sempre valioso no tratamento ministrado aos enfermos de qualquer classe. Obsessor e obsidiado são enfermos da alma e por isso beneficiam-se muito com o passe. Dificilmente, porém, basta uma ação mecânica para que o mal seja debelado: será preciso atuar sobre o ser inteligente causador da obsessão, ao qual devemos falar com autoridade.

7. Essa autoridade, não a possui quem não tenha superioridade moral, que decorre do aprimoramento moral do socorrista. Quanto maior o aprimoramento moral, maior a autoridade. Mas isso ainda não é tudo: para assegurar a extinção do processo obsessivo, é indispensável que o obsessor seja, por meio de instruções habilmente ministradas, convencido a renunciar aos seus desígnios, a perdoar e a desejar o bem, arrependendo-se dos prejuízos causados à sua vítima.

8. O trabalho torna-se mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a situação, procura auxiliar com sua vontade e com suas preces a tarefa em curso. Se, porém, ele não fizer a parte que lhe cabe no processo, as dificuldades do tratamento serão muito grandes, sobretudo se ele se ilude com as qualidades do seu obsessor e se compraz no erro a que foi conduzido.

Na desobsessão, a prática do amor e da caridade é fundamental

9. Em todos os casos de obsessão, a prece é e será sempre o mais poderoso meio de que dispomos para demover o obsessor dos seus propósitos maléficos.

10. Em todos eles, também, a prática do amor e da caridade constitui outro recurso valioso, porque somente o amor, tal como nos foi ensinado e exemplificado por Jesus, conseguirá harmonizar indivíduos que se odeiam, pondo fim às ideias de vingança, às perseguições e aos sofrimentos daí decorrentes.

11. Não é difícil, portanto, perceber como os ensinamentos evangélicos nos fornecem excelente contribuição à terapêutica da obsessão, cujos passos podemos sintetizar nos itens que se seguem:

a.       Conscientização, por parte do obsidiado e de seus familiares, de que a paciência é fator essencial no tratamento e que as imperfeições morais do obsidiado constituem o maior obstáculo à sua cura

b.      Fluidoterapia (passes magnéticos, radiações e água magnetizada)

c.       Prece e vigilância permanente

d.      Laborterapia

e.      Renovação das ideias através da boa leitura, de palestras e da conversação elevada

f.        Culto evangélico no lar

g.      Doutrinação do Espírito obsessor, em grupos mediúnicos especializados, em cujas reuniões a presença do enfermo não é necessária e pode até mesmo lhe ser prejudicial. 

Respostas às questões propostas

1. Como podemos neutralizar a influência dos Espíritos de natureza inferior?

R.: Neutralizar a influência dos Espíritos de natureza inferior equivale a prevenir a obsessão. Para isso é necessário, conforme ensina a questão 469 d´O Livro dos Espíritos, fazer o bem e colocar toda a nossa confiança em Deus. “Guardai-vos – acrescentou o benfeitor espiritual que respondeu referida questão – de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam os maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai, especialmente, dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo ladro fraco.”

2. O passe magnético é importante no tratamento da obsessão?

R.: Sim. O passe magnético, como gênero de auxílio sem qualquer contra-indicação, é sempre valioso no tratamento ministrado aos enfermos de qualquer classe. Obsessor e obsidiado são enfermos da alma e por isso beneficiam-se muito com o passe.

3. Quando a tarefa desobsessiva se torna mais fácil?

R.: A tarefa torna-se mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a situação, procura auxiliar com sua vontade e com suas preces a tarefa em curso.

4. A prece é um recurso importante na terapia desobsessiva?

R.: Sim. Em todos os casos de obsessão, a prece é e será sempre o mais poderoso meio de que dispomos para demover o obsessor dos seus propósitos maléficos.

5. Quais são os recursos espíritas que podemos utilizar no tratamento da obsessão?

R.: Conscientização, por parte do obsidiado e de seus familiares, de que a paciência é fator essencial no tratamento e que as imperfeições morais do obsidiado constituem o maior obstáculo à sua cura; fluidoterapia (passes magnéticos, radiações e água magnetizada); prece e vigilância permanente; laborterapia; renovação das ideias através da boa leitura, de palestras e da conversação elevada; culto evangélico no lar; e doutrinação do Espírito obsessor, em grupos mediúnicos especializados.

 

Bibliografia:

O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, questões 459 a 469.

A Gênese, de Allan Kardec, cap. XIV, item 46. 

Obsessão/Desobsessão,de Suely Caldas Schubert, pp. 87 a 122.

Sementeira de Fraternidade, obra psicografada por Divaldo P. Franco, pp. 30 a 41.

 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita