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Correio Mediúnico
Ano 2 - N° 66 - 27 de Julho de 2008
 

Parasitose mental

 Dias da Cruz

 
Avançando em nossos ligeiros apontamentos acerca da obsessão, cremos seja de nosso interesse apreciar o vampirismo, ainda mesmo superficialmente, para figu­rá-lo como sendo inquietante fenômeno de parasitose mental.

Sabemos que a parasitogenia abarca em si todas as ocorrências fisiopatológicas, dentro das quais os orga­nismos vivos, quando negligenciados ou desnutridos, se habilitam à hospedagem e à reprodução dos helmintos e dos ácaros que escravizam homens e animais.

Não ignoramos também que o parasitismo pode ser externo ou interno.

Nas manifestações do primeiro, temos o assalto de elementos carnívoros, como por exemplo as variadas es­pécies do aracnídeo acarino sobre o campo epidérmico e, nas expressões do segundo, encontramos a infestação de elementos saprófagos, como, por exemplo, as diversas classes de platielmíntios, em que se destacam os cestói­des no equipamento intestinal.

E, para evitar as múltiplas formas de degradação orgânica, que o parasitismo impõe às suas vítimas, mobiliza o homem largamente os vermífugos, as pastas sulfuradas, as loções mercuriais, o pó de estafiságria e recursos outros, suscetíveis de atenuar-lhe os efeitos e extinguir-lhe as causas.

No vampirismo, devemos considerar igualmente os fatores externos e internos, compreendendo, porém, que, na esfera da alma, os primeiros dependem dos segundos, porquanto não há influenciação exterior deprimente para a criatura, quando a própria criatura não se deprime.

É que pelo ímã do pensamento doentio e descontro­lado, o homem provoca sobre si a contaminação fluídica de entidades em desequilíbrio, capazes de conduzi-lo à escabiose e à ulceração, à dipsomania e à loucura, à cirrose e aos tumores benignos ou malignos de variada pro­cedência, tanto quanto aos vícios que corroem a vida mo­ral, e, através do próprio pensamento desgovernado, pode fabricar para si mesmo as mais graves eclosões de alienação mental, como sejam as psicoses de angústia e ódio, vaidade e orgulho, usura e delinqüência, desânimo e ego­centrismo, impondo ao veículo orgânico processos pato­gênicos indefiníveis, que lhe favorecem a derrocada ou a morte.

Imprescindível, assim, viver em guarda contra as idéias fixas, opressivas ou aviltantes, que estabelecem, ao redor de nós, maiores ou menores perturbações, sen­tenciando-nos à vala comum da frustração.

Toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte, que se rende, desajustada, às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva.

Usemos, desse modo, na garantia de nossa higiene mento-psíquica, os antissépticos do Evangelho.

Bondade para com todos, trabalho incansável no bem, otimismo operante, dever irrepreensivelmente cum­prido, sinceridade, boa-vontade, esquecimento integral das ofensas recebidas e fraternidade simples e pura, constituem sustentáculo de nossa saúde espiritual.

—  «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei», recomendou o Divino Mestre.

—  «Caminhai como filhos da luz» — ensinou o apóstolo da gentilidade.

Procurando, pois, o Senhor e aqueles que o seguem valorosamente, pela reta conduta de cristãos leais ao Cristo, vacinemos nossas almas contra as flagelações ex­ternas ou internas da parasitose mental.  

 

 

Mensagem psicofônica transmitida pelo instrutor espiritual Dr. Francisco de Menezes Dias da Cruz, por intermédio do médium Francisco Cândido Xavier, em 28 de outubro de 1954, constante do cap. 34 do livro Instruções Psicofônicas.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita