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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 9 - N° 441 - 22 de Novembro de 2015

 
 

 

Calçados encontrados

 

Duas meninas, Bete e Clara, apesar de amigas, se desentendiam por coisas bobas.

Gostavam uma da outra, porém cada uma pensava só em si, desejava que a sua vontade fosse satisfeita e que tudo o que dizia fosse aceito.
 

Certo dia na escola a professora falou sobre a importância da colaboração entre as pessoas para se atingir um entendimento sobre alguma coisa ou para atingir-se um objetivo comum. No entanto, os alunos não entenderam direito o que a professora desejava explicar sobre a colaboração.

A mestra sorriu e considerou:

— Não se preocupem, algum dia vocês entenderão o que significa a colaboração! E aí vão

se lembrar das minhas palavras.  

O sinal tocou indicando o final das aulas e os alunos recolheram seus materiais, despedindo-se da professora e dos coleguinhas. 

Bete e Clara, especialmente, não entenderam o significado da palavra e saíram reclamando e falando sobre o assunto.

Algum tempo depois, as duas meninas estavam caminhando por um lugar abandonado e viram um grande monte de lixo, onde acharam dois pés de calçados ainda novos, mas que alguém jogara no lixo, certamente não os desejando mais.
 

Como suas famílias fossem pobres, imediatamente elas correram e pegaram os sapatos.

— Este é do meu tamanho! — gritou Clara, contente.

— E este outro me serve direitinho, e eu vou

ficar com ele! — exclamou Bete, satisfeita por ter achado um calçado tão bonito.

Elas comemoraram o achado, brincando com os sapatos. Depois, caíram em si e uma olhou para a outra de olhos arregalados:

— Só que nós teremos que procurar os outros pés! Afinal, não podemos andar com um pé só, não é? — lembrou Clara.

— Você tem razão! — disse Bete, agora menos animada — Afinal, para que serve um sapato com um pé só? Vamos procurar o outro. Quem os jogou no lixo, deve ter jogado os dois!

Então, elas puseram-se a procurar os outros pés. Reviraram o local, andaram pelas redondezas, examinaram tudo, e nada de achar os pés dos sapatos que estavam faltando.

Até que Bete, a mais generosa das duas, cansada de procurar, propôs:

— Clara, vamos tirar no palitinho e ver quem ficará com os dois calçados?    

— Vamos, Bete! Apesar de serem novos e bonitos não conseguimos achar os pares! Mas como as cores são parecidas e os modelos também, ninguém vai reparar que estamos com calçados diferentes.

Quando estavam decidindo no palitinho quem ficaria com os sapatos, Bete viu um cãozinho que andava de um lado para outro procurando algo para comer, e revirava o lixo que encontrava para se alimentar. Agora mesmo, vinha com um osso grande na boca, todo feliz!  

As meninas correram para pegar o osso da boca do cãozinho, mas o animal saiu correndo e embrenhou-se no mato. Elas foram atrás dele e, com surpresa, descobriram outro grande monte de lixo. E ali encontraram mais calçados abandonados.

Muito satisfeitas, as garotas correram e, revirando o lixo, descobriram os outros pés dos calçados que estavam faltando. Só que cada uma pegou o pé do sapato que estava com a outra.

Trocaram um olhar e resolveram:

— Vamos trocar?
 

Então, contentes, como os calçados fossem do mesmo tamanho, imediatamente entraram num acordo e trocaram os pés. Calçaram os sapatos, depois saíram dançando, felizes!

— Veja! Adorei meus sapatos novos!... Que maravilha! 

— Eu também adorei os meus, Bete! Olha como

ficaram lindos nos meus pés!  

Satisfeitas, elas se abraçaram entendendo que, não fosse a colaboração de cada uma, não teriam um lindo par de sapatos novos. 

Naquele momento Bete lembrou-se do que a professora falara sobre colaboração e disse:

— Clara, nossa professora tinha razão! Não fosse entrarmos num acordo, através da nossa colaboração, pois uma queria também auxiliar a outra, e teríamos ficado sem nossos sapatos novos!

Clara concordou com Bete e trocaram um afetuoso abraço, pois elas compreenderam que um entendimento mútuo era fundamental para que tudo desse certo.

Depois dessa experiência, Bete e Clara nunca mais esqueceram que, na vida, também elas precisariam exercitar a colaboração com as pessoas para que todos conseguissem resolver qualquer situação e passassem a se sentir mais contentes e realizados.

MEIMEI

(Recebida por Célia X. de Camargo, em 16/02/2015.)


                                                   
 


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