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O Espiritismo responde
Ano 9 - N° 435 -11 de Outubro de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 O leitor Julio Flávio Rosolen, de Piracicaba (SP), em mensagem publicada na seção de Cartas nesta mesma edição, escreveu-nos: 

Gostaria de saber o que é “indução magnética”, tão mencionada por Hermínio C. Miranda em suas obras, como funciona e quais as suas finalidades. Se possível, favor indicar bibliografia sobre o tema, que muito me interessa. 

Lembremos, inicialmente, que “indução” significa o ato ou o efeito de induzir. Induzir significa: instigar, incitar, sugerir, persuadir; causar, inspirar, incutir; inferir, concluir, deduzir; revestir, guarnecer, indutar; mover, levar, arrastar; praticar a indução.

Uma pessoa pode, de várias formas, induzir outra pessoa a trilhar esse ou aquele caminho.

No livro Diálogo com as Sombras, uma de suas obras mais importantes e conhecidas, o escritor citado pelo leitor, Hermínio C. Miranda, escreveu: 

São amplamente utilizados, nos processos obsessivos, os mé­todos da hipnose e do magnetismo, que contam, no Além, com pro­fundos conhecedores e hábeis experimentadores dessas técnicas de indução, tanto entre os Espíritos esclarecidos e despertos para as verdades maiores, como entre aqueles que ainda se debatem nas sombras de suas paixões.

Lá, como entre os encarnados, os métodos são os mesmos. Para incumbências de importância secundária, basta uma indução super­ficial, mas para os procedimentos mais elaborados, os hipnotiza­dores do espaço utilizam-se de recursos extremamente sofisticados.

“... nos atos mais complexos do Espírito — ensina André Luiz, em “Mecanismos da Mediunidade” —, para que haja sintonia nas ações que envolvam compromisso moral, é imprescindível que a onda do hipnotizador se case perfeitamente à onda do hipnoti­zado, com plena identidade de tendências ou opiniões, qual se esti­vessem jungidos, moralmente, um ao outro, nos recessos da afini­dade profunda. (Obra citada, cap. 22, Magnetizadores e Hipnotizadores.) (Grifamos.) 

Discorrendo sobre os chamados agentes de indução, André Luiz nos diz, em Mecanismos da Mediunidade, obra psicografada em parceria pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira: 

Temos plenamente evidenciada a autossugestão, encorajando essa ou aquela ligação, esse ou aquele hábito, demonstrando a necessidade de autopoliciamento em todos os interesses de nossa vida mental, porquanto, conquistada a razão, com a prerrogativa da escolha de nossos objetivos, todo o alvo de nossa atenção se converte em fator indutivo, compelindo-nos a emitir os valores do pensamento contínuo na direção em que se nos fixe a ideia, direção essa na qual encontramos os princípios combináveis com os nossos, razão por que, automaticamente, estamos ligados em espírito com todos os encarnados ou desencarnados que pensam como pensamos, tão mais estreitamente quão mais estreita a distância entre nós e eles, isto é, quanto mais intimamente estejamos comungando a atmosfera mental uns dos outros, independentemente de fatores espaciais. Uma conversação, essa ou aquela leitura, a contemplação de um quadro, a ideia voltada para certo assunto, um espetáculo artístico, uma visita efetuada ou recebida, um conselho ou uma opinião representam agentes de indução, que variam segundo a natureza que lhes é característica, com resultados tanto mais amplos quanto maior se nos faça a fixação mental ao redor deles. (Mecanismos da Mediunidade, obra psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier; cap. XII, pág. 86.) (Grifamos.) 

No livro Seara dos Médiuns, na página intitulada “Cartão de visita”, Emmanuel refere-se também ao tema, mostrando a relevância do pensamento nos fenômenos de sintonia psíquica: 

Em qualquer estudo da mediunidade, não podemos esquecer que o pensamento vige na base de todos os fenômenos de sintonia na esfera da alma.

Analisando-o, palidamente, tomemos a imagem da vela acesa, apesar de imprópria para as nossas anotações.

A vela acesa arroja de si fótons ou força luminosa. O cérebro exterioriza princípios inteligentes ou energia mental.

Na primeira, temos a chama. No segundo, identificamos a ideia.

Uma e outro possuem campos característicos de atuação, que é tanto mais vigorosa quanto mais se mostre perto do fulcro emissor.

No fundo, os agentes a que nos referimos são neutros em si.

Imaginemos, no entanto, o lume conduzido. Tanto pode revelar o caminho de um santuário, quanto a trilha de um pântano. Tanto ajuda os braços do malfeitor na execução de um crime, quanto auxilia as mãos do benfeitor no levantamento das boas obras.

Verificamos, no símile, que a energia mental, inelutavelmente ligada à consciência que a produz, obedece à vontade.

E, compreendendo-se no pensamento a primeira estação de abordagem magnética, em nossas relações uns com os outros, seja qual for a mediunidade de alguém, é na vida íntima que palpita a condução de todo o recurso psíquico.

Observa, pois, os próprios impulsos.

Desejando, sentes.

Sentindo, pensas.

Pensando, realizas. Realizando, atrais.

Atraindo, refletes.

E, refletindo, estendes a própria influência, acrescida dos fatores de indução do grupo com que te afinas.

O pensamento é, portanto, nosso cartão de visita.

Com ele, representamos ao pé dos outros, conforme nossos próprios desejos, a harmonia ou a perturbação, a saúde ou a doença, a intolerância ou o entendimento, a luz dos construtores do bem ou a sombra dos carregadores do mal. (Seara dos Médiuns, cap. 2, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.) (Grifamos.)

Outras considerações relacionadas com o tema o leitor encontrará nas seguintes obras, todas elas objeto de estudo nesta revista:  

Mecanismos da Mediunidade (André Luiz) - cap. IV:
http://www.oconsolador.com.br/ano7/350

Desobsessão (André Luiz) – cap. 12:

http://www.oconsolador.com.br/ano8/400

Mecanismos da Mediunidade (André Luiz) – cap. XVI:
http://www.oconsolador.com.br/ano8/374


Nas Fronteiras da Loucura (Manoel Philomeno de Miranda) - Análise das Obsessões, pp. 10 e 11:

http://www.oconsolador.com.br/ano6/276

  
 


 
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