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Estudando a série André Luiz
Ano 8 - N° 374 - 3 de Agosto de 2014
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Mecanismos da Mediunidade

André Luiz

(Parte 31)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Mecanismos da Mediunidade, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares 

A. Que devemos entender por hipnose natural?

Se no fenômeno hipnótico indiscriminado, em certas demonstrações públicas, presenciamos alguém senhoreando o psiquismo de diversas pessoas, por alguns minutos, vemos na experiência diária o mesmo fenômeno em nossas relações, uns com os outros. Na exibição popular, o magnetizador pratica a hipnose que se hierarquiza por muitos graus de passividade nos hipnotizados. Na vida comum, todos praticamos espontaneamente a sugestão, em que a obediência maquinal se gradua, em cada um de nós, através de vários graus de rendição à influência alheia. É a isso que André Luiz chama hipnose natural. Essa situação começa no berço. (Mecanismos da Mediunidade, cap. XVI, pág. 106.)

B. Podemos considerar o lar como o mais vigoroso centro de indução que existe na Terra?

Sim. Segundo André Luiz, o lar é o mais vigoroso centro de indução que conhecemos na Terra. À maneira de alguém que recebe esse ou aquele tipo de educação em estado de sonolência, o Espírito reencarnado, no período infantil, recolhe dos pais os mapas de inclinação e conduta que lhe nortearão a existência, em processo análogo ao da escola primária, pelo qual a criança é impelida a contemplar ou mentalizar certos quadros, para refleti-los no desenvolvimento natural da instrução. (Obra citada, cap. XVI, pp. 106 e 107.)

C. Além do lar, existem em nosso plano outros centros indutores?

Evidentemente. Em todos os planos determina a Providência do Criador seja a criatura amparada com segurança. Cada consciência que renasce no campo físico traz consigo as ligações do agrupamento espiritual a que se filia, demonstrando as afinidades profundas de que a onda mental dá notícia no fluxo revelador com que se apresenta. Mas, além do lar, a criatura receberá, ao longo da vida, a influência da escola e das oficinas de trabalho, em que a pessoa segue no encalço da vocação ou soma de experiência que já conquistou na vida. Seja qual for a linha de serviço em que se expresse, cada oficina de trabalho é novo educandário para a criatura em lide no campo humano, em que a chefia, a escalonar-se através de condutores diversos, convoca os cooperadores, nos vários círculos da subalternidade, ao esforço de melhoria e sublimação. Vemos aí, então, por intermédio da mesma ocorrência de harmonização mental, os que orientam, erguidos à condição de Espíritos protetores, e os que obedecem, transformados em instrumentos para determinadas realizações. (Obra citada, cap. XVI, pp. 107 a 109.)

Texto para leitura

97. Hipnose de palco e hipnose natural – Analisando o fenômeno mediúnico, na base do reflexo condicionado, assinalemos mais alguns aspectos de semelhante estudo, na esfera do cotidiano. No fenômeno hipnótico indiscriminado, nas demonstrações públicas, presenciamos alguém senhoreando o psiquismo de diversas pessoas, por alguns minutos; contudo, na experiência diária, vemos o mesmo fenômeno em nossas relações, uns com os outros. Na exibição popular, o magnetizador pratica a hipnose que se hierarquiza por muitos graus de passividade nos hipnotizados. Na vida comum, todos praticamos espontaneamente a sugestão, em que a obediência maquinal se gradua, em cada um de nós, através de vários graus de rendição à influência alheia. Tal situação começa no berço. (Cap. XVI, pág. 106.)

98. Centro indutor do lar – O lar é o mais vigoroso centro de indução que conhecemos na Terra. À maneira de alguém que recebe esse ou aquele tipo de educação em estado de sonolência, o Espírito reencarnado, no período infantil, recolhe dos pais os mapas de inclinação e conduta que lhe nortearão a existência, em processo análogo ao da escola primária, pelo qual a criança é impelida a contemplar ou mentalizar certos quadros, para refleti-los no desenvolvimento natural da instrução. As almas valorosas, dotadas de mais alto padrão moral, segundo as aquisições já feitas em numerosas reencarnações de trabalho e sacrifício, constituem exceções no ambiente doméstico, por se sobreporem a ele, exteriorizando a vontade mais enérgica de que se fazem mensageiras. Contudo, via de regra, a maioria esmagadora de Inteligências encarnadas retratam psicologicamente aqueles que lhes deram o veículo físico, transformando-se, por algum tempo, em instrumentos ou médiuns dos genitores, à face do ajustamento das ondas mentais que lhes são próprias, em circuitos conjugados, pelos quais permutam entre si os agentes mentais de que se nutrem. Somente depois que experiências mais fortes lhes renovam a feição interior, costumam os filhos alterar de maneira mais ampla os moldes mentais recebidos. (Cap. XVI, pp. 106 e 107.)

99. Outros centros indutores – Em todos os planos determina a Providência do Criador seja a criatura amparada com segurança. Cada consciência que renasce no campo físico traz consigo as ligações do agrupamento espiritual a que se filia, demonstrando as afinidades profundas de que a onda mental dá notícia no fluxo revelador com que se apresenta. Se os pais guardam sintonia com as forças a que se jungem fluidicamente seus filhos, a vida prossegue harmoniosa, como que sobre rodas nas quais as crenas se mostram perfeitamente engrenadas. Mas, se há divergência, passada a primeira infância, começam atritos e desencontros, à face das interferências inevitáveis, com perturbações dos circuitos em andamento. Surgem as incompatibilidades e disparidades que a genética não consegue explicar. Enredados à influência de companheiros que permanecem fora do vaso fisiológico, os filhos, nessas circunstâncias, evidenciam tendências inquietantes, sem que os genitores consigam reivindicar a autoridade de que se revestem. A escola edificante, no entanto, espera-os, nas linhas da civilização, para restaurar-lhes, desde cedo, as noções de ordem superior, diante da vida, exalçando os conceitos de elevação moral, imprescindíveis ao aprimoramento da alma. Transfiguram-se, então, os mestres comuns em orientadores dos aprendizes que, se atentos ao ensino, se fazem médiuns temporários das mentes que os instruem, através do mesmo fenômeno da harmonização das ondas mentais, porquanto o professor, ensinando, torna mais lentas as oscilações que despede, enquanto que os alunos, aprendendo, fazem mais curtas as oscilações que lhes são peculiares, verificando-se o necessário ajuste de nível para que a permuta dos agentes espirituais se faça com segurança. Os discípulos que fogem deliberadamente ao dever da atenção, relaxando os compromissos que abraçam, permanecem ausentes do benefício, ligados a circuitos outros que lhes retardam a marcha na direção da cultura, por desertarem dos exercícios que lhes favoreceriam mais dilatada iluminação íntima. Surgem também para os rebentos do lar terrestre, além da escola, as obrigações do trabalho profissional em que a personalidade segue no encalço da vocação ou soma de experiência que já conquistou na vida. Cada oficina de ação construtiva, seja qual for a linha de serviço em que se expresse, é novo educandário para a criatura em lide no campo humano, em que a chefia, a escalonar-se através de condutores diversos, convoca os cooperadores, nos vários círculos da subalternidade, ao esforço de melhoria e sublimação. Ainda aqui, vemos, por intermédio da mesma ocorrência de harmonização mental, os que orientam, erguidos à condição de Espíritos protetores, e os que obedecem, transformados em instrumentos para determinadas realizações. (Cap. XVI, pp. 107 a 109.)

Glossário

Crena – Espaço entre os dentes duma roda ou duma peça denteada. Bot. Zool. Estrutura com bordas ou margens arredondadas.

Hipnose – Psiq. Estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente, e no qual o indivíduo continua capaz de obedecer às sugestões feitas pelo hipnotizador. Fig. Modorra, sonolência, torpor.

Indução Ato ou efeito de induzir.

Induzir – Instigar, incitar, sugerir, persuadir. Causar, inspirar, incutir. Inferir, concluir, deduzir. Revestir, guarnecer, indutar. Mover, levar, arrastar. Mover, levar, arrastar. Fazer cair ou incorrer. Praticar a indução.

Reflexo condicionado   Psicol.  Resposta condicionada.





 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita