WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Editorial Inglês Espanhol    

Ano 8 - N° 388 - 9 de Novembro de 2014

 
 

 
 

Há vida depois da morte?


Embora para muitos o problema da morte não esteja devidamente esclarecido, é bom lembrar ao leitor que tal não é o pensamento dos espíritas. Afinal, a obra de Allan Kardec, o codificador da doutrina espírita, é fruto do diálogo com os chamados mortos, ou Espíritos, na terminologia espírita.

As obras dos nossos médiuns mais respeitáveis foram escritas também por Espíritos, e nesse sentido a coleção André Luiz, psicografada pelo médium Chico Xavier, é um testemunho eloquente de que há, sim, vida depois da morte, porque a morte só atinge o corpo físico e nada causa à alma que o habitava antes do seu regresso ao chamado mundo espiritual.

Quando alguém partidário da doutrina espírita afirma que o problema da morte não está esclarecido, é óbvio que se refere ao entendimento geral, alheio ao Espiritismo, um fato que todos nós, espíritas, conhecemos, tendo em vista que as religiões mais expressivas quanto ao número de adeptos não tratam em seus livros do tema morte, nem do que lhe sucede.

Os adeptos de tais religiões não dispõem também de informações acerca da origem, da natureza e do destino do Espírito humano. E, no entanto, dizem professar ideias espiritualistas!...

Se o indivíduo se diz cético com relação às questões espiritualistas, sua incerteza com relação à sobrevivência da alma será ainda maior. Não admitindo a existência da alma, como poderá admitir a existência dos Espíritos?

Em face disso, não há o que estranhar quando se diz que o problema da morte, na visão das pessoas a que nos referimos, não se encontra esclarecido.

A diferença da concepção espírita, comparativamente com o que é professado pelas outras doutrinas espiritualistas, está em que o Espiritismo, não se fundamentando em dogmas ou em teorias preconcebidas, não inventou a alma, para assim explicar os chamados fenômenos inabituais. Foram as almas dos chamados mortos que se apresentaram e isso ocorreu já na fase inicial do Moderno Espiritismo, em Hydesville, quando o Espírito de Charles Rosma se apresentou à família Fox.

Conforme lemos em História do Espiritismo, de Arthur Conan Doyle, tradução de Júlio Abreu Filho, Margareth Fox, a mãe das meninas médiuns, assim relatou o que ocorreu na noite de 31-3-1848, quando o agente invisível que causava as manifestações em sua residência se identificou: 

“Então pensei em fazer um teste que ninguém seria capaz de responder. Pedi que fossem indicadas as idades de meus filhos, sucessivamente. Instantaneamente foi dada a exata idade de cada um, fazendo uma pausa de um para o outro, a fim de os separar até o sétimo, depois do que se fez uma pausa maior e três batidas mais fortes foram dadas, correspondendo à idade do menor, que havia morrido.

Então perguntei: ‘É um ser humano que me responde tão corretamente?’ Não houve resposta. Perguntei: ‘É um Espírito? Se for, dê duas batidas’. Duas batidas foram ouvidas assim que fiz o pedido. Então eu disse: ‘Se foi um Espírito assassinado dê duas batidas’. Estas foram dadas instantaneamente, produzindo um tremor na casa. Perguntei: ‘Foi assassinado nesta casa?’ A resposta foi como a precedente. ‘A pessoa que o assassinou ainda vive?’ Resposta idêntica, por duas batidas. Pelo mesmo processo verifiquei que fora um homem que o assassinara nesta casa e os seus despojos enterrados na adega; que a sua família era constituída de esposa e cinco filhos, dois rapazes e três meninas, todos vivos ao tempo de sua morte, mas que depois a esposa morrera. Então perguntei: ‘Continuará a bater se chamar os vizinhos para que também escutem?’ A resposta afirmativa foi alta.”  

Como os espíritas sabem perfeitamente, nascia com os fenômenos ocorridos na residência da família Fox o Moderno Espiritismo, cuja parte teórica ou doutrinária seria desenvolvida nove anos mais tarde na França, novamente por meio do diálogo com o mundo espiritual, razão pela qual Kardec afirmou que o resultado do seu trabalho, a doutrina espírita, é a codificação dos ensinos dados pelos Espíritos, que são os seus verdadeiros autores.(1) 


(1)
Sobre o assunto, sugerimos a leitura do texto “As Irmãs Fox, Conan Doyle e o Espiritismo brasileiro”, de Jáder Sampaio, publicado na edição 179 desta revista. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano4/179/especial.html 



 
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita