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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 7 - N° 347 - 26 de Janeiro de 2014

 
 



Gigi, a girafinha

 

Em uma floresta, lindo filhote de girafa andava correndo pelo meio das árvores, cheirando as folhas, as flores e tudo o que encontrava. Era muito nova e tudo uma novidade para ela.

Encontrou um coelhinho e convidou:

— Olá! Eu sou Gigi. Vamos brincar?

O coelho mexeu o narizinho e abanou o rabinho, depois disse, fazendo pouco caso:

— Não dá para brincar com você, Gigi. É muito grande e desajeitada!


 

Gigi abaixou o enorme pescoço e afastou-se muito triste.

Mais adiante, encontrou uma lagoa e viu um filhote de

sapo que estava descansando. Chegou perto, apresentou-se e convidou-o para brincar.
 

O sapinho, que dormia satisfeito após comer muitos insetos, abriu os grandes olhos para ver quem estava falando, depois respondeu:

— Não se enxerga, Gigi? Como posso brincar com uma girafinha gigante? Além disso, agora estou descansando.

Novamente, Gigi afastou-se triste, caminhando de cabeça baixa, e logo encontrou um animal desconhecido. Curiosa, perguntou:

— Olá! Eu sou a girafinha Gigi! E você, quem é? Vamos brincar?

— Eu sou o ursinho Bola. Não posso brincar com você, Gigi; é muito alta.

Gigi virou-se para ir embora, desanimada por não ter encontrado um amigo para brincar. De repente, sentiu um cheiro diferente e, cheia de medo, gritou:

— Corram! Um tigre vem aí procurando comida! Corram! Corram!...

Mais que depressa, o coelhinho se enfiou na sua toca, o sapo mergulhou no lago, e o ursinho subiu numa árvore bem alta. E Gigi, com suas longas pernas, correu de volta para casa.

O enorme tigre passou em grande velocidade e foi embora.

Os bichos foram saindo de seus esconderijos e se reuniram.

Disse o ursinho:

— Se não fosse Gigi, agora seríamos comida de tigre!

Os outros balançaram a cabeça concordando, arrependidos pela maneira como a tinham tratado. Então, resolveram procurar a girafinha. Após muito andar, viram Gigi colhendo folhas de uma árvore para comer, junto de sua mãe.

Aproximaram-se e, envergonhados, agradeceram a ela por tê-los salvo do tigre. Depois, o ursinho propôs:

— Gigi, quer brincar de esconde-esconde conosco?

— Vamos! — insistiram todos.

Ela concordou, satisfeita e alegre, ao ver que não a rejeitavam mais.

— Então, eu vou procurar vocês! — resolveu o ursinho, escondendo a cara no tronco de uma árvore e contando até dez: Um, dois, três... dez. Já!

O ursinho começou a procurar e a primeira que achou foi Gigi, difícil de passar despercebida pelo seu tamanho. Ela entregou-se toda feliz.

— Agora é sua vez, Gigi. Esconda a cara e comece a contar!

Logo, Gigi saiu à procura de seus amigos. Como fosse alta, não lhe era difícil ver onde estavam, mas ela fingia que não os estava vendo.

— Onde vocês estão?!... — gritava ela, até que, depois de muito tempo, enfiando a cabeça num tufo de mato, conseguia achar um deles.

Os amigos adoraram brincar com Gigi. Ela era simpática, alegre, boa companheira, e se tornou querida por todos. 

Então, o coelho, o sapo e o ursinho entenderam que não deviam fazer juízo apressado de ninguém. Todos os animais são diferentes uns dos outros, mas cada ser tem suas qualidades, quando passamos a conhecê-lo.
 

Certo dia, Gigi chegou trazendo uma nova amiga, que apresentou ao grupo:

— Pessoal, esta é a oncinha Dina! Eu a encontrei chorando, muito triste, porque mataram sua mãe. Dina ficou sozinha no mundo e precisa de amigos!

Os  demais   trocaram   um    olhar, depois  correram a

abraçar a nova amiga.  

— Bem-vinda ao nosso grupo, Dina! — gritaram, enlaçando-a, contentes.  
 


                                                        MEIMEI 


(Recebida por Célia X. de Camargo, em Rolândia-PR, em 4/11/2013.)  

                                                    

 


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