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Ano 7 - N° 345 - 12 de Janeiro de 2014

 
 

 


Solidão, isolamento
e tecnologia


Discute-se atualmente se as novas tecnologias vêm sendo bem utilizadas e, desse modo, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade moderna.

É óbvio que ninguém discorda de sua relevância como ferramentas importantes na vida de todos nós. A televisão digital, os aparelhos celulares com suas múltiplas e interessantes funções, os vídeos e filmes de alta definição, os computadores pessoais cada vez mais velozes e potentes, os tablets, a interligação em âmbito mundial proporcionada para internet, o advento das chamadas redes sociais, os jogos eletrônicos virtuais, os sofisticados aparelhos que, por meio dos exames de imagem, facilitam os diagnósticos médicos – eis uma lista resumida do que a tecnologia de ponta nos tem oferecido, alargando os nossos horizontes no macro e no microcosmo.

É imperioso, porém, que a criatura humana, deslumbrada pelas conquistas externas, não se esqueça das conquistas sublimes do seu mundo interior.

Os benefícios que o avanço tecnológico nos oferece devem servir para facilitar a vida, e jamais para complicá-la, visto que o uso irresponsável dos recursos tecnológicos postos à nossa disposição pode trazer-nos grandes dissabores.

Ninguém certamente ignora que podem tais ferramentas servir ao bem ou ao mal, conforme as tendências e o livre-arbítrio de quem as utiliza.

A mesma rede mundial de computadores que veicula uma palestra educativa pode ser usada para divulgar a vulgaridade, a baixeza, a vilania. Em alguns lamentáveis episódios atribuídos ao terrorismo descobriu-se que os agentes que os provocaram colheram subsídios para sua ação na mesma rede de computadores que permite que esta revista chegue aos lares de milhares de pessoas aqui e no estrangeiro.

Outro fato, já mencionado por alguns articulistas desta revista, diz respeito ao isolamento das pessoas, mesmo quando vivem em um meio social repleto de gente.

Num canto, a menina com olhos fixos no seu tablet; no outro, o jovem obcecado pelos jogos eletrônicos; mais adiante, a mulher concentrada nas notas do Facebook ou no seu smartphone de última geração...

Em um texto publicado tempos atrás nesta revista, o confrade José Lucas, de Portugal, referiu-se ao assunto. “Paradoxalmente – disse ele –, nestes tempos que deveriam ser de alegria, face ao incremento da tecnologia, a sociedade sofre de grave doença mortal, a solidão, mesmo quando rodeados de uma imensidão de pessoas.”

E, finalizando seu artigo, ele escreveu: “Foi aí que me apercebi da grave doença, que se vai instalando silenciosamente, que nos afeta nos dias de hoje: a SIT (Solidão, Isolamento e Tecnologia). Se as novas tecnologias são uma bênção para a humanidade, o seu uso deve ser efetuado com parcimônia, de modo a que o rumo orientador de sociabilização apontado em O Livro dos Espíritos (...) não venha a ser posto em causa por esse flagelo que associa a tecnologia ao isolamento e à solidão do ser humano”.

Eis o link que permite ao leitor acessar o artigo:
http://www.oconsolador.com.br/ano6/258/jose_lucas.html




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita