WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 7 - N° 319 - 7 de Julho de 2013

 
 



O que Jesus faria no
meu lugar?

 

Luana, de seis anos, andava muito triste. Seu pai, Rubens, entrava em casa sempre bastante irritado e gritando com todo mundo. Não perdoava a menor falha e vivia brigando com Dora, mãe de Luana, e culpando-a pelos seus problemas.

Quando Luana, seguindo seu exemplo, brigava com o irmãozinho de três anos, Marquinho, o pai a chamava e, segurando-lhe os braços, dizia:

— Minha filha, não pode brigar com seu irmão. Ele é bem mais novo que você. Deve entender que sabe mais do que ele, já vai à escola, aprende com a professora e deve aplicar o que aprende. Entendeu?

— Mas o Marquinho quebra meus brinquedos, destrói meus livros e rabisca meus cadernos com lápis de cor! Eu explico que não pode fazer isso, mas ele não me atende!

— Luana, porém você deve ter paciência com ele. Marquinho não sabe o que está fazendo!

— Eu sei, papai — disse a menina abaixando a cabeça.
 

Alguns dias depois, o pai havia chegado muito nervoso a casa. Tivera um problema no escritório e estava bufando de raiva. Com o rosto vermelho, olhos lançando chispas, ele gritava com a esposa por ter tropeçado num tapete que ela costumava deixar na porta. Jogou a pasta sobre o sofá e gesticulava aos berros:

— Está vendo, Dora? Quase levei um tombo por sua culpa. E a janta, está pronta?
 

— Quase,   querido.   Perdi   alguns   minutos

conversando com dona Amélia, nossa vizinha que está muito precisada de ajuda, e por isso me atrasei.

— Está vendo? Enquanto eu trabalho, você gasta o tempo conversando com a vizinhança! Vá terminar a janta. Estou com fome.

A senhora saiu da sala, voltando chateada para a cozinha. Nesse momento, batem na porta. Luana vai abrir e vê um senhor bem vestido que lhe sorri e pergunta:

— Seu pai está em casa, menina?

— Sim, senhor. Ele acabou de chegar. Vou chamá-lo. Entre, por favor.

Mas o pai, ouvindo a voz, sua conhecida, já se aproximava com largo sorriso no rosto.

— Sr. Alberto, que prazer recebê-lo aqui em nossa casa! Seja bem-vindo! Sente-se!

— Agradeço-lhe, Rubens, mas infelizmente não posso. Gostaria muito de conhecer sua família, porém surgiu um problema na fábrica e preciso viajar imediatamente a serviço.

— Ah! Se puder ajudar, Sr. Alberto, eu estou a sua disposição. Se quiser, posso ir...

— Obrigado, Rubens, porém só eu posso resolver o problema. Vim procurá-lo apenas para deixar as chaves do cofre do escritório, uma vez que ninguém mais as tem. Voltarei amanhã à noite sem falta. Comunique aos outros funcionários, sim?

Depois, ele despediu-se e Rubens foi acompanhá-lo até o portão, acenando sorridente enquanto o carro se afastava. Luana, que observara tudo, estava de boca aberta. A mudança do pai fora tão rápida, que a menina não conseguia entender.

Ao ver a filha que não tirava o olhar dele, Rubens sorriu:

— O que houve, Luana?

A menina pensou um pouco e respondeu:

— Fiquei surpresa, papai, com sua mudança quando aquele senhor chegou. Ele é bem mais novo que o senhor?

— Não entendi a razão da sua pergunta, minha filha.

— Ah, é que quando eu fico brava com o Marquinho, o senhor diz que preciso ter paciência com ele, porque é menor!

O pai avermelhou de repente, envergonhado diante da filha e tentou explicar:

— Sabe Luana, é que muitas vezes o papai está nervoso e não consegue se controlar.
 

— Mas com seu patrão o senhor se controlou e tratou-o muito bem, e com gentileza, enquanto com a mamãe, que não fez nada, o senhor mostrou-se bem diferente. Sabe, papai, a minha professora de Evangelização Infantil nos ensinou que diante de qualquer situação, quando não sabemos o que fazer,

devemos nos lembrar de Jesus e pensar: O que Jesus faria se estivesse no meu lugar? Assim — ela disse —, nunca teremos problemas com ninguém.

O pai ouviu a filha e, mais envergonhado ainda ficou, ao ver que a esposa escutava a conversa recostada na porta da cozinha. Não teve outro jeito senão concordar com ela:

— Sua professora tem razão, Luana. Confesso-lhe que tenho realmente agido muito mal com minha família. O fato de chegar cansado do trabalho não justifica as crises de irritação que tenho sempre aqui em casa, especialmente com sua mãe.  
 

Ele parou de falar por alguns instantes, chamou a esposa e o filho, que o ouviam mais afastados, e, envolvendo a todos em um grande abraço, prometeu:

— A partir de hoje, vou ser um homem melhor, mais carinhoso, mais calmo e presente na vida da minha família que amo tanto. Especialmente, perguntar o que Jesus faria no meu lugar. Obrigado, filha, pela lição que você me deu hoje.

— Agradeça a Jesus, papai.    
    

MEIMEI


(Recebida por Célia X. de Camargo, em 10/06/2013.)

 


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita