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Ano 10 - N° 480 - 28 de Agosto de 2016

WAGNER IDEALI 
wagner.ideali@terra.com.br
Guarulhos, SP (Brasil)

 
 

Wagner Ideali

Espiritualidade e profissão

Muitos trabalhadores da Doutrina, bem como de outras estruturas religiosas, sempre enfrentam estes dilemas:
 

  • Quanto vou me dedicar ao trabalho espiritual e como conciliar isso com a profissão?
  • Como conciliar profissão, família, mudanças interiores, trabalho espiritual e convívio social?

Parece fácil a resposta, mas não é. Acredito que ninguém no mundo tem uma resposta objetiva e simples para essa decisão.

Existem respostas embasadas em contextos psicológicos, filosóficos e até mesmo de ordem prática, mas nosso objetivo é tentar chegar a um ponto de equilíbrio em nossa análise, mas num contexto espírita cristão.

Todos nós buscamos saúde e prosperidade. Saúde é sem dúvida uma bênção de Deus, mas quando não estamos equilibrados, seja mentalmente, psicologicamente ou espiritualmente, nós poderemos ter problemas de saúde que podem aparecer para “nos chamar a atenção de que algo não está bem”.

Sem dúvida que não é somente com a saúde física que vamos encontrar o equilíbrio em nossas vidas, até porque encontramos na vida muitas pessoas “saudáveis fisicamente” mas vazias, sem qualquer conteúdo mais profundo.

Nós somos seres que temos várias particularidades e precisamos de saúde, espiritualidade, trabalho com objetivo de realizações pessoais e, claro, relacionamentos, convívio social e também a procurada prosperidade.

A prosperidade é incompatível com a evolução espiritual?

Aprendemos dentro do mundo da religiosidade um ponto polêmico no qual a prosperidade muitas vezes é vista como algo nocivo à nossa evolução espiritual e que deveríamos nos limitar à vida sem recursos financeiros, ou seja, sempre nos foi ensinado a permanecer em uma posição simples no aspecto material, pois teríamos dificuldades em evoluir envolvidos em uma vida mais complexa e carregada de aspectos ou compromissos sociais e financeiros.

A dedicação a um trabalho espiritual, a necessidade de reforma íntima com amor e todos os sentimentos nobres, bem como o trabalho profissional com objetivo da subsistência, prosperidade e realização pessoal, precisam trabalhar em conjunto e elas se fundem numa única coisa – a evolução do nosso Espírito.

Quando falamos em prosperidade o assunto toma um rumo interessante, senão vejamos:
 

  • Prosperidade real é fruto de trabalho digno, não a riqueza obtida de forma menos digna, mas de recursos obtidos pelo trabalho correto que nos dá a satisfação do dever realizado e o prazer em realizá-lo.
  • Não se faz necessário que o ser seja espírita, espiritualista ou religioso de qualquer segmento, mas necessário se faz que seja íntegro, responsável, honesto, que tenha consciência dos que estão abaixo dele com o mesmo respeito que ele tem para com os que estão acima dele.
  • Prosperidade plena requer que dentro de nós tenhamos o conceito mais profundo de qualidade total. Mas a pergunta é: O que seria qualidade total numa visão espírita?

No tocante ao próximo, que Jesus nos recomendou? 

Nesse ponto falam mais alto as palavras de Jesus quando nos propõe: “Fazer aos outros o que gostaríamos que fosse feito para nós”.

Nesse princípio se resume todo e qualquer conceito maior sobre trabalho responsável e, portanto, sem nenhuma dúvida, a obtenção de prosperidade perene.

Os princípios espíritas nos ensinam que agindo com ética e amor na atividade profissional desenvolveremos dentro de nós algumas características importantes tais como:
 

  • Humildade para entender nossos limites e afogar o orgulho para solicitar ajuda;
  • Realizar nossas responsabilidades com amor e, assim, teremos sem dúvida uma maior eficácia e eficiência e isso com muito mais satisfação com os resultados obtidos;
  • Não sentiremos culpa se o resultado final não atingir os objetivos, ou o ponto desejado, porque estaremos com a consciência tranquila;
  • O tão falado vazio existencial vai passar longe de nós, pois temos muito mais o que pensar, analisar e realizar;
  • Da mais simples atividade à mais complexa, vamos agir, trabalhar, e sempre procurar fazer com amor, dedicação e responsabilidade.

Fala-se muito na Doutrina Espírita com relação a pedir ajuda à Espiritualidade através da prece para nossas dificuldades de saúde, emocional e sentimental. Por que não podemos pedir que os mentores maiores nos deem também ajuda profissional através da intuição? Se estamos no caminho correto, com certeza essa ajuda virá.

“Deus trabalha sempre, por que eu não irei trabalhar?“ - disse uma vez o Mestre Jesus. 

A mediunidade não é exclusividade do Espiritismo 

Emmanuel disse certa vez: “Quem tem objetivos elevados em suas atividades, jamais vai esbarrar num fracasso infeliz”. Podemos até não chegar aonde gostaríamos de chegar, mas sabemos que existe Deus, que está vendo tudo por um ponto diferente, e que às vezes não é ainda a hora, ou seria melhor ser da forma que ficou, ou outras colocações que muitas vezes fogem ao nosso entendimento. Tenhamos paciência para aceitar o que não pode ser mudado e seguir em frente sempre.

Dedicação ao trabalho profissional e dedicação ao trabalho espiritual podem ser perfeitamente realizadas em conjunto quando nos colocarmos a estudar as prioridades, verificar dentro de nós o que realmente buscamos, traçar metas maiores para nossas vidas sempre. Lembrar que Paulo de Tarso trabalhava como tecelão para sua subsistência e à noite realizava seu trabalho espiritual redentor, sendo um marco para a humanidade.

O espírita sabe que existe uma ferramenta importante na vida para nos ajudar e se chama mediunidade. Não a mediunidade ostensiva, mas a que existe em estado sutil dentro do nosso ser.

Devemos entender que a mediunidade não é exclusividade do Espiritismo ou do Centro Espírita, mas uma capacidade humana que está conosco a todo instante e podemos, pois, usá-la para nos ligar ao Mundo Maior e obter a ajuda, de forma intuitiva, para a solução de todas as dificuldades, na medida de nossos méritos e do nosso esforço pessoal.

Amor, humildade, paciência, perseverança, coragem e tantos sentimentos nobres são para o Espírito praticar em todo momento da vida, seja na vida espiritual, na vida física dentro do lar, na casa espírita, na sociedade e, por que não?, no ambiente profissional.

Vamos viver cada dia.

Cada experiência em nossa vida pode e deve somar na estrutura espiritual de cada um de nós.

Aprender sempre, amar o próximo e a nós mesmos, e, claro, trabalhar sempre em todos os sentidos da vida. Que a paz do Mestre Jesus esteja com todos nós.


Bibliografia: 

O Evangelho segundo o Espiritismo (Allan Kardec)

O Livro dos Espíritos (Allan Kardec)

O Ser Consciente (Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco)

Amanhecer de uma nova era (Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Franco)

Segurança Mediúnica (Miramez, psicografado por João Nunes Maia)

A Vida de Compaixão (Dalai Lama)


 


 
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