Year 10 - N° 468 - June 5, 2016

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Ano 10 - N° 480 - 28 de Agosto de 2016

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)

 

 
Wilson Frungilo Júnior: 

“Trabalhar pelo próximo é o que nos ensina a viver a vida, a compreendê-la e amá-la”

O presidente do IDE – Instituto de Difusão Espírita fala-nos sobre seu trabalho de divulgação espírita por meio do livro
 

Wilson Frungilo Júnior (foto), espírita desde 1974, é natural de Araras (SP), onde reside. Formado em Ciências Físicas e Biológicas, bancário aposentado, é presidente do IDE – Instituto de Difusão Espírita. Autor de vários livros, ele nos fala na presente entrevista sobre sua experiência com a difusão espírita pelo livro e seu trabalho à frente da conhe-

cida editora. 

Como se tornou espírita?  

Foi muito simples. Na verdade, isso se deu quando li, em 1974, uma das obras do Espírito André Luiz, psicografada por Francisco Cândido Xavier: E a Vida Continua..., a mim emprestada pelo espírita e colega de trabalho Francisco Sanches Lopes, a quem sou eternamente grato pelas primeiras e elucidativas explicações sobre a Doutrina Espírita. 

Como se deu seu envolvimento com o IDE? 

Foi nesse mesmo ano, após ler mais algumas obras e ter sido convidado a assistir às aulas sobre Espiritismo ministradas pelo meu grande amigo e mestre Edmundo Eugênio Archelós Blasco, hoje vice-presidente do IDE.  

Quando o IDE foi fundado? E por quem? 

O IDE foi fundado no ano de 1963 por um grupo de espíritas que desde 1958 realizava reuniões de estudo, distribuía sopa aos pobres, e possuía um albergue noturno para migrantes ou itinerantes. Nesse mesmo ano (1963) Chico Xavier sugeriu a esse grupo que lançasse um Anuário Espírita com vistas a noticiar os acontecimentos espíritas mais marcantes do ano, bem como artigos, mensagens e outras matérias relativas à Doutrina Espírita. Inclusive as denominações Anuário Espírita e Instituto de Difusão Espírita (IDE) também foram sugestões de Chico. E, com o passar do tempo, o querido médium começou a enviar material psicografado para que o IDE os editasse em forma de livros, contando hoje com mais de setenta títulos de Chico Xavier. 

O IDE mantém também atividades típicas de um centro espírita na cidade? 

Sim. Possui o Centro Espírita, que oferece auxílio material aos mais necessitados, através de alimentação, albergue noturno, tratamento médico, dentário, psicológico, farmacêutico, doação de fraldas geriátricas e infantis, curso para gestantes, com distribuição de enxovais, leite em pó para as crianças, além do atendimento fraterno, espiritual, cursos sobre a Doutrina Espírita, passes e reuniões mediúnicas. Todos esses trabalhos contam com o auxílio de mais de uma centena de voluntários e de doações materiais. 

No trabalho editorial, quais as principais dificuldades? 

Costumamos dizer que as dificuldades existem em todos os trabalhos pertinentes ao ser humano e que devemos encará-las como oportunidades de aprendizado e aprimoramento. No caso em questão, referente ao trabalho editorial, a dificuldade maior provém do fato de primarmos pela distribuição das obras de Kardec, mais notadamente O Evangelho segundo o Espiritismo e O Livro dos Espíritos (edições econômicas), através de um preço baixíssimo, a fim de que essas obras cheguem mais facilmente ao leitor sem recursos, ou sejam adquiridas para serem doadas. Na verdade, essas obras, tão baratas, dependem da venda de outros livros do IDE (romances, estudos, mensagens, cartas etc.), que as subsidiam financeiramente. E aproveitamos a oportunidade desta entrevista para falar sobre antiga campanha que lançamos há tempos e que se intitulava “Sua chance de retribuir”.

Ela assim exortava:

 

Retribua toda a felicidade que a Doutrina Espírita tem lhe proporcionado, divulgando-a por meio de O Evangelho segundo o Espiritismo. Para tanto, distribua-o a pessoas que sabe necessitadas ou, simplesmente, “esqueça-os” em locais de grande acesso, tais como: hospitais, hotéis, cinemas, ônibus, consultórios, ou onde sua intuição lhe indicar. E pode ter plena certeza de que o Plano Espiritual saberá como utilizar essa sublime ferramenta. 

Ainda há muita gente que faz esse anônimo e silencioso trabalho. 

De sua experiência espírita, qual o fato mais marcante que gostaria de compartilhar com nossos leitores? 

O que posso dizer é que o trabalho na seara espírita, mais precisamente neste em que presto minha colaboração, que é o da divulgação da doutrina, através dos livros, é marcado constantemente por acontecimentos surpreendentes e, até mesmo, deslumbrantes, no que tange ao auxílio que os Espíritos nos prestam a todo instante, sem o qual seria muito difícil levar adiante tão importante empreitada. São inspirações ou “coincidências” que chegam a nos deixar perplexos e cada vez mais confiantes nos trabalhadores do espaço. 

E na presidência do IDE, o que gostaria de destacar? 

Somente posso destacar o trabalho de todos os voluntários e funcionários da instituição, grandes amigos, que são os responsáveis pelo bom andamento do meu encargo, frente a esta casa espírita. 

Algo mais que gostaria de relatar aos leitores? 

Apenas reforçar o que todos já sabem: que o trabalho no bem do próximo é a tarefa que nos ensina verdadeiramente a viver a vida, a compreendê-la e amá-la. 

Suas palavras finais. 

Meus agradecimentos pela bondosa oportunidade de poder falar um pouco a respeito desta instituição, da qual tenho a felicidade de participar. 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita