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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 10 - N° 462 - 24 de Abril de 2016

 
 

 

As sementes

 

Carlos, garoto muito vivo e inteligente, estava sempre querendo realizar algo de bom para as pessoas. Gostava de ajudar e seu prazer era quando conseguia fazer uma ação boa.

Certo dia, ele viu um menino tentando plantar uma sementinha em pequeno copo, como a professora havia mandado.

No entanto, o menino não conseguia, e já estava muito irritado e desanimado da tarefa. Como valesse nota, Zezé estava quase chorando.

Ao vê-lo tão nervoso, Carlos aproximou-se e perguntou o que estava acontecendo, e Zezé explicou:

— É que não consigo fazer a tarefa que minha professora mandou! Ela quer que, nas férias, cada aluno plante umas sementinhas que ela nos deu e faça-as brotar. Mas eu não sei como fazer isso!...

Carlos sorriu ao ver a simplicidade da tarefa e resolveu ajudar Zezé. Então explicou:

— Zezé, você tem que pegar um pouquinho de algodão, colocar nesse copinho, molhar o algodão e envolver as sementinhas. Depois é só deixá-las quietinhas para que brotem.

— Só isso?... Mas a professora disse que devo também aumentar a plantação.

— Não tem problema. Você verá como é fácil.

Assim, Zezé fez como Carlos havia explicado e deixou as sementes ali, bem quietinhas, depois quis saber:

— E agora, Carlos, o que faço?

— Por enquanto nada, Zezé. Agora você tem que esperar as sementes brotarem; depois eu lhe explico o que fazer.
 

Após alguns dias, a primeira semente se abriu e soltou leve broto verde-claro. Zezé ficou feliz e foi levar a sua semente para o amigo Carlos ver. Então Carlos lhe explicou que deveria pegar a semente que brotara e colocar em uma caixinha com um pouco de terra, tendo o cuidado de regá-la todos os dias.

Mas Zezé não ficou muito contente. Ele achou que seria apenas deixar brotar a semente, mas Carlos lhe

explicou:  

— Sua professora quer que você faça outras mudas com as sementes que brotaram, Zezé.

Mas o garoto já estava irritado. Ele queria resolver a tarefa sem ter trabalho. Então Zezé começou a apertar as sementes, que com a força pularam para fora, machucadas. Carlos, com paciência, explicou a Zezé que ele estava estragando o trabalho que já tivera, e que os brotos eram delicados e não iriam aguentar a força dele.

— Que me importa?!... Quero mais que elas morram mesmo! Estou cansado de tratar de sementes.
 

Nesse momento, Carlos olhou para as plantinhas que estavam nascendo e viu que elas sentiram o que Zezé dissera, ficando tristes e de cabecinha baixa. Carlos, cheio de pena,  olhou para Zezé.

— Por que está me olhando assim, Carlos? Eu não fiz nada!

— Sua raiva atingiu as plantinhas, Zezé. Veja como elas ficaram!

Então, Zezé olhou e notou que as plantinhas estavam com as cabecinhas inclinadas para baixo, muito tristes e sem forças. Ao vê-las, Zezé estranhou e arregalou os olhos para Carlos, que explicou:

— Zezé, as plantas são frágeis e quando alguém as envolve com sentimentos negativos e pesados, elas ficam tristes e se sentem fracas.

— E agora, Carlos? Eu não queria magoá-las!

— Então, converse com elas e diga-lhes o que está sentindo.

Zezé aproximou-se das plantinhas e, com delicadeza, explicou:

— Peço-lhes desculpas. Não queria deixá-las tristes. Eu não sabia o mal que lhes estava fazendo. Perdoem-me. Gosto de vocês, minhas amiguinhas, e quero que fiquem bem bonitas e alegres. Nunca mais agirei assim com vocês, podem acreditar. Desculpem-me. Amigos?!...

As plantinhas levantaram as cabecinhas, alegres por ver que Zezé não queria prejudicá-las. E até a cor escura das folhas foi substituída por verdes mais claros e alegres.

Satisfeito com o resultado, Zezé prometeu a si mesmo que nunca mais agiria com violência contra ninguém, fossem plantas, animais ou pessoas. Se as plantas reagiram assim, os animais e pessoas também ficariam tristes. E ele queria viver bem com todos os seres da Natureza!...  

MEIMEI 

(Recebida por Célia X. de Camargo, em 04/01/2016.)


                                                   
 


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