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O Espiritismo responde
Ano 9 - N° 447 - 10 de Janeiro de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
 A leitora Vera Castanho, em mensagem publicada na seção de Cartas desta mesma edição, pede-nos opinião sobre o que responder aos que acusam Allan Kardec de ter veiculado em sua obra ideias racistas.

É muito simples o que pensamos acerca do assunto.

Nada mais equivocado do que associar Kardec e Espiritismo ao racismo. Só quem não conhece a doutrina espírita pode ter pensamentos assim. E mais equivocado ainda é confundir, nos livros de Allan Kardec, as opiniões pessoais emitidas pelo Codificador com a própria doutrina espírita.

Com efeito, não existe na doutrina espírita nada que nos faça supor a existência de ideias ou propostas racistas. Ao contrário. Ensina o Espiritismo que os Espíritos podem reencarnar homens ou mulheres, negros ou brancos, ricos ou pobres, árabes ou judeus, brasileiros ou argentinos, o que mostra, inequivocamente, que essas disputas regionais, nacionalistas ou de classes não passam de bobagens.

Se o Espírito – como nos revela o Espiritismo – pode reencarnar num corpo de pele negra, amarela ou branca, isso demonstra que é uma infantilidade incentivar ou tentar vislumbrar nos textos espíritas conteúdo racista.

No caso específico do livro intitulado Obras Póstumas, publicado em 1890, 21 anos depois do falecimento de Allan Kardec, todos sabemos que contém ele textos que não foram, nem poderiam ser, incorporados à doutrina espírita e devem ser devidamente contextualizados, ou seja, é necessário levar em conta o pensamento dominante na época em que foram escritos para termos deles uma melhor compreensão.

Em setembro de 2010, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação aprovou, por unanimidade, o parecer 15/2010 com orientações às políticas públicas para uma educação antirracista, no qual se fez uma referência ao livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, igualmente tachado de racista.

A reação de setores da sociedade levou a Câmara de Educação Básica a aprofundar as bases do parecer, no sentido de ressaltar a importância da contextualização crítica do autor e da obra literária, sobretudo nas novas edições de livros produzidos em outro contexto no qual pouco se falava e se reconhecia a existência do racismo e do preconceito racial. O Conselho Nacional de Educação sabiamente entendeu que, assim como é importante o contexto histórico em que se produziu a obra literária, tão ou mais importante é o contexto histórico em que se produz a leitura dessa obra.

Sobre o assunto, para melhor compreensão do que escrevemos, sugerimos à leitora e aos demais interessados que leiam os textos seguintes:

1)   "É um equívoco associar doutrina espírita e racismo" - editorial da edição 213 desta revista: http://www.oconsolador.com.br/ano5/213/editorial.html

2)   “Racismo em Kardec?” – artigo escrito por Paulo Neto: http://goo.gl/pBTsyV

 
 


 
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