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Estudo das Obras de Allan Kardec  Inglês  Espanhol

Ano 9 - N° 444 - 13 de Dezembro de 2015

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

 

Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas 

Allan Kardec 

(Parte 3)
 

Continuamos nesta edição o estudo do livro Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, obra publicada por Allan Kardec no ano de 1858. As páginas citadas no texto sugerido para leitura referem-se à edição publicada pela Casa Editora O Clarim, com base na tradução feita por Cairbar Schutel.

 Questões para debate 

A. Que é médium? Mencione três variedades de médiuns de influência fí­sica e seis variedades de médiuns de influências morais.

B. Que é perispírito, qual a sua natureza e como ele é constituído?

C. Qual o conceito inerente aos vocábulos pneumatofonia e pneumatogra­fia?

Texto para leitura

24. Escala espírita: quadro das diferentes ordens de Espíritos, indi­cando os graus que eles têm de percorrer para chegar à perfeição. Com­preende três ordens principais: os Espíritos imperfeitos, os bons Es­píritos e os puros Espíritos, subdivididos em nove classes caracteri­zadas pela progressão dos sentimentos morais e das ideias intelec­tuais. (Vocab., pág. 25.)  

25. Espírito: no sentido especial da doutrina espírita, os espíritos são seres inteligentes da criação e povoam o Universo fora do mundo corpóreo. Sua natureza íntima nos é desconhecida; eles mesmos não a podem definir, seja por ignorância, seja pela insuficiência da nossa linguagem. O Espírito não é material, no sentido vulgar da palavra; não é tampouco imaterial em sentido absoluto, porque o Espírito é alguma coisa e a imaterialidade absoluta seria o nada. Pode-se compará-lo a uma chama ou centelha, cujo brilho varia segundo o grau de sua purificação. Pode tomar todas as espécies de formas por meio do perispírito, de que está envolvido. (Vocab., págs. 25 e 26.)  

26. Espírito batedor: é o que revela sua presença batendo pancadas. Pertence às classes inferiores. (Vocab., pág. 26.)  

27. Espírito familiar: Espírito que se liga a uma pessoa ou a uma família, quer para protegê-la, se é bom, quer para prejudicá-la, se é mau. Não precisa ser evocado, pois está sempre presente e responde instantaneamente ao apelo que se lhe faz. (Vocab., pág. 26.)  

28. Encarnação: estado dos Espíritos que revestem um invólucro corporal. Diz-se: Espírito encarnado, em oposição a Espírito errante. A encarnação pode ocorrer na Terra ou em outro mundo. (Vocab., pág. 26.)  

29. Espírita: o que se refere ao Espiritismo. (Vocab., pág. 28.)  

30. Espiritismo: doutrina fundada sobre a crença na existência dos Espíritos e em sua comunicação com os homens. (Vocab., pág. 28.)  

31. Espiritista: aquele que adota a doutrina espírita. (Vocab., pág. 28.)  

32. Espiritualismo: crença na existência de uma alma espiritual, imaterial, que conserva a sua individualidade depois da morte, abstração feita da crença nos Espíritos: é o oposto do materialismo. Todo aquele que crê que tudo em nós não é matéria, é espiritualista, mas não se segue daí que admita a doutrina espírita. Todo espiritista é necessariamente espiritualista, mas pode-se ser espiritualista sem ser espiritista. O materialista não é uma nem outra coisa. (Vocab., pág. 29.) 

33. Expiação: pena que sofrem os Espíritos como punição das faltas cometidas durante a vida corporal. A expiação, sofrimento moral, ocorre no estado de erraticidade, como o sofrimento físico ocorre no estado corporal. As vicissitudes e os tormentos da vida corporal são, ao mesmo tempo, provas para o futuro e expiação do passado. (Vocab., pág. 30.)  

34. Êxtase: paroxismo da emancipação da alma durante a vida corporal, de que resulta a suspensão momentânea das faculdades perceptivas e sensitivas dos órgãos. Neste estado, a alma não se prende mais ao corpo senão por laços fracos, que ela procura partir. O êxtase é, algumas vezes, natural e espontâneo, mas pode ser provocado pela ação magnética e, neste caso, é um grau superior de sonambulismo. (Vocab., pág. 30.) 

35. Feiticeiros: dizia-se, primitivamente, dos indivíduos que se julga­vam capazes de deitar sortes a alguém e, por extensão, de todos aque­les aos quais se atribuía um poder sobrenatural. Os fenômenos estranhos que se produzem sob a influência de certos médiuns provam que o poder atribuído aos feiticeiros repousa em uma realidade, mas da qual o charlatanismo tem abusado como abusa de tudo. Se em nosso século esclarecido há ainda pessoas que atribuem esses fenômenos aos demônios, com maior razão tal se suporia nos tempos da ignorância. Disso resul­tou que os indivíduos que possuíam, mesmo sem o saber, algumas das faculdades de nossos médiuns, eram condenados ao fogo. (Vocab., pág. 31.)  

36. Fogo eterno: a ideia do fogo eterno, como um castigo, remonta à mais alta antiguidade e se origina na crença dos povos que colocavam os infernos nas entranhas da Terra, cujo fogo central lhes era revelado pelos fenômenos geológicos. (Vocab., pág. 32.)  

Respostas às questões propostas

A. Que é médium? Mencione três variedades de médiuns de influência fí­sica e seis variedades de médiuns de influências morais.  

Médium (do lat. medium, meio, intermediário) é o nome que se dá à pessoa acessível à influência dos Espíritos e aos indivíduos mais ou menos dotados da faculdade de receber e transmitir suas comunicações. Para os Espíritos, o médium é um intermediário; é um agente ou um instrumento mais ou menos cômodo, segundo a natureza ou o grau da faculdade mediúnica. Distinguem-se diversas variedades de médiuns segundo sua aptidão particular para tal ou tal modo de transmissão, ou tal ou tal gênero de comunicação. São médiuns de influência física os que têm o poder de provocar manifestações ostensivas. Exemplos: Médiuns motores, médiuns tiptológicos e médiuns de aparição. São médiuns de influências morais os que são mais especialmente aptos a receber e transmitir comunicações inteligentes. Exemplos: médiuns escreventes ou psicógrafos, médiuns pneumatógrafos, médiuns desenhadores, médiuns falantes, médiuns inspirados e médiuns de pressentimento. (Vocabulário Espírita, págs. 41 a 43.)

B. Que é perispírito, qual a sua natureza e como ele é constituído?  

Perispírito (de peri, em redor, e spiritus, espírito) é o nome que se dá ao invólucro semimaterial do Espírito depois da sua separação do corpo. O Espírito o tira do mundo em que se acha e o troca ao passar de um a outro; ele é mais ou menos sutil ou grosseiro, segundo a natureza de cada globo. O perispírito pode tomar todas as formas à vontade do Espírito; ordinariamente ele assume a imagem que este tinha em sua última existência corporal. Embora de natureza etérea, a substância do perispírito é susceptível de certas modificações que o tornam perceptível à nossa vista. É o que se dá nas aparições. Ele pode até, por sua união com o fluido de certas pessoas, tornar-se temporariamente tangível, isto é, oferecer ao toque a resistência de um corpo sólido, como se vê nas aparições estereológicas ou palpáveis. A natureza íntima do perispírito não é ainda conhecida. (Vocabulário Espírita, págs. 50 e 51.)  

C. Qual o conceito inerente aos vocábulos pneumatofonia e pneumatogra­fia?

Pneumatofonia (de pneuma e de phoné, som ou voz) designa a comunicação verbal e direta dos Espíritos sem o auxílio dos órgãos da voz. Pneumatografia (do gr. pneuma, ar, sopro, vento, espírito, e grafo, eu escrevo) designa escrita direta feita pelos Espíritos sem auxílio da mão do médium. (Vocabulário Espírita, págs. 51 e 52.) 

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita