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Estudando a série André Luiz

Ano 9 - N° 436 -18 de Outubro de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
marceloborela2@gmail.com
Londrina, PR (Brasil)  
 


Conduta Espírita

André Luiz

(Parte 17)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Conduta Espírita, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Waldo Vieira e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares     

A. É válido realizar sessões públicas para atendimento aos Espíritos sofredores?

Não. Devemos abster-nos da realização de sessões públicas com tal finalidade, uma vez que semelhante procedimento é falta de caridade para com os próprios Espíritos socorridos, que sentem, torturados, o comentário crescente e malsão em torno de seu próprio infortúnio. Ainda mesmo nas aparências do bem, o mal é sempre mal. (Conduta Espírita, cap. 24.)

B. Que cuidados é preciso tomar quanto às comunicações atribuídas a Espíritos de vultos célebres?

Devemos ponderá-las com especial atenção e somente acatá-las pelos conceitos com que se enquadrem à essência doutrinária do Espiritismo. A luz não se compadece com a sombra. (Conduta Espírita, cap. 25.)

C. André Luiz é favorável à prática da invocação nominal das entidades comunicantes?

Não. Trata-se de uma prática que, segundo ele, devemos abolir, em face dos inconvenientes e da desnecessidade de tal procedimento em nossos dias. (Conduta Espírita, cap. 25.)

Texto para leitura

212. Perante os Espíritos sofredores – Devemos abster-nos da realização de sessões públicas para assistência a desencarnados sofredores, uma vez que semelhante procedimento é falta de caridade para com os próprios Espíritos socorridos, que sentem, torturados, o comentário crescente e malsão em torno de seu próprio infortúnio. Ainda mesmo nas aparências do bem, o mal é sempre mal. (Conduta Espírita, cap. 24.)

213. Evitar, quanto possível, sessões sistematizadas de desobsessão sem a presença de dirigentes que reúnam, em si, moral evangélica e suficiente conhecimento doutrinário. Quanto mais luz, mais possibilidade de iluminação. (Conduta Espírita, cap. 24.)

214. Falar aos comunicantes perturbados e infelizes, com dignidade e carinho, entre a energia e a doçura, detendo-se exclusivamente no caso em pauta. Sabedoria no falar, ciência de ensinar. (Conduta Espírita, cap. 24.)

215. Sustar múltiplas manifestações psicofônicas ao mesmo tempo, no sentido de preservar a harmonia da sessão, atendendo a cada caso por sua vez, em ambiente de concórdia e serenidade.(1) A ordem prepara o aperfeiçoamento. (Conduta Espírita, cap. 24.)

216. Em oportunidade alguma, polemizar, condenar ou ironizar, no contacto com os irmãos infelizes da Espiritualidade. A azedia não cura o desespero. (Conduta Espírita, cap. 24.)

217. Oferecer a intimidade fraterna aos comunicantes, aplicando o carinho da palavra e o fervor da prece, na execução da enfermagem moral que lhes é necessária. A familiaridade estende os valores da confiança. (Conduta Espírita, cap. 24.)

218. Suprimir indagações no trato com as entidades infortunadas, nem sempre em dia com a própria memória, como acontece a qualquer doente grave encarnado. A enfermagem imediata dispensa interrogatório. (Conduta Espírita, cap. 24.)

219. Lembremo-nos deste conselho dado por Paulo a Timóteo: “Mas é grande ganho a piedade com contentamento.” — Paulo. (I Timóteo, 6:6.)

220. Perante os mentores espirituais – Ponderemos com especial atenção as comunicações transmitidas como sendo da autoria de algum vulto célebre, e somente acatá-las pelos conceitos com que se enquadrem à essência doutrinária do Espiritismo. A luz não se compadece com a sombra. (Conduta Espírita, cap. 25.)

221. Abolir a prática da invocação nominal dessa ou daquela entidade, em razão dos inconvenientes e da desnecessidade de tal procedimento em nossos dias, buscando identificar os benfeitores e amigos espirituais pelos objetivos que demonstrem e pelos bens que espalhem. O fruto dá notícia da árvore que o produz. (Conduta Espírita, cap. 25.)

222. Apagar a preocupação de estar em permanente intercâmbio com os Espíritos protetores, roubando-lhes tempo para consultá-los a respeito de todas as pequeninas lutas da vida, inclusive problemas que deva e possa resolver por si mesmo. O tempo é precioso para todos. (Conduta Espírita, cap. 25.)

223. Acautelar-se contra a cega rendição à vontade exclusiva desse ou daquele Espírito, e não viciar-se em ouvir constantemente os desencarnados, na senda diária, sem maior consideração para com os ensinamentos da própria Doutrina. Responsabilidade pessoal, patrimônio intransferível. (Conduta Espírita, cap. 25.)

224. Honrar o nome e a memória dos mentores que lhe tenham sido companheiros ou parentes consanguíneos na Terra, abstendo-se de endereçar-lhes petitórios desregrados ou descabidas exigências. A comunhão com os bons cria para nós o dever de imitá-los. (Conduta Espírita, cap. 25.)

225. Furtar-se de crer em privilégios e favores particulares para si, tão somente porque esse ou aquele mentor lhe haja dirigido a palavra pessoal de encorajamento e carinho. Auxílio dilatado, compromisso mais amplo. (Conduta Espírita, cap. 25.)

226. Fechando o capítulo 25, André Luiz reproduziu esta conhecida advertência feita pelo apóstolo João: “Amados, não creiais a todo Espírito, mas provai se os Espíritos são de Deus.” (I João, 4:1.) (Continua no próximo número.)


(1)
Sobre comunicações simultâneas na reunião mediúnica, recomendamos ao leitor que leia o cap. 39 do livro Desobsessão, do mesmo autor espiritual. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano9/409/estudandoaserieandreluiz.html




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita