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Estudo das Obras de Allan Kardec  Inglês  Espanhol

Ano 9 - N° 436 -18 de Outubro de 2015

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

 

O que é o Espiritismo

Allan Kardec

(Parte 14)
 

Damos continuidade ao estudo do livro O que é o Espiritismo, obra que surgiu em Paris em julho de 1859. O estudo será aqui apresentado em 19 partes. As páginas citadas no texto sugerido para leitura referem-se à 20ª edição publicada pela Federação Espírita Brasileira. As respostas às questões propostas encontram-se após o texto mencionado. 

Questões para debate

A. Que é necessário para que uma reunião espírita seja proveitosa?

B. Qual é o objetivo das manifestações espíritas?

C. Como ocorrem as comunicações espíritas inteligentes?

Texto para leitura

133. Para nos comunicarmos com os Espíritos, não há dias, horas e lugares mais propícios uns que os outros. Para evocá-los, não existem fórmulas nem palavras sacramentais ou cabalísticas. Os médiuns recebem as comunicações de forma tão simples e naturalmente como se fossem ditadas por uma pessoa viva, sem que saiam do estado normal. (Cap. II, item 49, pág. 168.) 

134. O apelo aos Espíritos faz-se em nome de Deus, com respeito e recolhimento; é a única coisa que se recomenda às pessoas sérias que desejem entrar em relação com Espíritos sérios. (Cap. II, item 49, pág. 168.) 

135. Fora do terreno do que pode ajudar o nosso progresso moral, só há incerteza nas revelações que se podem obter dos Espíritos. A primeira má consequência, para aquele que desvia sua faculdade do fim providencial, é ser mistificado por Espíritos enganadores, que pululam ao redor dos homens; a segunda é cair sob o domínio desses mesmos Espíritos; a terceira é perder, depois da vida terrestre, o fruto do conhecimento espírita. (Cap. II, item 52, pág. 169.) 

136. Os médiuns apresentam numerosíssimas variedades nas suas aptidões. Não devemos esperar deles aquilo que está fora dos limites da sua faculdade. (Cap. II, item 54, pág. 170.) 

137. As mesas falantes foram a estreia da ciência espírita; hoje, porém, que se possuem meios de comunicação tão rápidos e completos como entre os viventes, ninguém mais recorre a elas, senão acidentalmente e como experimentação. (Cap. II, item 55, pp. 170 e 171.) 

138. De todos os meios de comunicação, a escrita é, ao mesmo tempo, o mais simples, o mais rápido, o mais cômodo e o que permite mais desenvolvimento; é também a faculdade que se encontra mais frequentemente. (Cap. II, item 56, pág. 171.) 

139. O médium escreve sob a influência dos Espíritos, que se servem dele como de um instrumento; sua mão é arrastada por um movimento involuntário que, o mais das vezes, não pode dominar. Certos médiuns não têm consciência alguma do que escrevem, outros a têm mais ou menos vaga; é o que distingue os médiuns mecânicos dos médiuns intuitivos  e semimecânicos. (Cap. II, item 58, pág. 171.) 

140. O médium tem a faculdade de se poder comunicar, mas a comunicação efetiva depende da vontade dos Espíritos. Se estes não quiserem manifestar-se, o médium nada obterá. Conclui-se, então, que nenhum médium tem o poder de forçá-los a se apresentarem. (Cap. II, item 59, pág. 171.) 

141. A obscuridade necessária à produção de certos efeitos físicos presta-se, sem dúvida, à suspeita, mas nada prova contra a realidade deles. Em Química, algumas combinações não podem ser operadas à luz. Ora, todos os fenômenos espíritas resultam de uma combinação de fluidos próprios do Espírito com os do médium. Desde que esses fluidos são matéria, não admira que, em certas circunstâncias, essa combinação seja contrariada pela presença da luz. (Cap. II, item 61, pág. 172.) 

142. Não existem médiuns universais, com aptidão para produzir todos os fenômenos. É, pois, um erro acreditar que basta ser médium para receber, com igual facilidade, comunicações de qualquer Espírito. (Cap. II, item 63, pág. 173.) 

Respostas às questões propostas

A. Que é necessário para que uma reunião espírita seja proveitosa? 

Para ser proveitosa, a reunião deve, como condição primacial, ser séria e realizada com recolhimento, respeito e religiosidade. (O que é o Espiritismo, capítulo II, itens 44 a 46, pág. 166.)

B. Qual é o objetivo das manifestações espíritas? 

O objetivo das manifestações é convencer os incrédulos de que tudo para o homem não se acaba com a vida terrestre e dar aos crentes ideias mais justas sobre o futuro. Os bons Espíritos vêm instruir-nos para o nosso melhoramento e avanço, e não para revelar-nos o que não devemos saber ainda, ou o que só deve ser conseguido pelo nosso trabalho. (Obra citada, capítulo II, itens 50 e 51, páginas 168 e 169.)

C. Como ocorrem as comunicações espíritas inteligentes? 

As comunicações inteligentes realizam-se, como as outras, pela ação fluídica do Espírito sobre o médium, sendo preciso que o fluido do intermediário se identifique com o do Espírito comunicante. A facilidade das comunicações depende do grau de afinidade existente entre os dois fluidos. (Obra citada, capítulo II, item 62, pág. 172.)

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita