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O Espiritismo responde
Ano 9 - N° 433 - 27 de Setembro de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Karla N. Bertone, do Rio de Janeiro (RJ), em carta publicada nesta mesma edição, pergunta-nos: - Onde e quando se iniciaram as chamadas Semanas Espíritas?

Foi em 1939, na cidade fluminense de Três Rios, que surgiram as Semanas Espíritas. Segundo depoimento de uma testemunha ocular desse acontecimento, o confrade Antenor de Souza, a inspiração do evento veio por meio de alguns confrades, como o Assis Faria, o Cerqueira e outros, que resolveram fazer um ciclo de palestras, de domingo a domingo.

A informação foi-nos dada pessoalmente por Antenor de Souza, em resposta a uma pergunta que lhe fizemos: – Quando surgiram as Semanas Espíritas?

Respondeu-nos o citado confrade: 

– A primeira Semana Espírita foi realizada em 1939 na cidade de Três Rios (RJ). Vários oradores ali compareceram para as suas pregações; depois Três Rios parou com esse movimento. Em 1944, Leopoldo Machado sugeriu que nos reuníssemos e fizéssemos uma espécie de Liga Hanseática, que é, salvo engano, algo parecido com as Nações Unidas de hoje, em que cada um defenderia os interesses dos outros. Leopoldo lançou essa proposta juntamente com a ideia de cada cidade assumir o compromisso de realizar uma Semana Espírita por ano. Então, passaram a ser seis Semanas Espíritas: Cruzeiro (SP), Nova Iguaçu (RJ), Macaé (RJ), Juiz de Fora (MG), Três Rios (RJ) e Barra do Piraí (RJ), que não conseguiu realizá-la. Por causa disso, Barra do Piraí saiu do circuito e entrou Astolfo Dutra (MG). Havia naquela época companheiros que achavam que realizar mais do que duas Semanas Espíritas por ano era um exagero, um absurdo...

A resposta acima faz parte de uma entrevista publicada em fevereiro de 1993 pelo jornal O Imortal, reproduzida anos depois na edição n. 11 da revista O Consolador – eis o link: http://www.oconsolador.com.br/11/entrevista.html

Para quem não sabe, explicamos: Antenor de Souza, que viveu na cidade de Cruzeiro (SP), foi uma lenda viva do movimento espírita brasileiro. Não havia então em todo o país um dirigente espírita de expressão que ele não conhecesse pessoalmente. Amigo de Leopoldo Machado, a quem se ligou pelos laços afetivos logo que se viram pela primeira vez, Antenor acompanhou o surgimento das Semanas Espíritas e foi exatamente por isso que o ouvimos na sede da Fundação Espírita Abel Gomes, por ocasião da Semana Espírita realizada em Astolfo Dutra (MG) em julho de 1992. Antenor de Souza, infelizmente, já não mais se encontra entre nós, fisicamente falando.

Segundo Antenor, bem diferentes do modelo atual, as Semanas Espíritas daquela época eram muito mais fraternas. Cada atividade era precedida do hino "Alegria Cristã". Por sugestão e obra de Leopoldo Machado, peças de teatro eram encenadas e, no que constituiu realmente uma ideia original, cada cidade assumiu o compromisso de realizar uma Semana Espírita por ano. Assim é que os confrades de Cruzeiro (SP), Nova Iguaçu (RJ), Macaé (RJ), Juiz de Fora (MG), Três Rios (RJ) e mais tarde Astolfo Dutra (MG) começaram a promovê-las, embora não tivessem o apoio da chamada Casa-Máter do Espiritismo, a Federação Espírita Brasileira, cujos dirigentes eram refratários à realização de estudos nos centros espíritas e a todo movimento cultural espírita que não tivesse seu aval. Para eles, as semanas espíritas não mereciam apoio. Qual seria o motivo?

Eis o que Antenor explicou:

– Porque o deles era um Espiritismo conservador, um Espiritismo que não tinha muita fraternidade e que não realizava um trabalho que devia ser realizado, porque, se é fato e digno de nota que não se deve aceitar, a priori, tudo aquilo que aparece com o rótulo de Espiritismo, também não se pode negar tudo.

Curiosamente, foi em julho de 1992 que se iniciaram as Semanas Espíritas de Londrina, evento que, apesar de tantas dificuldades e da falta de apoio de vários centros espíritas da cidade, acabou tornando-se a principal iniciativa no campo da divulgação espírita da região a que pertence a cidade de Londrina.

 
 


 
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