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Cartas

Ano 9 - N° 430 - 6 de Setembro de 2015

Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

 
 

 
 

De: Airton Azevedo (Blumenau, SC)
Sábado, 29 de agosto de 2015 às 14:29:50
Não é bem uma pergunta, é um esclarecimento. No livro “A Caminho da Luz”, de Chico Xavier e Emmanuel, na página 164 diz o seguinte: O Imperador Focas favorece a criação do papado no ano 607. Na página 168/69 Bonifácio III cria o papado no ano de 607. São pessoas diferentes com comandos em lugares diferentes ou houve algum engano?
Um abraço.
Airton
 

Resposta do Editor: 

Não existe engano algum no livro de Emmanuel. O imperador Focas e o papa Bonifácio III estavam no poder em 607, quando da instituição do papado. Eles representavam, à época, os poderes temporal e espiritual, fato importante para a consolidação do papado.

O papa Bonifácio III teve seu pontificado de 19 de fevereiro a 12 de novembro de 607. Filho de João Cataadioce, era romano de nascimento, mas de ascendência grega.

Flávio Focas Augusto foi imperador bizantino de 602 a 610. Sucedeu ao imperador Maurício I e foi derrubado por Heráclio e seu pai, Heráclio, o Velho, depois de ter sido derrotado em um conflito.

 


De: Norberto Vicente (Andradina, SP)
Segunda-feira, 31 de agosto de 2015 às 09:46:42
O Pai Nosso, traduzido do Aramaico, é completamente diferente do que conhecemos e que não passa de uma versão católica cujo conteúdo se choca com o que a Doutrina Espírita ensina. Pergunto: por que os espíritas continuam fazendo do mesmo uma espécie de dogma quando sabemos que o valor da oração não se mede pelas palavras mas sim pelos sentimentos sinceros que expresse?
Muita Paz!
Norberto
 

Resposta do Editor

A palavra dogma não cabe, de modo algum, no fato de ter o próprio Allan Kardec sugerido a Oração Dominical como a prece de todos os dias. O motivo disso é explicado pelo Codificador do Espiritismo no cap. XXVIII d´O Evangelho segundo o Espiritismo no texto seguinte: 

Oração dominical. 2. Prefácio. Os Espíritos recomendaram que, encabeçando esta coletânea, puséssemos a Oração dominical, não somente como prece, mas também como símbolo. De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (S. Mateus, cap. VI, vv. 9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade. Com efeito, sob a mais singela forma, ela resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade. (Obra citada, cap. XXVIII, I – Preces Gerais.)

 


De: José Xavier (Brumadinho, MG)
Domingo, 30 de agosto de 2015 às 11:42:28
Assunto: Percepção espiritual.
Como "conhece" o médium, quero dizer: como pode o médium distinguir entre um pensamento que emana de sua própria mente, o pensamento que emana de alguma outra pessoa, já seja encarnada, ou livre de seu corpo físico e entidades espirituais? As ações das entidades espirituais são espontâneas e variáveis, da mesma maneira que nossas ações ou táticas o são quando queira que o desejamos, ou nos parece conveniente modificá-las?
José Xavier
 

Resposta do Editor: 

Divaldo Franco examinou a questão proposta pelo leitor no livro Diretrizes de Segurança, em que lhe foi perguntado: “De que dispõe o médium psicofônico consciente para distinguir seu pensamento do pensamento da entidade comunicante?”

Eis o que Divaldo respondeu:  

“O médium consciente dispõe do bom senso. Eis por que, antes de exercitar a mediunidade deve estudá-la; antes de entregar-se ao ministério da vivência mediúnica é-lhe lícito entender o próprio mecanismo do fenômeno mediúnico. (...)

Na mediunidade consciente ou lúcida o fenômeno é, a princípio, ‘inspirativo’.

Naturalmente os espíritos se utilizam do nível cultural do médium, o mesmo ocorrendo nas demais expressões mediúnicas: na semiconsciente e na inconsciente ou sonambúlica. O médium, no começo, terá que vencer o constrangimento da dúvida, em cujo período ele não tem maior certeza se a ocorrência parte do seu inconsciente, dos arquivos da memória anterior, ou se provém da indução de natureza extrínseca. Através do exercício, ele adquirirá um conhecimento de tal maneira equilibrado que poderá identificar quando se trata de si próprio – animismo ou de interferência espiritual – mediunismo. Através da lei dos fluidos, pelas sensações que o médium registra, durante a influência que o envolve, passa a identificar qual a entidade que dele se acerca. A partir daí, se oferece numa entrega tranquila, e o espírito que o conduz inspira-o além da sua própria capacidade dando leveza às suas ideias habituais, oferecendo-lhe a possibilidade de síntese que não lhe é comum, canalizando ideias às quais não está acostumado e que ocorrem somente naquele instante da concentração mediúnica. Só o tempo, porém, pelo exercício continuado, oferecerá a lucidez, a segurança para discernir quando se trata de informação dos seus próprios arquivos ou da interferência dos bons Espíritos.” (Diretrizes de Segurança, pergunta n. 5.) 

 


De: Cíntia Maximiano (Petrópolis, RJ)
Segunda-feira, 31 de agosto de 2015 às 17:50:15
Quero adquirir cd ou DVD do tenor Saulo Laucas.
Cíntia
 

Resposta do Editor: 

Não possuímos a informação solicitada pela leitora, motivo pelo qual, infelizmente, não podemos atendê-la.

 


De: Francisco Pereira (Campinas, SP)
Segunda-feira, 31 de agosto de 2015 às 11:15:29
Bom dia. Como poderei publicar artigos no jornal “O Imortal”?
Obrigado.
Francisco
 

Resposta do Editor: 

O leitor pode dirigir-se diretamente à Direção do jornal, utilizando o seguinte e-mail: limb@sercomtel.com.br

 


De: Ana Maria Cavalcanti Basile (Rio de Janeiro, RJ)
Sexta-feira, 28 de agosto de 2015 às 03:30:58
Assunto: Especial 392 - Humberto de Campos - 80 anos de desencarnação
O autor realmente é muito bom. Adoro seus livros porque transmitem sentimentos de amor.
Ana Maria

 


De: Waldete Neves Vrba (Estocolmo, Suécia)
Segunda-feira, 31 de agosto de 2015 às 14:36:12
Assunto: Especial 429 - O Terrorismo e a Transição Planetária
Incrível como esse artigo está de acordo com o meu ponto de vista sobre tudo o que está acontecendo no nosso Planeta.
Não vou de forma nenhuma justificar atos de maldades, mas está bem claro que espíritos de épocas remotas estão aí expurgando seus passados tenebrosos. A Lei de causa e efeito: com espada fere com espada será ferido.
Waldete

 


De: Lucia Lopes Cominatto (São Paulo, SP)
Domingo, 30 de agosto de 2015 às 18:48:27
Assunto: Especial 429 - O Terrorismo e a Transição Planetária
Excelente artigo que nos leva a refletir sobre a Justiça e a Sabedoria do Criador que, do mal retira o bem. Somos todos, ainda, doentes da alma que precisamos buscar meios de nos curar e não mais voltarmos a adoecer. Assim, diante de tanta maldade e violência que grassam pelo planeta, compreendamos o quão é importante cultivarmos o bem dentro de nós mesmos, se quisermos que este se transforme em um mundo melhor. Infelizmente, porém, o egoísmo e o interesse coletivo ainda imperam no coração humano. Parabéns ao autor!
Lucia

 


De: Antonio Lopes de Oliveira Filho (Além Paraíba, MG)
Quinta-feira, 27 de agosto de 2015 às 10:06:40
Assunto: Especial 428 - A humildade é fértil
Agradeço ao Marcelo Teixeira pelo artigo acima. Distribuiu sementes de conhecimento e sentimento. O evangelho bem entendido e vivido concorre poderosamente para nossa libertação. Abraço fraterno.
Antonio Lopes

 


De: Thiago Fernandes Soares (São Paulo, SP)
Quarta-feira, 26 de agosto de 2015 às 18:34
Assunto: Edição 133 – O Espiritismo responde
Prezado Sr.:
A matéria publicada na edição 133, contida no link  http://www.oconsolador.com.br/ano3/133/oespiritismoresponde.html, está incompleta em sua essência, pois não considerou o texto que coloco logo abaixo, extraído da Revista Espírita.
Sem dúvida nenhuma este texto é um dos mais importantes para o Espiritismo, pois dá legitimidade ao estudioso espírita a respeito da identidade do Espírito de Verdade.
O Espírito de Verdade é uma questão polêmica dentro da doutrina a ponto do Sr. escrever este artigo com várias considerações, porém não considerou o texto  para o que chamo a atenção neste momento.
Assim o espírita pode ficar tranquilo ao mencionar que o Espírito de Verdade realmente é Jesus Cristo de Nazaré, o Messias. E dizer sem medo, pois terá convicção que o Consolador prometido vem diretamente da fonte de conhecimento mais pura que a humanidade já conheceu.
O "outro Consolador" mencionado na bíblia é a doutrina Espírita, será ela que ficará conosco.
Portanto, solicito humildemente que estude os conceitos que acabei de apresentar, bem como o texto da Revista Espírita, com isso o artigo publicado deve ser corrigido para afastar as teses dos demais pensadores e pacificar o assunto, em razão da responsabilidade social que tem O Consolador como um dos veículos mais importantes de Espiritismo no Brasil e no mundo.
Muito obrigado por todo o trabalho de vocês.
Att.,
Thiago Fernandes Soares
 

Texto da Revista Espírita de 1864 citado pelo leitor:

A PROPÓSITO DA IMITAÇÃO DO EVANGELHO (Bordeaux, maio de 1864. Grupo de São João – Médium: Sr. Rul.) Acaba de aparecer um novo livro; é uma luz mais brilhante que vem clarear a vossa marcha. Há dezoito séculos, por ordem de meu Pai, vim trazer a palavra de Deus aos homens de boa vontade. Esta palavra foi esquecida pela maioria dos homens, e a incredulidade, o materialismo vieram abafar o bom grão que eu tinha depositado em vossa Terra. Hoje, por ordem do Eterno, os Espíritos bons, seus mensageiros, vêm a todos os pontos do globo fazer ouvir a trombeta retumbante. Escutai suas vozes; são destinadas a vos mostrar o caminho que conduz aos pés do Pai celestial. Sede dóceis aos seus ensinos; os tempos preditos são chegados; todas as profecias serão cumpridas.

Pelos frutos se conhece a árvore. Vede quais são os frutos do Espiritismo: casais onde a discórdia tinha substituído a harmonia voltaram à paz e à felicidade; homens que sucumbiam ao peso de suas aflições, despertados pelos acordes melodiosos das vozes de além-túmulo, compreenderam que seguiam o caminho errado e, envergonhados de suas fraquezas, arrependeram-se e pediram força ao Senhor para suportarem as suas provações. Provações e expiações, eis a condição do homem na Terra. Expiação do passado, provações para o fortalecer contra a tentação, para desenvolver o Espírito pela atividade da luta, habituá-lo a dominar a matéria e prepará-lo para as alegrias puras que o esperam no mundo dos Espíritos. Há muitas moradas na casa de meu Pai, disse-lhes eu há dezoito séculos. O Espiritismo veio tornar compreensíveis estas palavras. E vós, meus bem-amados, trabalhadores que suportais o calor do dia, que credes ter de vos lamentar da injustiça da sorte, abençoai vossos sofrimentos; agradecei a Deus, que vos dá meios de quitar as dívidas do passado. Orai, não com os lábios, mas com o coração melhorado, a fim de que possais ocupar melhor lugar na casa de meu Pai. Como sabeis, os grandes serão humilhados, mas os pequenos e os humildes serão exaltados. (O Espírito de Verdade)

Resposta do Editor

O assunto a que se refere o leitor foi tratado também na edição 232, de 23/10/2011, desta revista, na seção O Espiritismo responde. Eis o link que remete à matéria: http://www.oconsolador.com.br/ano5/232/oespiritismoresponde.html

Ressalte-se, como ali é dito, que confrades inúmeros pensam como o leitor. Um deles é Paulo Neto, cuja argumentação é realmente consistente e capaz de convencer as mentes mais exigentes.

Ocorre que esta questão não é tão simples como parece.

Jorge Rizzini, desencarnado recentemente, entendia de forma diferente. Segundo ele, o Espírito de Verdade nada tem a ver com uma plêiade, muito menos com Jesus. Ele seria, sim, um Espírito familiar de Kardec que, tendo vivido anteriormente no planeta, distinguiu-se como um ilustre filósofo na antiguidade. Tal informação consta de um dos livros escritos por Allan Kardec – “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas”, publicado em 1858.

O pensamento de Rizzini está expresso no seu livro “Kardec, Irmãs Fox e Outros”, em que o autor analisa a mensagem mencionada pelo leitor e outras de natureza semelhante firmadas pelo Espírito de Verdade. Algumas dessas mensagens seriam, indiscutivelmente, de Jesus, mas assinadas pelo Espírito de Verdade, visto que o próprio Codificador evitaria publicá-las com o nome do Mestre de Nazaré, como aliás procedeu com a mensagem n. IX, constante do capítulo XXXI – Dissertações espíritas – d´O Livro dos Médiuns.

Em Nota aposta em seguida à mensagem constante d´O Livro dos Médiuns, Kardec escreveu: 

“Esta comunicação, obtida por um dos melhores médiuns da Sociedade Espírita de Paris, foi assinada com um nome que o respeito nos não permite reproduzir, senão sob todas as reservas, tão grande seria o insigne favor da sua autenticidade e porque dele se há muitas vezes abusado demais, em comunicações evidentemente apócrifas. Esse nome é o de Jesus de Nazaré.

De modo algum duvidamos de que ele possa manifestar-se; mas, se os Espíritos verdadeiramente superiores não o fazem, senão em circunstâncias excepcionais, a razão nos inibe de acreditar que o Espírito por excelência puro responda ao chamado do primeiro que apareça. Em todo caso, haveria profanação, no se lhe atribuir uma linguagem indigna dele. Por estas considerações, é que nos temos abstido sempre de publicar o que traga esse nome. E julgamos que ninguém será circunspecto em excesso no tocante a publicações deste gênero, que apenas para o amor-próprio têm autenticidade e cujo menor inconveniente é fornecer armas aos adversários do Espiritismo.

Como já dissemos, quanto mais elevados são os Espíritos na hierarquia, com tanto mais desconfiança devem os seus nomes ser acolhidos nos ditados. Fora mister ser dotado de bem grande dose de orgulho, para poder alguém vangloriar-se de ter o privilégio das comunicações por eles dadas e considerar-se digno de com eles confabular, como com os que lhe são iguais.” (Grifamos)

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita