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O Espiritismo responde
Ano 5 - N° 232 - 23 de Outubro de 2011
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)




Uma leitora de Sydney, Austrália, pergunta-nos se Jesus é realmente o Espírito de Verdade que aparece como autor de algumas mensagens constantes do livro O Evangelho segundo o Espiritismo.

Já tratamos anteriormente desse assunto, que já provocou inúmeras discussões no meio espírita, sem que as hipóteses formuladas fossem capazes de satisfazer a todas as pessoas.

Há confrades respeitáveis em nosso meio que entendem que o nome Espírito de Verdade refere-se a uma coletividade, a uma plêiade de Espíritos, mencionando, como suportes de seu pensamento, Cairbar Schutel, Vinícius, Antônio Lima e Bezerra de Menezes.

Paulo da Silva Neto Sobrinho, um dos colaboradores desta revista, pensa de modo diferente. Para ele, o Espírito de Verdade é um pseudônimo utilizado pelo próprio mestre Jesus, e fundamenta essa afirmativa em inúmeras passagens da Revista Espírita e de outras obras respeitáveis. Ressalte-se que confrades inúmeros pensam como Paulo Neto, cuja argumentação é realmente consistente e capaz de convencer as mentes mais exigentes.

Jorge Rizzini, desencarnado recentemente, entendia de forma diferente. Segundo ele, o Espírito de Verdade nada tem a ver com uma plêiade, muito menos com Jesus. Ele seria, sim, um Espírito familiar de Kardec que, tendo vivido anteriormente no planeta, distinguiu-se como um ilustre filósofo na antiguidade.

Embora respeitemos tudo o que Paulo Neto escreve, pensamos como Jorge Rizzini.

Entendemos que, em face do assunto, vale a pena consultar a Revista Espírita de 1862, pp. 72 e 172,  bem como o livro “Kardec, Irmãs Fox e Outros”, de autoria de Jorge Rizzini, após o que não será difícil concluir que:

1o. O Espírito de Verdade não é Jesus, mas um Espírito familiar de Allan Kardec. Espírito familiar é alguém da família espiritual, é “o amigo da casa”, como foi explicado depois numa das questões d´O Livro dos Espíritos. Como partiu de um orientador espiritual essa informação, não há por que duvidar de que Kardec e esse Espírito fossem pessoas próximas.

2o. O Espírito de Verdade foi um filósofo na Antiguidade, cujo verdadeiro nome terreno ele não quis declinar, provavelmente porque sua divulgação não traria à obra em curso nenhum proveito.

3o. O Espírito de Verdade não é uma plêiade, uma falange, uma reunião de Espíritos superiores, mas uma individualidade espiritual, o que pôde ser comprovado quando Jobard e Sanson, então desencarnados, afirmaram tê-lo visto no recinto da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, fato que comprovou o que Kardec escreveria mais tarde: “A qualificação de Espírito de Verdade não pertence senão a um só, e pode ser considerada como um nome próprio. Está especificada no Evangelho”. (Revista Espírita de 1866, pág. 221.)

4o. Kardec jamais entendeu ou deu a entender que esse Espírito fosse o próprio Jesus. Para os que duvidam do que dizemos convidamos a que leiam o comentário que Kardec fez a propósito de uma comunicação atribuída a Jesus inserta no item IX do cap. XXXI d´O Livro dos Médiuns.

Dois anos depois de seu primeiro contato direto com esse Espírito, Kardec anotou em uma de suas obras: “Tendo eu interrogado esse Espírito, ele se deu a conhecer sob um nome alegórico (eu soube, depois, por outros Espíritos, que fora ele um ilustre filósofo da Antiguidade)”. (Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas, Edicel, pp. 227 e 228.)



 


 
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