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Ano 8 - N° 387 - 2 de Novembro de 2014

 
 

 
 

Legalização da maconha:
uma tolice


Voltou à pauta dos debates no Brasil a questão da legalização da maconha. O assunto chegou ao Senado Federal por meio do Programa e-Cidadania e encontra-se em discussão na Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH).

Uma das propostas ali apresentadas pretende que a maconha seja regularizada, tal como se dá com as bebidas alcoólicas e os cigarros. A lei – estabelece a proposta – deverá permitir o cultivo caseiro, o registro de clubes de autocultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e regularizar seu uso medicinal.

Qual é o objetivo de semelhante proposta? A quem ela beneficia?

Segundo seus defensores, a principal razão para a legalização da maconha seria o combate ao tráfico de drogas, que teria como consequência a diminuição da criminalidade.

A tese é superficial e ingênua, visto que o tráfico de drogas não se limita à maconha e, portanto, não cessará com sua exclusão do mundo da ilegalidade. Restariam ainda para os que se enriquecem com o tráfico outras substâncias proibidas e de grande apelo em nosso país, como a cocaína e o crack.

A Comissão de Direitos Humanos do Senado não pode, em semelhante discussão, deixar de ouvir os especialistas da área da saúde. Psiquiatras, psicólogos, enfermeiros e demais terapeutas que atuam no tratamento da dependência química têm, certamente, muito a dizer sobre os perigos da legalização pretendida.

Para o psiquiatra Valentim Gentil Filho, em artigo publicado na revista National Geographic, edição de setembro de 2014, "não há como justificar a legalização do uso de drogas como a maconha, haxixe, skunk e THC puro, nem mesmo para fins medicinais”. “Elas têm componentes tóxicos altamente perigosos e colocam em risco a saúde da população”, declarou o médico.

O uso frequente da maconha provoca alterações físicas e mentais, além de gerar prejuízos cognitivos, volitivos, intelectuais, de personalidade e para a saúde geral, especialmente em adolescentes, já que o desenvolvimento do cérebro humano termina por volta dos 21 anos.

No dia 25 de junho de 2011, reunidos em Belo Horizonte (MG), por ocasião do VIII Congresso da Associação Médico-Espírita do Brasil, os médicos espíritas posicionaram-se contra a descriminalização do uso da maconha e contra a sua legalização e comercialização com finalidade não terapêutica, fundamentando-se em razões científicas, como foi relatado por esta revista no editorial da edição 218. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano5/218/editorial.html

No ano seguinte, uma reportagem publicada pela revista VEJA em sua edição de 31 de outubro de 2012, embasada em números impressionantes e depoimentos de cientistas e especialistas na matéria, confirmou o entendimento dos médicos espíritas e pulverizou o conhecido e antigo argumento dos defensores do uso da maconha, segundo o qual a droga seria menos prejudicial do que o tabaco. O editorial da edição 287 desta revista transcreveu e comentou os dados publicados por VEJA. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano6/287/editorial.html

Lamentamos, portanto, que o assunto tenha chegado à discussão no Senado da República, ao mesmo tempo em que esperamos que não prospere, pelo bem da família brasileira e especialmente de nossa juventude. 



 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita