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Ano 6 - N° 287 - 18 de Novembro de 2012

 
 

 

A maconha não é inofensiva, como sempre se apregoou
 

Em julho do ano passado focalizamos no editorial da edição 218 desta revista o tema descriminalização do consumo da maconha no Brasil, ocasião em que publicamos a Carta de princípios firmada em Belo Horizonte pelos médicos espíritas que ali participaram do VIII Congresso da Associação Médico-Espírita do Brasil, conhecido também pela sigla Mednesp 2011. Eis o link que permite ao leitor acessar o mencionado editorial - http://www.oconsolador.com.br/ano5/218/editorial.html

Trinta anos atrás, no livro Nas Fronteiras da Loucura, psicografado por Divaldo Franco e publicado em 1982, seu autor, Manoel Philomeno de Miranda, deu-nos a conhecer como os mentores espirituais avaliam o efeito da maconha e outras drogas.

Conforme relatado no cap. 11 do livro citado, D. Ruth – a avó desencarnada do jovem Fábio – não entendia por que, havendo tentado comunicar-se psiquicamente com o rapaz, sua tentativa fora infrutífera. Dr. Bezerra de Menezes explicou-lhe por que isso se deu.

Vejamos, porém, primeiramente, o que o conhecido médico disse a respeito do assunto: "As drogas liberam componentes tóxicos que impregnam as delicadas engrenagens do perispírito, atingindo-o por largo tempo. Muitas vezes, esse modelador de formas imprime nas futuras organizações biológicas lesões e mutilações que são o resultado dos tóxicos de que se encharcou em existência pregressa".

Na sequência, Dr. Bezerra explicou que a dependência gerada pelas drogas desarticula o discernimento e interrompe os comandos do centro da vontade, tornando seus usuários verdadeiros farrapos humanos, que abdicam de tudo por uma dose, até à consumpção total, que prossegue, no entanto, depois da morte. "Além de facilitar obsessões cruéis – acrescentou o Mentor –, atingem os mecanismos da memória, bloqueando os seus arquivos e se imiscuem nas sinapses cerebrais, respondendo por danos irreparáveis. A seu turno, o Espírito regista as suas emanações, através da organização perispiritual, dementando-se sob a sua ação corrosiva."

Fábio, o neto da irmã Ruth, depois de passar pela experiência do uso da maconha, experimentava então anfetaminas perigosas, o que lhe produziu, inicialmente, estímulo e, logo depois, entorpecimento. "Eis por que não sintonizou com a interferência psíquica da irmã Ruth."

Lembramo-nos da lição ora relatada ao lermos a reportagem assinada por Adriana Dias Lopes sobre o tema maconha, destaque da edição de 31 de outubro deste ano da revista VEJA, que dedicou ao assunto as págs. 92 a 100, sob o título “Maconha faz mal, sim”.

A reportagem, embasada em números impressionantes e depoimentos de cientistas e especialistas na matéria, pulverizou o conhecido e antigo argumento dos defensores do uso da maconha, segundo o qual a droga seria menos prejudicial do que o tabaco.

A maconha – informa a aludida reportagem – interfere nas sinapses, levando ao comprometimento das funções cerebrais, tal como Dr. Bezerra de Menezes dissera 30 anos atrás.

Conforme a reportagem publicada por VEJA, encontram-se cientificamente comprovados, no tocante ao consumo da maconha, os seguintes efeitos:

– seus usuários têm duas vezes mais risco de sofrer de depressão;

– eles têm também duas vezes mais risco de desenvolver distúrbio bipolar;

– é neles 3,5 vezes maior a incidência de esquizofrenia;

– o risco de transtornos de ansiedade é cinco vezes maior;

– 60% dos usuários têm dificuldades com a memória recente;

– 40% têm dificuldades de ler um texto longo;

– 40% não conseguem planejar atividades de maneira eficiente e rápida;

– têm eles oito pontos a menos nos testes de QI;

– 35% ocupam cargos abaixo de sua capacidade.

As conclusões da reportagem têm para nós, espíritas, um duplo significado.

Primeiro, porque confirmam que em muitos casos, como este especificamente, os benfeitores espirituais têm-se antecipado às revelações científicas, o que demonstra a seriedade das obras mediúnicas psicografadas por médiuns idôneos.

Segundo, porque comprovam a exatidão do entendimento adotado pelos médicos espíritas na Carta de princípios firmada no dia 25 de junho de 2011 na capital mineira.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita