De: Magda Silva (Goiânia, GO)
Sábado, 25 de outubro de 2014 às 12:33:58
Qual o mérito da existência para seres que, como os idiotas e os cretinos, não podendo fazer o bem nem o mal, não podem progredir (pergunta 373 d´O Livro dos Espíritos)?
Magda 

Resposta do Editor:  

A resposta à carta acima está na questão 373 d´O Livro dos Espíritos, mencionada pela leitora. Ei-la: 

373. Qual será o mérito da existência de seres que, como os cretinos e os idiotas, não podendo fazer o bem nem o mal, se acham incapacitados de progredir?

“É uma expiação decorrente do abuso que fizeram de certas faculdades. É um estacionamento temporário.”

373-a - Pode assim o corpo de um idiota conter um Espírito que tenha animado um homem de gênio em precedente existência? “Certo. O gênio se toma por vezes um flagelo, quando dele abusa o homem.”  

Para entendermos a necessidade da expiação, citada na questão acima, sugerimos à leitora que leia o cap. VII – 1ª Parte – do livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, no qual o Codificador apresenta-nos o Código Penal da Vida Futura, que comentamos na carta seguinte.

De: Luís Pereira Leite (Cachoeirinha, RS)
Sábado, 25 de outubro de 2014 às 09:18
Assunto: Edição 378 – Editorial
Em socorro à perplexidade de quase toda gente, mesmo que espírita, o editorial foca a morte coletiva do desastre aéreo ocorrido em Santos,  que vitimou todos os ocupantes da aeronave, onde também se encontrava o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, citando na literatura espírita, mensagem de Emmanuel, psicografada por Francisco Cândido Xavier, em 1940.
Todavia, no segundo exemplo literário, é citado o capítulo 18 do livro Ação e Reação, do mesmo médium e de autoria de André Luiz: o relato do caso Ascânio e Lucas, que, mesmo tendo vivido decênios, "nos prélios da fraternidade santificante, suspirando pelo ingresso nas esferas mais elevadas", foram impedidos desse desejado ingresso, por crimes cometidos séculos atrás, diante do que escolheram passar por prova similar à que impuseram no pretérito, em nova encarnação, trabalhando no campo da aeronáutica e perecendo em acidente aviatório.
Mas, não teria o médium se embaraçado no que disse, ou no sentido do que disse André Luiz? Eis que Jesus advertiu que se pagaria até a última moeda, mas também aconselhou o perdão, para que o perdoador pudesse também ser perdoado, e deu provas disso, sendo uma delas a promessa ao bom ladrão que naquele dia (da crucificação) estaria com Ele no paraíso.
Pregou o amor no sentido amplo, foi caridoso, e tudo mais de bom que sabemos ter Ele dito e feito, o que aparentemente não foi levado em conta, se assim posso dizer, na história evolutiva de Ascânio e Lucas.
Diante do meu real embaraço, rogo à equipe dessa nossa tão querida revista ponderações pertinentes, pelo que desde já agradeço.
Luís Pereira Leite

Resposta do Editor:

O perdão das faltas que cometemos não significa sua anulação, mas, sim, oportunidade para que expiemos e reparemos o mal cometido, colocando-nos de novo no rumo correto da caminhada evolutiva.

A informação de André Luiz, no caso Lucas e Ascânio, está perfeitamente de acordo com os ensinamentos espíritas, como o leitor pode conferir lendo o cap. VII – 1ª Parte – do livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, no qual o Codificador apresenta-nos o Código Penal da Vida Futura, do qual reproduzimos os itens seguintes:

9º - Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga; se não o for em uma existência, sê-lo-á na seguinte ou seguintes, porque todas as existências são solidárias entre si. Aquele que se quita numa existência não terá necessidade de pagar segunda vez.

11º - A expiação varia segundo a natureza e gravidade da falta, podendo, portanto, a mesma falta determinar expiações diversas, conforme as circunstâncias, atenuantes ou agravantes, em que for cometida.

16º - O arrependimento, conquanto seja o primeiro passo para a regeneração, não basta por si só; são precisas a expiação e a reparação. Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas consequências. O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. Do contrário, o perdão seria uma graça, não uma anulação. (O Céu e o Inferno, cap. VII – 1ª Parte.)

De: Manoel Goulart (Serra, ES)
Terça-feira, 21 de outubro de 2014 às 22:09:05
Obrigado pelo seu trabalho. Participo de um centro como trabalhador e tive revelações sobre pessoas mas fico com receio de passar as revelações pois pode ser de um espírito enganador. Como agir neste caso?
Desde já agradeço.
Manoel 

Resposta do Editor: 

Em caso de dúvida quanto à qualidade do Espírito comunicante, o melhor é manter silêncio. Allan Kardec explica no cap. XXIV, item 262 e seguintes, d´O Livro dos Médiuns, como podemos distinguir os bons dos maus Espíritos, um assunto que os médiuns não poderiam ignorar.

De: Edaci Giacomin Gonçalves (Porto Alegre, RS)
Segunda-feira, 27 de outubro de 2014 às 11:22
Na hora da sessão mediúnica, no momento do atendimento à distância com o nome da pessoa que está hospitalizada por problemas mentais ou por ser usuária de drogas, é certo pedir ao mentor espiritual daquele que está sendo atendido, para acompanhar o corpo espiritual do paciente até o hospital espiritual, na sala de atendimento onde estamos juntamente com a equipe espiritual que acompanha o trabalho de socorro? ou só devemos mencionar o nome daquele que está sendo atendido? Onde encontro material para estudo?Na sala do passe, no momento da aplicação, qual o ambiente ideal? O silêncio ou alguém fazendo uma oração em voz alta?
Sempre grata.
Abraço.
Edaci 

Resposta do Editor: 

A resposta às perguntas contidas na carta acima é o tema da seção O Espiritismo responde desta mesma edição. Eis o link:
http://www.oconsolador.com.br/ano8/387/oespiritismoresponde.html

De: Elcio G. (Goiânia, GO)
Terça-feira, 21 de outubro de 2014 às 17:05:57
Prezados irmãos, boa tarde.
Vocês poderiam me informar em que livro está narrada a celebração dos 50 anos de desencarne de Bezerra de Menezes, onde havia a presença de Chico Xavier e outros tantos e onde, também, Bezerra recebe de Maria de Nazareth a permissão para ficar mais um tempo na Terra?
Obrigado pela atenção.
Elcio 

Resposta do Editor: 

Atribui-se esse relato a Ramiro Gama em seu livro “Lindos Casos de Bezerra de Menezes”. Por não termos à mão a obra citada, não podemos confirmar se, de fato, Ramiro Gama o mencionou nesse livro.

De: Maciel Gomes (Mogi Guaçu, SP)
Terça-feira, 21 de outubro de 2014 às 20:43:25
Gostaria de saber se na literatura espírita existe algum livro que trate do assunto psicopatas sob a ótica espírita. Se estiverem algum comentário ou indicar algum livro, ficaria grato.
Maciel 

Resposta do Editor: 

Um livro sobre o tema é Mentes Perigosas - O psicopata mora ao lado, escrito pela Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva.

Sobre o assunto, sugerimos ao leitor os textos abaixo, todos eles publicados nesta revista:

entrevista com Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva:
http://www.oconsolador.com.br/ano5/224/entrevista.html

edição 105 - artigo de Ricardo Baesso de Oliveira:
http://www.oconsolador.com.br/ano3/105/ricardo_baesso.html

edição 197 - O Espiritismo responde:
http://www.oconsolador.com.br/ano4/197/oespiritismoresponde.html

De: Inês Betancourt (Braga, Portugal)
Terça-feira, 21 de outubro de 2014 às 11:06:38
Assunto: O Espiritismo Responde
Bom dia, amigo. Estou-lhe muito agradecida, pela sua resposta; foi de grande ajuda e muito esclarecedora. Gostei.
Desejo-lhe continuação de uma boa semana e muita paz.
Inês

De: Zilda B. (Magé, RJ)
Quinta-feira, 23 de outubro de 2014 às 17:10:21
Gostaria de adquirir o livro Aprendendo a Viver, de Marcus De Mario. Que site posso estar acessando para adquiri-lo?
Zilda 

Resposta do Editor:

Os livros de autoria de Marcus De Mario podem ser adquiridos por intermédio do site Alma do Livro. Eis o link: http://www.almadolivro.com/

De: Marli Moreira Sebastião (São Paulo, SP)
Terça-feira, 21 de outubro de 2014 às 18:57:23
Assunto: Especial 385 - O fenômeno espírita através dos tempos
Muito bom conteúdo, aprendi muito.
Muito obrigado por estas informações.
Marli

De: Celso Vieira (Curitiba, PR)
Quinta-feira, 23 de outubro de 2014 às 18:14:33
Assunto: Especial 383 - Implacável plano multidisciplinar de sabotagem ao Espiritismo
É importante esta narrativa, para compreendermos que as dificuldades a nós impostas são recursos destinados a mover nossa fé e melhorar o trabalho em nosso desenvolvimento.
Celso

De: José Sergio de Sousa (Belém, PA)
Sábado, 25 de outubro de 2014 às 04:16:43
Gostaria de saber que, quando nasce uma pessoa, qual o espírito que vem com ela? não é o dela mesma? pode ser de um parente próximo? Se o espírito sempre precisa reencarnar para evoluir, então os números de espíritos são contáveis ou nasce outro espírito novo em um corpo novo? Poderiam me explicar?
Muito obrigado pela atenção.
Sds.
Sergio  

Resposta do Editor: 

Quando nasce uma criança, já está ligado ao seu corpo físico um Espírito. Corpo físico, Espírito e perispírito (ou corpo espiritual) formam a pessoa que está vindo ao mundo, para uma nova experiência reencarnatória.

Quando o corpo físico morre, o Espírito se desliga e volta ao mundo espiritual revestido apenas do perispírito (ou corpo espiritual).

Esse Espírito deverá reencarnar inúmeras vezes, pelo mesmo processo, até que atinja a perfeição, no tocante à moral e à inteligência. Quando isso se dá, temos então os chamados Espíritos Puros, ou anjos, segundo a concepção católica, apostólica, romana. Os anjos não são, pois, seres privilegiados, que já nasceram assim; mas pessoas como nós que, mediante o próprio esforço, chegaram à meta a que todos nós também estamos destinados.

De: Adail Sebastião Rodrigues Jr. (Belo Horizonte, MG)
Segunda-feira, 27 de outubro de 2014 às 11:02:20
Prezado(a), muito paz!
Gostaria de saber se a Revista O Consolador aceita para publicação textos mediúnicos avulsos.
Desde já, agradeço.
Abraço fraterno.
Adail 

Resposta do Editor: 

A revista já publicou mensagens mediúnicas recebidas por médiuns desconhecidos. O que importa no caso é a qualidade do texto e sua concordância com o Evangelho e a obra kardequiana.