WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Editorial Inglês Espanhol    

Ano 7 - N° 354 - 16 de Março de 2014

 
 

 


O céu se ganha pela caridade
e pela brandura


A afabilidade e a doçura são formas com que se manifesta a benevolência entre as criaturas humanas, assim o disse Lázaro (Espírito) em uma mensagem transmitida no ano de 1861 em Paris e inserida por Allan Kardec no cap. IX de seu livro O Evangelho segundo o Espiritismo.

Ora, a virtude a que chamamos benevolência é expressamente mencionada pelos instrutores espirituais que participaram da obra de codificação da doutrina espírita, quando por eles foi dito qual o sentido da palavra caridade segundo o entendimento de Jesus. A informação está contida na resposta dada à questão 886 d´O Livro dos Espíritos, adiante reproduzida:

886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”

Nota de Kardec: O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos. A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque de indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto, quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.

A caridade, como se vê, vai além do simples ato de se praticar a beneficência, porque deve abranger todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais ou nossos superiores.

Sinteticamente, ela pressupõe:     

Benevolência com todos, porque somos todos irmãos e é assim que nosso Pai deseja que nos tratemos.

Indulgência para com os outros porque, como nós ainda cometemos muitos erros, precisamos também da indulgência alheia.

Perdão das ofensas, porque a atitude contrária ao perdão faz mal àquele que não consegue perdoar.

Como sabemos, Jesus recorria quase sempre ao recurso das parábolas quando se dirigia às pessoas que o ouviam, pela simples razão de que nem todos possuíam evolução espiritual necessária para apreender em sua profundidade as verdades evangélicas; mas não deixou dúvida alguma sobre a necessidade da caridade e do amor ao próximo como condições para o ingresso da criatura humana no chamado reino dos céus, como o leitor pode verificar por si mesmo, à vista dos ensinamentos seguintes contidos no Evangelho segundo Mateus:

“Nem todos os que dizem: Senhor, Senhor! entrarão no reino dos céus; mas sim os que fazem a vontade do meu Pai que está nos céus.” (Mateus, 7:21.)

“Assim, todo aquele que ouve as minhas palavras e as põe em prática, será semelhante a um homem ajuizado, que constrói sua casa sobre a rocha. Cai a chuva, correm as enxurradas, sopram os ventos que se lançam contra essa casa. Mas ela não desaba, porque está construída sobre a rocha.” (Mateus, 7:24-25.)

“Então, o rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e me destes de comer. Tive sede e me destes de beber. Era estrangeiro e me acolhestes. Estava nu e me vestistes, doente e me visitastes, na prisão e me viestes ver.” (Mateus, 25:34-36.)

“Portanto, tudo o que quereis que os outros vos façam, fazei o mesmo também vós a eles: nisso está a Lei e os Profetas.” (Mateus, 7:12.)

Em face de advertências tão claras e convincentes, não é de estranhar a frase o céu se ganha pela caridade e pela brandura, que Kardec escreveu e inseriu no cap. IV, item 11, d´O Evangelho segundo o Espiritismo. Adotamo-la, por motivos óbvios, para servir de título a este texto.




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita