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Ano 7 - N° 353 - 9 de Março de 2014

 
 

 


Considerado sortilégio, o passe espírita é, em verdade, uma prática cristã


É conhecida no meio espírita a seguinte declaração feita por José Herculano Pires a respeito do passe magnético, um recurso utilizado em todos os centros espíritas que conhecemos: “O passe espírita é simplesmente a imposição das mãos, usada e ensinada por Jesus, como se vê nos Evangelhos”.
(1)

Considerado por adversários do Espiritismo como sendo apenas um sortilégio, o passe adotado nas instituições espíritas desde os seus primórdios é, em verdade, um recurso terapêutico que se assemelha em tudo ao que Jesus e seus apóstolos praticavam.

No cap. 59 do seu livro Religião dos Espíritos, referindo-se ao assunto, Emmanuel afirma que no Egito dos Ramsés um velho papiro já preceituava, no tocante ao magnetismo curativo: "Pousa a tua mão sobre o doente e acalma a dor, afirmando que a dor desaparece".  

Foi, porém, justamente em Jesus – diz Emmanuel – que o magnetismo curativo atingiu seu ponto culminante na humanidade. O Mestre estendia a mão e cegos passavam a ver, paralíticos se levantavam, leprosos ficavam limpos, obsidiados se recuperavam. E o Mestre, além de o utilizar, sugeriu aos apóstolos que assim também procedessem, como vemos no Evangelho de Marcos (16:15 a 18), em que Jesus recomendou-lhes expressamente: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura (...) E estes sinais seguirão aos que crerem: expulsarão os demônios em meu nome; falarão novas línguas; manusearão as serpentes, e se beberem alguma potagem mortífera, não lhes fará mal; porão as mãos sobre os enfermos, e eles sararão".

Quando escreveu o texto que conhecemos como Atos dos Apóstolos, Lucas mostrou-nos que os apóstolos entenderam bem o recado do Mestre.

Vejamos o que Lucas informou:

1) Após haver curado, à porta do templo, um coxo de nascença, que contava então mais de 40 anos e ao qual disse simplesmente: "Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou; em nome de Jesus Cristo, Nazareno, levanta-te e anda", o apóstolo Pedro foi levado, junto com João, para a prisão. No dia seguinte, interpelado no Sinédrio, diante de Anás, Caifás, João e Alexandre, ele lhes falou sobre o evangelho e disse que a cura daquele coxo fora feita em nome de Jesus. Depois, já reunido aos companheiros, ele orou a Deus pedindo que concedesse aos seus servos o poder de, estendendo as mãos sobre os enfermos, curar as enfermidades. (Atos, 4:30)

2) O pedido de Pedro foi, obviamente, atendido, como prova este trecho: "E pelas mãos dos apóstolos se faziam muitos milagres e prodígios entre a plebe" (Atos, 5:12); ou este outro: "A estes apresentaram diante dos apóstolos, e orando puseram as mãos sobre eles". (Atos, 6:6)

3) Foi assim que Saulo de Tarso recuperou a visão: "E foi Ananias, e entrou na casa; e pondo as mãos sobre ele, disse: Saulo, irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou para que recobres a vista, e fiques cheio do Espírito Santo". (Atos, 9:17)

4) Algum tempo depois, Paulo repetiria o gesto em Éfeso: "E havendo-lhes Paulo imposto as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e eles falavam em diversas línguas e profetizavam" (Atos, 19:6), repetindo-o tantas vezes quantas necessárias, como ocorreu na ilha de Malta, ao curar o pai do príncipe Públio: "Sucedeu porém achar-se então doente de febre e de disenteria o pai de Públio. Foi Paulo vê-lo, e, como fizesse oração e lhe impusesse as mãos, sarou-o". (Atos, 28:8)

Quando alguém, seja por ignorância, seja por preconceito, disser que o passe espírita é tão somente um sortilégio, pergunte-lhe se já leu Atos dos Apóstolos e, caso a resposta seja afirmativa, indague-lhe se Paulo de Tarso e Jesus foram também feitores de sortilégios.
 

(1) Sobre a imposição das mãos ou passe espírita já foram publicados nesta revista os editoriais abaixo, cuja leitura sugerimos aos nossos leitores:

A imposição das mãos e sua eficácia:
http://www.oconsolador.com.br/ano4/196/editorial.html

No tratamento da obsessão, não bastam os passes:
http://www.oconsolador.com.br/ano6/289/editorial.html




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita