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Cartas
Ano 7 - N° 348 - 2 de Fevereiro de 2014
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

 
 

 
 

De: Aurora Tavares (Lisboa, Portugal)
Quarta-feira, 22 de janeiro de 2014 às 21:02:22
Tenho mediunidade há muitos anos e vejo Espíritos também acordada. Vejo não com os olhos do corpo, mas sim com outros olhos. Não sei, porém, como educar minha mediunidade e pô-la em prática...
Aurora 

Resposta do Editor: 

Todo médium pode estudar a doutrina espírita em casa e não faltam na internet recursos disponíveis para isso. Em nosso próprio site todas as obras de Kardec e inúmeros estudos específicos estão gratuitamente à disposição do leitor. Mas praticar a mediunidade requer que isso seja feito em um grupo devidamente preparado, o que significa que a leitora deve procurar um Centro Espírita em sua cidade e engajar-se em um grupo que a possa acolher. Notícias e endereços relativos ao movimento espírita em Portugal podem ser encontrados na seção “O Espiritismo em outros países” que integra nossas edições semanais. Eis o link que remete ao texto publicado nesta edição - http://www.oconsolador.com.br/ano7/348/oespiritismoemoutrospaises.html

 

De: Fausto Fabiano da Silva (Londrina, PR)
Domingo, 26 de janeiro de 2014 às 11:43:28
Prezados Senhores.
No livro O Consolador, Emmanuel afirma na questão 364 que o estudo da Doutrina é importante, e na questão 410 outra vez afirma a necessidade do estudo: "é preciso movimentar as energias íntimas pelo estudo, pelo cultivo da humildade, pela boa-vontade, com o melhor esforço de autoeducação, à claridade do Evangelho". Porém na biografia de Marcel Souto Maior, Emmanuel teria dito a Chico para ele não estudar: "o próprio Chico quis estudar Psicografia. Pediu a opinião de Emmanuel e foi atendido com uma metáfora bucólica: - Se a laranjeira quisesse estudar o que se passa com ela na produção das laranjas, com certeza não produziria fruto algum. Vamos trabalhar como se amanhã já não fosse possível fazer nada. Para nós, o que interessa agora é trabalhar". Que opinião os senhores têm a respeito? Esta questão é importante pois é também frequentemente utilizada para tentar atingir Emmanuel negativamente. Penso eu que esta perseguição a Emmanuel tenha um viés ideológico pois ele seria representante de um Espiritismo religioso, o que desagradaria certos setores minoritários do movimento espírita, adeptos de um Espiritismo mais laico ou mais científico. O que os senhores têm a dizer a respeito?
Fausto 

Resposta do Editor: 

O caso mencionado por Marcel Souto Maior deve ser examinado no contexto em que o fato ocorreu. A importância dos estudos não foi destacada somente, mas exercitada por Emmanuel em relação ao próprio Chico Xavier, que diz ter recebido dele orientação para estudar diariamente, em um horário a isso reservado, a obra de Kardec e o Evangelho de Jesus. Ocorre que na hora do trabalho é preciso trabalhar; e, se for hora do estudo, é preciso estudar. É essa diferenciação que a má vontade não permite enxergar!

Em 14 de março de 1958, quando Chico estava com 47 anos de idade, ele escreveu a Wantuil de Freitas, presidente da Federação Espírita Brasileira, interessante carta em que relatou o seguinte: “Ultimamente, estou frequentando, fora do corpo físico, uma noite por semana, uma Escola do Espaço em que o nosso abnegado Emmanuel é professor de Doutrina Espírita. Confesso que é uma experiência maravilhosa. Estou aprendendo o que nunca pensei em aprender e tenho conservado a lembrança do que vejo, com o auxílio dos Amigos do Alto.” (Testemunhos de Chico Xavier, de Suely Caldas Schubert, p. 368, obra publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.)

Não foi a primeira vez que Chico afirmou ter recebido aulas de Emmanuel. Como se sabe, Emmanuel também lhe ministrou lições de Português, conforme Elias Barbosa atesta em uma de suas obras sobre o médium mineiro.

Em 15 de outubro de 1946, em outra carta igualmente inserida no livro Testemunhos de Chico Xavier, pág. 107, ele disse ao presidente da FEB ter assistido a uma aula que Emmanuel ministrou sobre os Evangelhos.

Quanto à má vontade com que algumas pessoas do meio espírita tratam a pessoa e a obra de Emmanuel, já nos manifestamos na edição passada, nesta mesma seção, em resposta ao autor da carta acima.

 

De: Adelpho Barros (Rio de Janeiro, RJ)
Segunda-feira, 27 de janeiro de 2014 às 17:57:45
Entre nossos amigos surgiram as seguintes questões: a) o autopasse tem base doutrinária? b) como aplicá-lo?
Adelpho

Resposta do Editor:

Com esse nome – autopasse – é claro que o tema é estranho à obra de Allan Kardec; mas diversos autores se referem ao assunto, como por exemplo Manoel Philomeno de Miranda, no cap. 12 do livro Loucura e Obsessão, psicografado por Divaldo Franco, e Eurípedes Kühl, no artigo O passe virtual: reflexões, publicado na edição 347 desta revista.

No chamado autopasse, a pessoa trabalha em favor de si mesma, utilizando os recursos magnéticos à disposição de todos nós. O primeiro passo é a intenção ou vontade. A canalização começa com a decisão de agir e atingir um objetivo. O segundo passo é preparar o ambiente externo e interno. Uma música elevada é importante nesse propósito. Se possível, a pessoa deve dirigir-se a um lugar calmo, aquietar a mente, ler algo que a ajude nesse propósito, cultivando sentimentos nobres e positivos, seguidos da oração. Alguns sugerem que, estando com a mente concentrada em sentimentos nobres, a pessoa deve impor as mãos sobre si mesma; mas não entendemos que isso seja fundamental.

Regis Mesquita, psicólogo e especialista em terapia de vidas passadas, refere-se ao assunto em um artigo publicado na internet, que o leitor pode acessar clicando neste link – http://www.nascervariasvezes.com/2013/07/passe-espirita-reiki-imposicao-de-maos.html

 

De: Fernando Rosemberg Patrocínio (Uberaba, MG)
Domingo, 26 de janeiro de 2014 às 08:22:23
A respeito da edição 347, de 26.01.2014, julgo extremamente atual, e, portanto, que se divulgue, o texto contido em "Correio Mediúnico", de título: "Ceitil por Ceitil", iluminando-nos a todos acerca da Lei de Causa e Efeito, em página do nosso inesquecível e abençoado médium Francisco Cândido Xavier.
A edição 347, de 26.01.2014, na seção de Cartas, nos presenteia, também, com o oportuno questionamento de Fausto Fabiano, sobre as acusações de que Emmanuel seria um Espírito pseudossábio, e outras coisas defeituosas mais, por ter-se dirigido ao Chico Xavier, em determinada ocasião, e o "ameaçado de morte" se não cumprisse com certas determinações do Plano Maior.
A resposta do Editor da Revista foi e é brilhante, sensata, racionalíssima, razão pela qual parabenizo a revista e recomendo que o leitor leia, releia e se instrua na resposta dada ao leitor referido, resposta que, penso, muito elucida a respeito de tão controvertida questão. Parabéns!
Gostaria, por fim, de destacar a importantíssima resposta contida no estudo e na conclusão de "O Espiritismo responde" da mesma edição 347. É que, por mais estudemos o Espiritismo, nunca sabemos tudo e, parece-me, nunca vamos saber em face de tantas e importantíssimas nuanças e detalhes, que as correrias do mundo para o nosso sustento, e, em que pese nossa constante busca pelo aprendizado doutrinário, sempre vai faltar alguma coisa. A humildade é fundamental, sim, em nossas vidas, em nossos aprendizados, como este que, espero, todos os espiritistas sinceros e cônscios de seus deveres, deveriam ler, estudar e, mais uma vez, constatar detalhes que não havíamos percebido (digo isso por mim), e que leitora veio a levantar e obtendo resposta elucidadora do tema por notável integrante desta prestigiosa revista. É nos detalhes que, por vezes, falhamos em nossas vidas, e, no caso em questão, eu, particularmente, não havia percebido, e tive da revista tão preciosa elucidação.
Grato, humildemente.
Fernando Rosemberg

 

De: Solange David Alexander (Recife, PE)
Domingo, 26 de janeiro de 2014 às 02:48:50
Pode ocorrer um médium passista no momento do passe doar as energias ao paciente incorporado, e o médium ter que esperar o irmão espiritual liberar o paciente? Ou o passista pode dar o passe normalmente no paciente incorporado?
Solange 

Resposta do Editor: 

O passe transmitido a um paciente que esteja incorporado por um Espírito pode ser dado normalmente. Nesse caso, a energização pode beneficiar a ambos, se assim decidir o benfeitor espiritual que esteja atuando junto do passista encarnado. Como sabemos, é ele, o benfeitor espiritual, quem dirige a energia fluídica transmitida na atividade do passe.

 

De: Valéria Aparecida (Belo Horizonte, MG)
Domingo, 26 de janeiro de 2014 às 00:07:05
Preciso de uma luz espiritual, estou sem rumo...
Valéria 

Resposta do Editor: 

Em casos assim, a oração, o Evangelho no lar, uma leitura elevada, a prática do bem são os chamados recursos espíritas, que funcionam sempre, desde que utilizados. Em casos mais graves, o auxílio obtido num Centro Espírita – os passes, o atendimento fraterno, a participação em grupo de estudos – não deve ser descartado. E é isso – a busca de um Centro Espírita – que recomendamos à leitora.

 

De: Ester Rodrigues (Rio de Janeiro, RJ)
Domingo, 26 de janeiro de 2014 às 09:41:35
Segundo a visão espírita:
1) Como é visto o medo?
2) Como é vista a preocupação?
3) Como é visto as 3 horas da madrugada como sendo importantíssima para orarmos?
Muito obrigada.
Saúde e paz!
Ester

Resposta do Editor:

As perguntas da leitora foram anotadas para serem respondidas oportunamente, o que será feito na seção “O Espiritismo responde”, quando a leitora será devidamente informada.

 

De: José Carlos Gonçalves (Bauru, SP)
Sexta-feira, 24 de janeiro de 2014 às 10:25:26
Gostaria de lhes enviar textos espíritas, tenho muitos que copiei de livros e da internet, muito grato paz e luz.
José Carlos

Resposta do Editor:

O leitor poderá enviar os textos a que se refere diretamente para a redação desta revista, valendo-se do seguinte e-mail: aoofilho@gmail.com

 

De: Antonio Giordano (Ribeirão Preto, SP)
Quinta-feira, 23 de janeiro de 2014 às 11:11:23
Olá! Sou espírita e apaixonado pelas poesias psicografadas pelo Chico, especialmente aquela à qual vou me referir agora, que se intitula O TEMPO. Vocês, ao publicarem essa poesia, o fizeram com erro. O título foi mudado e mais palavras outras foram alteradas, por isso que resolvi falar com vocês a respeito. Verifiquem lá, por favor. O título é O TEMPO. Vocês publicaram “Trabalha agora”. Tudo bem que pode ser a mesma coisa, mas o título original que o Espírito de Auta de Souza enviou é outro (O TEMPO). Mais abaixo, escreveram "Sendo afora” quando é SENDA AFORA e não "sendo". O restante está conforme. Aproveito também para elogiar o trabalho de vocês e de agora pra frente, irei acessar com mais regularidade este brilhante site.
Obrigado e grande abraço!
Antonio Giordano 

Resposta do Editor: 

O soneto de Auta de Souza mencionado pelo leitor foi publicado em nossa edição 226. Ocorre que o texto publicado é idêntico ao constante do livro Antologia dos Imortais que integra a Biblioteca virtual deste site. Não queremos dizer com isso que o leitor esteja equivocado. É até bem provável que esteja certo, e o erro estaria, assim, na fonte utilizada pela revista, o que sinceramente lamentamos.

 

De: Maria Helena do Espírito Santo Alves (São Paulo, SP)
Sexta-feira, 24 de janeiro de 2014 às 09:37:50
Preciso de um parecer sobre o seminário do palestrante André Luiz Ruiz no seminário As transformações da Terra. Coisas que ninguém te fala. Acredito em tudo o que ouvi e assisti, porém tenho dúvidas a respeito das imperfeições que temos e porque não conseguimos ficar o tempo todo num padrão de vibração elevada. Isso nos colocará neste planeta? Embora saiba que muitos daqui irão para ajudar na evolução do planeta, como tantos vieram aqui. Mas estou muito confusa com relação à vibração pesada do planeta e à nossa vibração que na maioria das vezes também são pesadas. Não estou entendendo: vai atrair todos nós? Mesmo sendo espíritas e sabendo que sempre é evolução, é pra frente, pra cima, para o alto, não consigo imaginar alguém deste planeta ficando aqui. Desculpa minha ignorância. Se puderem sanar minhas dúvidas, estou ávida por pareceres de outras pessoas e não tenho conseguido.
Desde já agradeço, obrigada pela atenção.
Maria Helena 

Resposta do Editor: 

Não conhecemos o conteúdo do seminário e nem qual é o seu propósito. A leitora deveria procurar esclarecer suas dúvidas diretamente com quem o ministrou. Já publicamos em nossa revista diversos textos chamando a atenção para a precipitação que tem havido, mesmo em nosso meio, com relação ao advento do mundo de regeneração. Trata-se de um processo que já teria sido iniciado no século 19, mas está longe, muito longe, de sua concretização. O estado atual da Terra, com tantas guerras, tantas crises, tanta maldade, tanta corrupção, indica que por um bom tempo, certamente por muitos séculos ainda, este planeta continuará sendo um mundo de provas e expiações.

É claro que, quando soar a hora, muitos Espíritos, comprometidos com o mal, a guerra, a corrupção, terão de deixar esta nave chamada Terra, o que indica que, caso queiramos permanecer por aqui, em um mundo renovado, devemos preocupar-nos desde já com o chamamento que os ensinos de Jesus e a doutrina espírita têm-nos feito há tanto tempo. Um mundo renovado receberá Espíritos renovados, voltados para o bem e com ideais diferentes daqueles que muitos de nós ainda perseguimos ou cultivamos.

 

De: José Alves (Santa Cruz, RN)
Quinta-feira, 23 de janeiro de 2014 às 19:49:13
Louvado seja Deus!
José Alves

 

De: F. A. (Ribeirão das Neves, MG)
Sábado, 25 de janeiro de 2014 às 03:37:31
Peço-lhes ajuda. Faço tratamento e tomo remédio para ansiedade. Não sei se sou médium ou esquizofrênica, eu queria muito saber. Já fiz educação mediúnica e eles no início me falaram que era psicofonia, mas depois que tive meu filho, eles dizem que eu tenho que organizar minha vida. O que mais me machuca é que eles não falam a verdade comigo. Acho que eles se enganaram, no início; eu queria que eles fossem honestos comigo. Eu passo por muitas coisas e só queria que Deus mandasse alguém como o Chico Xavier e falasse o que devo fazer e pensar realmente... Socorro! Isso já faz 8 anos... Será que sou médium ou louca?
F. A. 

Resposta do Editor: 

Ocultamos o nome da leitora por motivos óbvios. Em casos como o exposto na carta acima, a primeira medida deve ser uma consulta com um especialista da área da saúde. Feito o diagnóstico correto, iniciar-se-á o tratamento adequado, que pode, em qualquer das hipóteses, ser complementado com as terapias espíritas: o passe, a água fluidificada, a assistência espiritual, o atendimento fraterno, a prática do Evangelho no Lar.

O erro em situações semelhantes é evitar a consulta com o profissional da área, do que podem advir consequências perfeitamente evitáveis.  

J. Raul Teixeira refere-se ao assunto na questão 96 do livro Diretrizes de Segurança, obra de  sua autoria, em parceria com Divaldo Franco. Eis o que Raul escreveu:

“O nosso Divaldo, oportunamente, narrou-nos um episódio por ele conhecido, a respeito de um cidadão que sofrendo de intensas e continuadas cefaleias foi ‘orientado’ por alguém irresponsável a ‘desenvolver-se’, porque era médium, e que nisso encontraria a cura esperada. Buscados núcleos de mediunismo sem orientação cristã, feitos os ‘trabalhos’, etc., o problema não cedeu, ao contrário, agravou-se. Após frustradas tentativas lá e cá, o moço foi levado a uma instituição séria, onde o servidor da mediunidade que o atendeu constatou, pela informação dos Benfeitores Espirituais, que a família deveria providenciar atendimento médico para o rapaz. Feito o eletroencefalograma, verificou-se uma tumoração cerebral já sem possibilidade de cura, devido ao estado adiantado do problema.

"Muitas vezes estamos atrelados a enfermidades espirituais que oferecem respostas somáticas, que estão ligadas a dramas profundos e graves, que não podem ser atendidos como se fossem mediunidade, numa leviandade que não se permite, em se tratando de Entidade Espírita. Noutros campos, registramos nos hospitais psiquiátricos diversos médiuns em aturdimento, obsidiados que poderiam ser devidamente tratados com a terapia evangélico-espírita, para depois abraçarem a tarefa mediúnica.

"Então, é necessário que estudemos e assimilemos os conceitos e lições da Doutrina Espírita, conhecendo a prática do bom senso, para que saibamos distinguir aquilo que é mediunidade, precisando de educação, daquilo que seja enfermidade psicopatológica, a exigir tratamento médico.”

 

De: Clovis da Costa Bezerra (João Pessoa, PB)
Sábado, 25 de janeiro de 2014 às 14:03:20
Assunto: Edição 347 - Controvérsias de Obras Póstumas
Na edição de nº 347 a leitora Luciana de Maracanaú, Pernambuco, estranha um texto que ela encontrou no livro Obras Póstumas, onde um espírito diz ser o Espiritismo a única tradição verdadeiramente cristã. Ora, nós sabemos que os espíritos não têm o mesmo pensamento, o mesmo conhecimento e compreensão das coisas. É bem provável que esse espírito estava sobremaneira decepcionado com o rumo tomado pelas igrejas ditas cristãs. Tanto é que Kardec não rasgou o tal ditado, deixou-o guardado, quem sabe, na esperança de que o Espírito da Verdade e seus assessores viessem revê-lo ou corrigi-lo. Não esqueçamos que muitos ditados dos espíritos não foram aproveitados ou foram reescritos a 'mando' da própria espiritualidade.
Outra coisa que não devemos esquecer é que Kardec (e os espíritos) escreveram de acordo com a ciência e os conhecimentos da época, tanto do ponto de vista filosófico como religioso. Naquela circunstância, o espírito tinha razão de pensar daquela forma. E mais: não devemos levar ao pé da letra o que os espíritos escrevem.
Com todas as deturpações feitas nos 'textos sagrados' concordo com o espírito: 'o Espiritismo é realmente a única tradição verdadeiramente cristã' (embora existam algumas honrosas exceções).
Clovis 

Resposta do Editor: 

O que pensamos sobre o assunto foi externado no texto constante da seção “O Espiritismo responde” da edição 347. Eis o link:
http://www.oconsolador.com.br/ano7/347/oespiritismoresponde.html

 

De: José Casado (São Paulo, SP)
Sexta-feira, 24 de janeiro de 2014 às 10:49:05
Quando uma pessoa nasce com uma deficiência, por exemplo, a falta de um braço, pode-se dizer que é reflexo de um erro cometido em existência anterior, mas o que dizer quando um animal, por exemplo, um carneiro, nasce sem uma perna. Qual a explicação?
Obrigado.
José Casado 

Resposta do Editor: 

Os animais, por não serem dotados de livre-arbítrio, não estão sujeitos à expiação. O fato citado deve estar ligado simplesmente a causas de ordem física ou orgânica, possivelmente de natureza genética.

No tocante às situações de dor que os animais enfrentam, as explicações dadas pelos benfeitores espirituais podem ser vistas em um texto publicado na seção “O Espiritismo responde” da edição 208 desta revista. Para acessá-lo, basta clicar neste link: http://www.oconsolador.com.br/ano5/208/oespiritismoresponde.html

 

De: Luís Antônio Pereira Leite (Porto Alegre, RS)
Sexta-feira, 24 de janeiro às 12:20
Tendo por título "O cristão, sem a prática da caridade, a Deus não ama de verdade", José Reis Chaves, é mesmo um professor, e não só de português, mas dos ensinamentos de Kardec, dos Evangelhos de Jesus e um grande intérprete da Bíblia.
Presentemente, estou lendo O Evangelho segundo o Espiritismo, de sua tradução do original em francês.
Quando penso que já esgotou o que nos tem a ensinar, lá vem ele com interpretações do velho e do novo testamento, e de cada palavra que Jesus teria proferido.
Ao falar no que consta em Mateus 25:40, esclarecendo que Jesus ao dizer: "O que fizerdes a um desses pequeninos foi a mim que fizestes", referia-se aos maiores pecadores (eu nunca havia me detido para o verdadeiro significado de "pequeninos"), e  que Ele nos ama, de fato, como a  si próprio e que qualquer mal praticado contra alguém se torna também, pois, um mal contra Ele (incrível pensar lógico).
José Reis Chaves alarga o horizonte do nosso refletir, de tal forma que por mais que pensemos ter feito o bem, ficamos com a sensação construtiva de que nada fizemos e que precisamos correr atrás para melhor fazer e entender que a caridade é o amor sublimado que se deixa perceber comedido, para que no momento certo de nossa evolução possamos ser o  seu reflexo ou até ele mesmo, a bem de nos aproximarmos, efetivamente, de Deus.
No quarto parágrafo da dissertação, Reis Chaves esclarece o significado da recomendação de Jesus para nos reconciliarmos com nossos adversários antes de entrarmos em algum templo para orar, enquanto estamos a caminho com ele, ou seja, nesta encarnação, explica.
E essa explicação nos faz acordar para buscar agora a nossos oponentes, em busca de um entendimento, não postergando essa dedicação, até porque mais difícil o será em encarnações futuras. E Reis Chaves não inseriu no seu texto, explicitamente, o que bem sabe, mas evitou dizer, por alguma razão plausível, o fato de que nossos oponentes se encontram por primeiro em nossa própria família, e isso está  num dos tópicos do evangelho apócrifo de São Tomé, em língua copta.
São palavras severas de Jesus sobre o tema abordado, e proponho ao Professor José Reis Chaves que as transcreva e as comente, oportunamente.
Parabéns a esse também São Paulo do Evangelho segundo o Espiritismo e aos dirigentes d'O CONSOLADOR, por tê-lo como colaborador.
Abraço,
Luis Antônio Pereira Leite

 

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 Revista Semanal de Divulgação Espírita