WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Editorial Inglês Espanhol    

Ano 7 - N° 343 - 22 de Dezembro de 2013

 
 

 


Jesus em nossas vidas


Nesta edição que antecede o Natal e é a última do ano, não nos seria possível deixar de acentuar, como já fizemos anteriormente, quão importante é a presença de Jesus em nossas vidas.

Governador espiritual do planeta, que administra com zelo desde os primórdios do nosso orbe, o Mestre não se encontra, como alguns pensam, ausente dos problemas e das grandes decisões relativas ao desenvolvimento do mundo e de nós que o habitamos.

Inúmeros fatos poderiam ser lembrados para mostrar como a ação de Jesus em benefício das pessoas se exerce em nosso meio. Gerson Simões Monteiro, no Especial que ilustra a presente edição, refere-se a um deles, retratado pela poetisa Francisca Clotilde em lindo poema psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.

O outro fato nos é narrado por André Luiz no cap. 1 de seu livro Obreiros da Vida Eterna, obra publicada em 1946. Referimo-nos ao depoimento que o Instrutor Albano Metelo fez e André anotou na referida obra.

Albano Metelo relatou ao grupo de Espíritos que o ouviam sua experiência pessoal em busca da iluminação própria, que noutro tempo ele procurara atingir, apressadamente. A Luz o fascinava e, por isso, rompeu todos os laços que o retinham em baixo, encetando a jornada ascensional. No início, feriu-se nos espinhos pontiagudos da estrada e experimentou atrozes desenganos. Conseguiu, porém, vencer os óbices imediatos, ganhando, jubiloso, pequenina eminência. Olhando em torno de si, espantou-o, contudo e de modo intenso, a visão terrífica do vale: o sofrimento e a ignorância dominavam em plena treva. Disputas, ódios, egoísmo e a vaidade imperavam, criando sofrimentos por toda parte.

Metelo chegou a julgar-se feliz, diante da posição que o distanciava de tantas angústias. Mas, quanto mais se vangloriava, notou que em certa noite o vale fora invadido por refulgente luz. Que sol misericordioso visitava o antro sombrio da dor? Seres angélicos desciam, céleres, de radiosos pináculos, acorrendo às zonas mais baixas, obedecendo ao poder de atração da claridade bendita. Perguntou, então: "Que acontecera?" Um mensageiro espiritual lhe respondeu: "O Senhor Jesus visita hoje os que erram nas trevas do mundo, libertando consciências escravizadas".

Aquilo lhe serviu de grande lição. Para onde marchava seu Espírito, despreocupado da imensa família humana? por que enojar-se ante o vale, se o próprio Jesus trabalhava, solícito, para que a Luz de Cima penetrasse as entranhas da Terra? como subir sozinho, organizando um céu exclusivo para sua alma, lastimavelmente abstraído dos valores da cooperação que o mundo lhe prodigalizava com generosidade e abundância?

Albano Metelo deteve-se então e voltou nos próprios passos, porquanto, à medida que os Espíritos penetram o domínio das alturas, imprimem-se em sua mente e coração as leis sublimes da fraternidade e da misericórdia, tal como ocorreu com os grandes orientadores da Humanidade, que não mediram a própria grandeza senão pela capacidade de regressar aos círculos da ignorância, para exemplificar o amor e a sabedoria, a renúncia e o perdão aos semelhantes.

O relato que ora transcrevemos deve servir-nos de meditação nos dias que antecedem o Natal de 2013, em que a Terra enfrenta momentos conturbados, marcados por conflitos por toda parte, inclusive no Brasil, onde a população se declara, majoritariamente, adepta do Cristianismo.

Distúrbios nas ruas, crimes que não cessam, assaltos em plena luz do dia, violência nos estádios de futebol, corrupção generalizada em todos ou quase todos os níveis de governo, sem falarmos nas guerras que persistem em inúmeros países – eis o retrato de uma sociedade que, apesar dos esforços de Jesus e dos benfeitores espirituais, continua indiferente e alheia aos ensinamentos que o Meigo Nazareno nos legou há pouco mais de 2.000 anos.




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita