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O Espiritismo responde
Ano 7 - N° 342 - 15 de Dezembro de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em mensagem datada de 13/11/2013 e publicada na seção de Cartas da edição 339 desta revista - http://www.oconsolador.com.br - o leitor Izidro Simões levantou a questão da luminosidade no recinto em que se desenvolvem atividades mediúnicas.

O assunto é por demais importante e suscitou indagações da parte de vários leitores.

Diversos autores espíritas trataram do tema, sendo importante lembrar inicialmente – com respeito à iluminação por meio de lâmpadas elétricas – que a tecnologia pertinente a esse uso chegou à Europa em época posterior à codificação da doutrina espírita, motivo pelo qual Kardec a elas não poderia ter-se referido, como de fato não o fez.

Reproduzimos a seguir o que colhemos em diversas obras escritas por autores espíritas respeitados em nosso meio:

1. As sessões mediúnicas requerem um ambiente de semiobscuridade ou iluminado com uma lâmpada vermelha com luz fraca. (Cairbar Schutel, no seu livro Médiuns e Mediunidade, pág. 51.)

2. A iluminação no recinto será, sem dúvida, aquela de potencialidade normal, na fase preparatória das tarefas, favorecendo vistorias e leituras. Contudo, antes da prece inicial, o dirigente da reunião graduará a luz no recinto, fixando-a em uma ou duas lâmpadas, preferivelmente ver­melhas, de capacidade fraca, 15 watts, por exemplo, de vez que a projeção de raios demasiado intensos sobre o conjunto prejudica a formação de medidas socorristas, mentalizadas e dirigidas pelos instrutores espirituais, diretamente responsáveis pelo serviço assistencial em andamen­to, com apoio nos recursos medianímicos da equipe. As lâmpadas devem ser situadas a distân­cia da mesa dos trabalhos para se evitarem aci­dentes. Nas localidades não favorecidas pela ener­gia elétrica, o orientador da reunião diminuirá no recinto o teor da luz empregada. (André Luiz, no seu livro Desobsessão, cap. 17.)

3. Minutos antes de iniciar a sessão, todos se dirigirão, em silên­cio, ao cômodo destinado aos trabalhos, e se sentarão em torno da mesa. Cessaram, a essa altura, todas as conversas. (...) Cerca de duas horas antes, a sala está preparada fisicamente para a reunião: mesa e cadeiras em posição, a água destinada à fluidificação, os livros que contêm os textos destinados à leitura, material para eventual psicografia, papel, lápis, canetas esferográficas, o caderno de preces, o gra­vador com a fita já também em posição para captar a mensagem final dos mentores do grupo, uma pequena luz indireta, preferenternente de cor, pois a luz branca é prejudicial a certos fenômenos mediúnicos. Sugere-se a cor vermelha. (Hermínio C. Miranda, no seu livro Diálogo com as Sombras, Primeira Parte, cap. 1.)

4. Por que se costuma diminuir a claridade dos ambientes, onde se processam serviços de aplicação de passes? “A princípio, não há nenhuma necessidade essencial, da diminuição da luminosidade, para a aplicação dos recursos dos passes. Poderemos operá-los tanto à noite, quanto com o dia claro. A providência de diminuir-se a claridade tem por objetivo evitar a dispersão da atenção das pessoas, além de facilitar a concentração, ao mesmo tempo em que temos que levar em conta que certos elementos constitutivos dos ectoplasmas, que costumam ser liberados pelos médiuns em quantidades as mais diversas, sofrem um processo de desagregação com a incidência da luz branca.” (J. Raul Teixeira, no livro Diretrizes de Segurança, pergunta 72.)

5. A luz geralmente exerce uma ação dissolvente sobre os fluidos. Em todos os casos em que não seja indispensável, como para obter-se a escrita semimecânica, será conveniente diminuir-lhe a intensidade e mesmo suprimi-la inteiramente, desde que, por exemplo, se dispõe de médiuns videntes e de incorporação. (Léon Denis, no seu livro No Invisível, Primeira Parte, cap. IX  - Condições de experimentação.)

6. Uma observação aqui se impõe. É sabido que certas radiações exercem ação dissolvente sobre os fluidos. Uma luz demasiado viva, a fixação dos olhares no ponto em que se produzem as experiências podem paralisar a força psíquica e constituir obstáculos às manifestações, ao passo que a obscuridade as favorece. (Léon Denis, no seu livro No Invisível, Segunda Parte, cap. XVIII - Escrita direta ou psicografia. Escrita mediúnica.)

7. Reproduzimos essas descrições, a fim de mostrar o grande poder de desagregação que exerce a luz sobre as criações fluídicas temporárias, e a necessidade das sessões obscuras, em certos casos, apesar dos inconvenientes que apresentam. A esse respeito, o Sr. Camille Flammarion estabelece a seguinte comparação, escrevendo na "Revue" de 1906: "Aqui está, num frasco e em volume igual, uma mistura de hidrogênio e cloro. Se quereis que a mistura se conserve, é preciso, seja embora ou não de vosso agrado, que o frasco permaneça na obscuridade. Tal é a lei. Enquanto ali ficar, ela se conservará. Se, entretanto, movido por uma fantasia pueril expuserdes essa mistura à ação da luz, uma violenta explosão se fará subitamente ouvir; o hidrogênio e o cloro terão desaparecido e encontrareis no frasco nova substância: o ácido clorídrico. E, com acerto, concluireis: a obscuridade respeita os dois elementos; a luz os aniquila". (Léon Denis, no livro No Invisível, Segunda Parte, cap. XX - Aparições e materializações de Espíritos.)

Os grifos acima são de nossa autoria. 

*

No tocante aos trabalhos simples de psicografia, Léon Denis diz em seu livro No Invisível, Segunda Parte, cap. XVIII, o que todos sabemos, ou seja, que o fenômeno pode produzir-se em plena luz.

Assim é que médiuns diversos, como Divaldo Franco, Raul Teixeira, Chico Xavier e outros, em inúmeras ocasiões receberam e têm recebido mensagens por meio da psicografia direta, sem que a luminosidade do ambiente haja influído negativamente sobre o processo.

Em se tratando, porém, de sessões mediúnicas em que medidas socorristas são providenciadas em favor de entidades enfermas que ali comparecem, é bom que levemos em conta as orientações acima transcritas.


 


 
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