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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 7 - N° 341 - 8 de Dezembro de 2013

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

 

O Céu e o Inferno

Allan Kardec

(Parte 10)
 

Continuamos o estudo metódico do livro “O Céu e o Inferno, ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, cuja primeira edição foi publicada em 1º de agosto de 1865. A obra integra o chamado Pentateuco Kardequiano. As respostas às questões sugeridas para debate encontram-se no final do texto abaixo.

Questões para debate

A. Como foi que a Igreja deduziu que as manifestações espíritas são provocadas não por Espíritos, mas por demônios?

B. Como a Doutrina Espírita responde à tese da Igreja de que as manifestações espíritas são provocadas por demônios?

C. Para evocar os Espíritos, quais as condições necessárias?

D. Como se pode saber qual a categoria de um Espírito comunicante, se não podemos vê-lo nem tirar informações a seu respeito?

Texto para leitura 

86. Somente uma parte dos anjos da última categoria – ensina a Igreja – é que compartilhou da revolta liderada por Lúcifer e, por isso, foram eles transformados em demônios. (Primeira Parte, cap. X, item 6. Ver também  cap. IX, item 8.) 

87. Ora, se o Criador lhes permitiu induzir os homens ao erro, deveria ao menos, já que  é soberanamente justo e bom, permitir a manifestação dos bons anjos; assim, os homens teriam a liberdade de escolher entre a sugestão do mal e a ideia do bem. Dar aos anjos maus – os que decaíram – o monopólio da tentação, com poderes amplos de simular o bem para melhor seduzir, vedando, ao mesmo tempo,  toda e qualquer intervenção dos bons, é, portanto, atribuir a Deus o intuito inconcebível de agravar a fraqueza, a inexperiência e a boa-fé das criaturas humanas. (Primeira Parte, cap. X, item 6.)

88. O Espiritismo não faz milagres e jamais fez reviver um corpo morto, visto que, quando este está na sepultura, lá ficará definitivamente. O Espírito, ser inteligente, esse não baixa à campa junto com o invólucro grosseiro. Separa-se dele no momento da morte e nada mais tem de comum com ele. (Primeira Parte, cap. X, item 10.)

89. Os princípios do Espiritualismo experimental não têm qualquer relação com os da magia. Assim, não há Espíritos às ordens dos homens, nem existem meios de os constranger, nem sinais cabalísticos, nem processos para enriquecer, nem prodígios ou milagres – nada disso que constitui o fim e os elementos essenciais da magia existe no Espiritismo, que não só reprova tais coisas, como demonstra sua impossibilidade e ineficácia. (Primeira Parte, cap. X, item 11.)

90. O Espiritismo não confunde os Espíritos, antes, pelo contrário, os distingue. A Igreja, sim, atribui aos demônios uma inteligência igual à dos anjos, ao passo que o Espiritismo verifica, através da observação dos fatos, que os Espíritos inferiores são mais ou menos ignorantes e têm muito limitados o seu horizonte moral e a sua perspicácia, sendo por isso incapazes de resolver certas questões e, por isso, fazer tudo quanto se atribui aos demônios. (Primeira Parte, cap. X, item 13.) 

Respostas às questões propostas

A. Como foi que a Igreja deduziu que as manifestações espíritas são provocadas não por Espíritos, mas por demônios?  

A Igreja entende que são os demônios que se manifestam porque, segundo o dogma católico, as almas dos mortos demoram no lugar que lhes designa a sua justiça, e não podem colocar-se às ordens dos vivos. Assim, os seres misteriosos que acodem ao primeiro apelo do herege, do ímpio ou do crente não são enviados de Deus, nem apóstolos da verdade e da salvação, porém fatores do erro e agentes do inferno. Trata-se, como se vê, de uma conclusão baseada numa premissa jamais comprovada pelos fatos e desmentida pelos inúmeros fenômenos registrados na própria Bíblia. (O Céu e o Inferno, Primeira Parte, cap. X, itens 4 e 5.) 

B. Como a Doutrina Espírita responde à tese da Igreja de que as manifestações espíritas são provocadas por demônios? 

A melhor resposta a tais ideias é o exame das mensagens espíritas, que recomendam invariavelmente aos homens rogar a Deus, submeter-se à vontade do Pai, renunciar ao mal e praticar o bem.

Ora, que espécie de demônio é esse que labora contrariamente aos seus próprios interesses? Como compreender que exalte ele, nas mensagens, a vida deliciosa dos bons Espíritos e pinte a horrorosa posição dos maus? Jamais se viu negociante realçar aos seus fregueses a mercadoria do vizinho em detrimento da sua, aconselhando-os a ir à casa dele. Nunca se viu um arrebanhador de soldados depreciar a vida militar, decantando o repouso da vida doméstica!

Ora, é notório e constitui um fato que as instruções emanadas do mundo invisível têm regenerado incrédulos e ateus, insuflando-lhes nalma fervor e crenças nunca havidos. E ainda, por influência dessas manifestações, têm-se visto - e veem-se diariamente - regenerarem-se viciosos contumazes, procurando melhorar-se a si mesmos.

Dessa forma, atribuir ao demônio tão benéfica propaganda e salutar resultado é conferir-lhe diploma de tolo. E, como não se trata de simples suposição, mas de fato experimental contra o qual não há argumento, havemos de concluir que o demônio ou é um desazado de primeira ordem, ou não é tão astuto e mau como se pretende e, conseguintemente, tão temível quanto dizem, ou, então, que as manifestações espíritas não partem dele. (Obra citada, Primeira Parte, cap. X, itens 7 a 9.)

C. Para evocar os Espíritos, quais as condições necessárias? 

Não há fórmulas sacramentais para evocar Espíritos. Quem quer que pretendesse estabelecer uma fórmula poderia ser tachado de usar de charlatanismo, visto que para os Espíritos puros a fórmula nada vale. A evocação deve ser feita sempre em nome de Deus. A mais essencial de todas as disposições para evocar é o recolhimento, quando desejarmos tratar com Espíritos sérios. Com a fé e o desejo do bem, mais aptos nos tornamos para evocar Espíritos superiores. Elevando nossa alma por alguns instantes de concentração no momento de evocá-los, identificamo-nos com os bons Espíritos, predispondo a sua vinda. (Obra citada, Primeira Parte, cap. X, item 10.)

D. Como se pode saber qual a categoria de um Espírito comunicante, se não podemos vê-lo nem tirar informações a seu respeito? 

A categoria do Espírito se reconhece por sua linguagem: os verdadeiramente bons e superiores têm-na sempre digna, nobre, lógica, imune de qualquer contradição. Sua linguagem revela sabedoria, modéstia, benevolência e a mais pura moral. Além disso, é concisa, clara e sem redundâncias inúteis. (Obra citada, Primeira Parte, cap. X, item 13.)

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita