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Ano 7 - N° 338 - 17 de Novembro de 2013

 
 

 


Um amigo próximo
e constante
 

Objeto do Especial publicado nesta mesma edição, de autoria de Christina Nunes, do Rio de Janeiro, tudo quanto se refere ao Criador Supremo é e sempre será do interesse de todos nós. “Deus é um amigo constante...”, diz Christina, e está “perto, muito perto” de nós.

“Outrora, Deus foi homem: hoje, Deus é Deus”, eis um conhecido pensamento expresso por Léon Denis. De fato, o Ser Supremo, idealizado por nós como algo pertinente à imagem do homem, vê hoje apagar-se pouco a pouco essa imagem, substituída por uma realidade sem forma. A definição, o tempo, a duração, a medida, o grau de potência ou a forma não mais se aplicam a Deus. E o próprio nome Deus oculta uma ideia incompleta.

A história da ideia de Deus foi sempre relativa ao grau intelectual dos povos e de seus legisladores. E mesmo hoje, quando a Ciência avançou tanto, o Ser Supremo continua sendo um Deus desconhecido, como o era para os Vedas ou para os sábios de Atenas.

Com os conhecimentos trazidos pela doutrina espírita, podemos, no entanto, sentir que Deus não é uma abstração metafísica, um ideal que não existe, mas uma entidade viva, sensível, consciente: nosso Pai, nosso guia, nosso melhor amigo.

Abrindo a obra que é considerada a mais importante da literatura espírita, Allan Kardec indaga: “Que é Deus?” e os imortais respondem: “Deus é a Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”. (O Livro dos Espíritos, questão 1.)

É preciso admitir, porém, que no estágio em que nos encontramos não podemos compreender a natureza íntima de Deus; falta-nos para isso um sentido. Para que o leitor entenda o que foi dito, imaginemos a dificuldade de um cego de nascença – privado, pois, do sentido da visão – em definir e mesmo entender as cores.

É-nos possível, contudo, conhecer e assimilar alguns dos atributos do Ser Supremo, sem o que muito difícil se torna para nós entendermos a grandeza e a própria obra da Criação.

Examinemos seis dos seus atributos mais conhecidos:

Deus é único. Não existem deuses, mas um Deus somente, soberano do Universo, Criador absoluto e incriado, infinito e eterno. Se houvesse muitos deuses não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.

Deus é eterno, isto é, não teve começo e não terá fim. Se tivesse tido princípio, houvera saído do nada ou então teria sido criado por outro ser anterior e, nesse caso, esse ser é que seria Deus. Se lhe supuséssemos um começo ou um fim, poderíamos conceber uma entidade existente antes dele e capaz de lhe sobreviver, e assim por diante, ao infinito.

Deus é imutável. Se o Criador estivesse sujeito a mudanças, nenhuma estabilidade teriam as Leis que regem o Universo, cuja sabedoria ninguém nega ou discute.

Deus é imaterial, isto é, a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, não seria imutável, pois estaria sujeito às transformações peculiares à matéria.

Deus é onipotente. Se não possuísse o poder supremo, sempre se poderia conceber uma entidade mais poderosa e assim por diante, até chegar-se ao ser cuja potencialidade nenhum outro ultrapassasse. Esse então é que seria Deus.

Deus é soberanamente justo e bom. Em tudo e em toda parte aparecem a bondade e a justiça de Deus, especialmente na providência com que, através de leis perfeitas, assiste suas criaturas. A sabedoria providencial das leis divinas revela-se, assim, nas menores coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.

Em face do exposto, tenhamos sempre em mente que não podemos nem devemos lamentar nada do que nos acontece na vida, desde que, por nossa ação ou omissão, não tenhamos concorrido para tal. E o motivo disso é simples: Deus sabe o que é melhor para nós e é, como lembra Christina Nunes, um amigo próximo e constante.




 


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