WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Editorial Inglês Espanhol    

Ano 7 - N° 334 - 20 de Outubro de 2013

 
 

 


É o Espiritismo uma ciência?

 
De vez em quando discute-se na imprensa espírita se o Espiritismo pode ser considerado efetivamente uma ciência, como Kardec o conceituou em conhecida passagem constante do livro O que é o Espiritismo.

Recordemos o que o codificador da doutrina espírita escreveu:

“O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações.

Podemos defini-lo assim: O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.” (O que é o Espiritismo – Preâmbulo.) (Grifamos.)

Recentemente, em carta publicada nesta revista, um leitor afirmou que a doutrina espírita não pode ser considerada religião, porque não tem ritos nem dogmas, e também “não pode ser considerada ciência, pois seus fenômenos, por não se repetirem metodicamente, não podem ser estudados”.

É óbvio que se trata de uma mera opinião manifestada por uma pessoa leiga, visto que nos dois casos – seja negando-lhe a condição de religião, seja negando-lhe a condição de ciência – o autor de semelhante ideia está totalmente equivocado.

O advento das chamadas ciências sociais deveria ser meditado por todos aqueles que gostam de dizer primeiro, para pensar depois, quando o correto, em qualquer setor de atividade humana, é, em primeiro lugar, pensar – e pensar bem – antes de emitir a nossa opinião.

As ciências de observação, como seu próprio nome indica, não operam como as ciências exatas, a exemplo da Física, da Química e da Matemática. O laboratório do Espiritismo e sua metodologia são necessariamente diferentes, e nem por isso perde ele sua condição de ciência, que efetivamente ele é. (1)

Se o leitor nutre alguma dúvida com relação a esse assunto, sugerimos que leia a entrevista publicada nesta mesma edição, a qual nos foi concedida por Otaciro Rangel Nascimento, doutor em Física pela PUC do Rio de Janeiro, atualmente professor e pesquisador no Instituto de Física da USP São Carlos.

Uma das perguntas propostas ao ilustre professor foi:  – Quais os principais pontos de ligação entre a ciência convencional, com suas pesquisas e busca do entendimento dos fatos na formulação de leis e princípios, e o Espiritismo?

Eis sua resposta:

“Já o disse anteriormente. Os pontos de ligação estão justamente nos métodos de análises utilizados por ambas. A Doutrina Espírita é uma ciência de observação e como tal não podemos ter domínio sobre os fatos, pois que os Espíritos têm vontade própria e não se submetem ao mando do cientista. Neste sentido ele é parecido com a Astronomia cujos fatos são observados, mas não realizados em laboratório, como outras áreas da Ciência material.”

Na resposta dada à pergunta subsequente, Otaciro Rangel afirmou:

“O estudo da Ciência e da Doutrina Espírita para mim são recursos educadores de minha alma. As estruturas de raciocínio lógico da Ciência e da Doutrina Espírita são equivalentes, e o entendimento de uma e outra me ajudam a viver com mais equilíbrio e serenidade. Saber-se imortal e saber que aprenderei sempre é uma grande felicidade.”  


(1)
Sobre o método adotado por Kardec na codificação da doutrina espírita, leia o editorial intitulado “A insensatez e seu antídoto”. Eis o link:
http://www.oconsolador.com.br/ano3/122/editorial.html
 



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita