WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Editorial Inglês Espanhol    

Ano 7 - N° 332 - 6 de Outubro de 2013

 
 

 


Hugo, o “Paizinho” de Cambé, chega aos 100 anos


Nascido no dia 6 de outubro de 1913, Hugo Gonçalves, fundador e diretor do jornal “O Imortal”, completa hoje 100 anos de idade, lúcido, vivaz e simples, como sempre foi.

Conhecido e chamado afetuosamente em Cambé e em várias cidades paranaenses como o “Paizinho”, nosso amigo prossegue a tarefa que iniciou em criança, sob a orientação de Cairbar Schutel, justamente considerado o Bandeirante do Espiritismo.

A exemplo de Cairbar, ele não somente prega o amor e a caridade, mas os exercita, irradiando em torno de si a bondade e a simplicidade que caracterizam as almas elevadas.

Filho de Cândida e José Maria Gonçalves, Hugo nasceu em Matão-SP, tendo como parteiro o farmacêutico da cidade, amigo de seus pais – Cairbar de Souza Schutel –, que sugeriu que o menino se chamasse Victor Hugo, seu autor preferido. Sua mãe gostou do nome Hugo, mas não de Victor, e assim ficou.

Na adolescência, ele conheceu aquela que seria mais tarde sua esposa e companheira, uma jovem descendente de italianos, de nome Dulce, com quem se casou no dia 21 de setembro de 1935, resultando desse casamento dois filhos: Cairbar e Emanuel.

No ano de 1947 o casal e seus filhos mudaram-se para o Paraná, onde Hugo se dedicou à profissão de administrador de fazendas até que, em meados de 1953,  se fixou em Cambé, a convite de Luiz Picinin, e passou a dirigir com D. Dulce o Lar Infantil Marília Barbosa, uma instituição que havia sido fundada meses antes, ou seja, em março de 1953.

Com sua instalação em Cambé o movimento espírita da cidade e região atingiu um novo nível.

Em dezembro do mesmo ano, juntamente com Luiz Picinin, ele fundou o jornal “O Imortal”, que jamais cessou de circular, constituindo-se desde então em uma espécie de testemunha ocular do desenvolvimento do movimento espírita paranaense, em especial do Norte do Paraná.

Até o início da década de 1960 a presença da Federação Espírita do Paraná nas cidades do interior era apenas um sonho. Devido a inúmeros fatores, inclusive a falta de estradas pavimentadas, a federativa se limitava basicamente ao movimento espírita de Curitiba, capital do Estado. Foi quando se iniciou um movimento importante que daria origem, pouco tempo depois, à criação das Uniões Regionais Espíritas (UREs), uma conquista na qual Hugo Gonçalves, ao lado de Luiz Picinin, Flávio Pasquinelli e vários amigos, teve papel decisivo.

Seguindo o exemplo de Cairbar, ele, ao longo da vida, divulgou a doutrina espírita pelos variados meios ao seu alcance: pelo jornal, na tribuna, nos encontros com dirigentes e trabalhadores espíritas, no atendimento pessoal a todos que o procuravam e, também, pelo rádio, levando a mensagem espírita aos mais longínquos recantos, não apenas no Paraná, mas também no Estado de São Paulo, terra onde nasceu e se formou para a vida.

Ao chegar neste dia com saúde e lucidez aos 100 anos de idade, nosso amigo nos deixa um outro ensinamento, a saber, que é possível, sim, trabalhando muito, praticando o bem e evitando os vícios, chegar à condição de um Espírito completista, algo que, segundo André Luiz, não é muito comum em um planeta como a Terra, no qual grande parte da população ignora por que veio até aqui e quais são os objetivos de nossa presença no mundo.

Não nos resta, portanto, neste dia em que Hugo faz 100 anos, senão dizer ao estimado amigo: – Parabéns! Obrigado por você existir e que Deus o abençoe e proteja hoje e sempre!



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita