WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Editorial Inglês Espanhol    

Ano 7 - N° 324 - 11 de Agosto de 2013

 
 

 


Venturoso ou inglório, nosso futuro só depende de nós


Assunto central do artigo escrito pelo confrade Felinto Elízio Duarte Campelo, um dos destaques da presente edição, o nosso passado, o nosso presente e o nosso futuro apresentam íntima correlação, como elos que compõem uma mesma corrente – a corrente da vida, que jamais cessa.

Um dos fatos de difícil explicação na vida de muitas famílias, se excluirmos da análise os ensinamentos espíritas, é a repulsa instintiva e mesmo o ódio que se notam em certas crianças, seja com relação ao pai, seja com relação à mãe. Afinal, se a alma da criança é nova e está chegando pela primeira vez à vida corpórea, por que apresenta preferências? Não seria lógico ser ela acessível e afeiçoada a todos de sua casa?

Iguais perguntas podem ser feitas também quando é o contrário que se dá, ou seja, a repulsa não parte da criança, mas de seu pai ou de sua mãe, fato que em muitas ocasiões se estende ao longo da vida, revelando um ou outra clara preferência por determinado filho ou filha.

A concepção espírita da vida, que nos ensina que as existências corpóreas nada mais são do que elos que formam uma mesma corrente, permite-nos compreender por que tais fatos ocorrem.

Em mensagem constante do capítulo XIV, item 9, d´O Evangelho segundo o Espiritismo, Santo Agostinho (Espírito) examinou tal questão.

Segundo ele, quando um Espírito retorna ao plano espiritual, leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza. Muitos partem deste mundo cheios de ódios e desejosos de vingança. A alguns deles é dado, porém, verem uma partícula da verdade, quando então percebem as funestas consequências de suas paixões e são estimulados a tomar boas resoluções. Compreendem, então, que para chegarem a Deus existe uma única senha: a caridade, e que não existe caridade sem perdão, sem esquecimento dos ultrajes e das injúrias. Em face disso, mediante inaudito esforço, conseguem tais Espíritos observar as pessoas a quem odiaram na Terra; contudo, ao vê-las, a animosidade se lhes desperta de novo e eles se revoltam à ideia de perdoar e de abdicarem de si mesmos, sobretudo à ideia de amar pessoas que lhes destruíram os haveres, a honra, a família.

O tempo passa, seu coração se abala, eles hesitam e vacilam, agitados por sentimentos contrários, até que, lembrando-se da boa resolução que haviam tomado, oram a Deus e imploram aos benfeitores espirituais que lhes deem forças, no momento mais decisivo da prova. Então, após anos de meditação e preces, reencarnam no seio da família daqueles a quem detestaram.

Qual será seu procedimento na família em que renasceram? Dependerá isso de sua maior ou menor persistência nas boas resoluções que tomaram, porque o incessante contacto com seres a quem odiaram constituirá prova terrível sob a qual não raro sucumbem, se não têm bastante forte a vontade. Desse modo, conforme prevaleça ou não a boa resolução tomada no plano espiritual, poderão ser amigos ou inimigos daqueles entre os quais foram chamados a viver.

É assim – afirma Santo Agostinho – que se explicam esses ódios, essas repulsões instintivas que se notam da parte de certas crianças e também dos adultos que com elas convivem, um fato que somente o amor é capaz de reverter, como nos dão conta inúmeros casos relatados na literatura espírita.

Diante do exposto, não é difícil, portanto, concluir que o nosso futuro será venturoso ou inglório, de acordo com o que fizermos de nossa vida, aqui e agora, e isso dependerá tão somente de nós mesmos.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita