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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 7 - N° 320 - 14 de Julho de 2013

 
 



Vencendo o ciúme

 

Estela era médica e, muitas vezes, em virtude do seu trabalho ela era requisitada para prestar serviços em outras cidades, orientando e fazendo palestras, o que gerava grande dificuldade para a família, pois a filha de oito anos, Carminha, era muito ciumenta.   

Sempre que precisava viajar, Estela enfrentava crises em seu lar: a filha chorava, gritava e esperneava, suplicando à mãe que não fosse viajar.

Certamente, tendo assumido compromissos, Estela não poderia faltar, sendo obrigada a deixar o lar com o coração amargurado, cheia de compaixão pela filha.   
 

Certo dia, ao anoitecer, Carminha observava o céu da varanda da sua casa em companhia da mãe. A noite sem lua permitia ver melhor as estrelas que brilhavam no firmamento.

Olhando os pontos luminosos que cintilavam no alto, Carminha observou que alguns eram mais visíveis e brilhantes, outros menos e havia outros ainda que quase não se viam. Então, ela perguntou para a

mãe:

— Mamãe, por que as estrelas são tão diferentes? Veja! Umas brilham bastante e outras quase a gente não vê, de tão apagadas. Deus as criou diferentes?

A mãezinha fitou o infinito e explicou:

— Carminha, nosso Pai Maior, que criou tudo o que existe, o fez através de leis sábias e justas. A diferença entre os infinitos astros que estão no firmamento é porque há grande diversidade de corpos celestes no Universo, como as estrelas, os planetas, que pelo tamanho e pela distância que estão de nós parecem menores ou maiores... Vamos tomar por base o nosso planeta Terra: fazemos parte do sistema solar. Giramos em torno do Sol, que nos dá vida e calor. 

A menina, que estava surpresa, lembrou:

— Ah! Minha professora explicou que a Terra faz parte da família de planetas que giram em torno do Sol.

— Isso mesmo, minha filha. Não teríamos condição de existência aqui na Terra, se não tivéssemos o calor do Sol para nos aquecer.

A menina pensou um pouco e considerou:

— Mas no inverno eu sinto muito frio e não gosto! Por que o Sol não nos esquenta?

A mãe pensou um pouco, procurando a melhor maneira de explicar, ao tempo que tentava enfocar o ciúme de Carminha:

— Filha, quando estamos próximas uma da outra sentimos mais de perto o amor que existe entre nós, não é? Quando estamos longe, deixamos de nos amar?

— Não, mamãe. Eu sinto sua falta, mas sempre continuo amando você.

A mãe sorriu diante das palavras da filha, e prosseguiu:

— Exatamente, Carminha. Com o Sol acontece a mesma coisa. Ele pode estar mais distante de nós, realizando seu trajeto, isto é, sua órbita. No entanto, continua a nos mandar seu calor, mesmo a uma distância maior, só que o calor chega mais fraco. Entendeu?

Carminha, que em virtude dos seus ciúmes vivia aflita e atormentada, julgando que não era amada como deveria pelos pais, ouviu a mãe e entendeu.

Ficou calada por alguns instantes, pensando. Depois, olhou para o céu, olhou para a mãe, e disse:

— Mamãe, não se preocupe mais comigo. Quando você precisar viajar, eu vou entender e aceitar. Compreendo agora que o fato de estar longe de mim não significa que me ame menos.
 

A mãezinha abraçou a filha e completou:

— Isso mesmo, Carminha. Além disso, podemos sempre estar juntas através do pensamento, não é? Como Deus, nosso Pai, que está em todos os lugares e cujo amor por nós podemos sentir a todo instante, mesmo sem vê-Lo. 

— É verdade, mamãe. Mas também podemos conversar pelo telefone e matar as saudades!

— Tem razão, filha — concordou a mãe, sorrindo.

Depois, a mãe abriu os braços aconchegando a pequena ao peito, certa de que não teria mais problemas com a filha quando precisasse viajar a serviço. 

MEIMEI


(Recebida por Célia X. de Camargo, em 27/05/2013.)

                                                    


 


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