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Ano 7 - N° 320 - 14 de Julho de 2013

GEBALDO JOSÉ DE SOUSA 
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás (Brasil)

 
 

Gebaldo José de Sousa

Origem das raças negra e amarela
na Terra


Parte 1

Leitor da revista “O Consolador”:

“Lendo a matéria de sua lavra ‘Os sãos não precisam de médico’ na publicação referenciada, onde se informa que os Espíritos que formaram as raças de homens brancos vieram de Capela e que as raças negra e amarela, àquela oportunidade, já se encontravam por aqui, nos vem uma pergunta: de onde e quando vieram tais Espíritos (negros e amarelos)?”

O livro A Caminho da Luz 1 (cap. II) permite-nos concluir que essas raças (negra e amarela), existentes na Terra – à época mundo primitivo –, evoluíram aqui mesmo, num processo natural, e com a intervenção paciente e constante dos “operários de Jesus”, ao longo de séculos.

Quanto à origem e quando surgiram os Espíritos que animaram os corpos das raças negra e amarela, é enigma insondável para nós, em nosso estágio atual.

Na mesma obra, Emmanuel indica, às páginas 30 e 31:

As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação do Cristo, estabeleceram, na época da grande maleabilidade dos elementos materiais, uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais o princípio espiritual encontraria o processo de seu acrisolamento, em marcha para a racionalidade.

Os peixes, os répteis, os mamíferos tiveram suas linhagens fixas de desenvolvimento e o homem não escaparia a essa regra geral.”  (Grifos nossos.)

Divaldo P. Franco (em palestra na Argentina: Parte II, deste artigo) diz o mesmo. 

Como surgiram na Terra os primeiros homens – Em A Gênese 2, capítulo XI, ‘Gênese Espiritual’, item 29, o surgimento dos primeiros homens é claramente indicado:

“Quando a Terra se encontrou em condições climáticas apropriadas à existência da espécie humana, encarnaram nela Espíritos humanos. De onde vinham? Quer tenham sido criados naquele momento; quer tenham procedido, completamente formados, do espaço, de outros mundos, ou da própria Terra, a presença deles neste planeta, a partir de certa época, é um fato. (...) Revestiram-se de corpos adequados às suas necessidades especiais, às suas aptidões, e que, fisiologicamente, tinham as características da animalidade. Sob a influência deles e por meio do exercício de suas faculdades, esses corpos se modificaram e aperfeiçoaram: é o que a observação comprova. Deixemos, pois, de lado a questão da origem, por enquanto insolúvel (...)”. (Grifos nossos.)

Evoluíram como desdobramento do princípio inteligente e da ação de Espíritos superiores, a serviço de Jesus, que presidiu a formação da Terra e a governa.

Sobre o tema, eis algumas questões de O Livro dos Espíritos 3:

Questão 48: Podemos conhecer a época do aparecimento do homem e dos outros seres vivos na Terra?

“Não; todos os vossos cálculos são quiméricos.”

Questão 49: Se o gérmen da espécie humana se encontrava entre os elementos orgânicos do globo, por que os homens não mais se formam espontaneamente, como em sua origem?

“O princípio das coisas está nos segredos de Deus. Entretanto, pode dizer-se que os homens, uma vez espalhados pela Terra, absorveram em si mesmos os

elementos necessários à sua formação, para os transmitir segundo as leis da reprodução. Deu-se o mesmo com as diferentes espécies de seres vivos.” – (Grifamos.) 

Tudo se encadeia na obra da Criação – Núcleo do argumento contido na questão:

Questão 607-a. – Assim, poder-se-ia considerar a alma como tendo sido o princípio inteligente dos seres inferiores da Criação?

“Já não dissemos que tudo se encadeia na Natureza e tende para a unidade? É nesses seres, que estais longe de conhecer inteiramente, que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para vida. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. (...).” (Grifamos, salvo na palavra Espírito, em que o grifo é do original.)

Um nobre amigo cita O Evangelho segundo o Espiritismo (cap. III, item 14): havia na Terra (em 1863) três grupos de Espíritos: os que sempre viveram aqui e ainda eram primitivos; os que sempre viveram aqui e já apresentavam alguma evolução, e os estrangeiros, provenientes de outros mundos.

Entende que não só o sistema de Capela supriu a Terra de Espíritos. Que a raça amarela teve origem em outra parte, pelos traços especiais de sua cultura (tradições religiosas e a forma especial de registrar as palavras, diferente de árabes, gregos e judeus). Certamente iniciaram sua evolução em outro orbe, que não a Terra. Isso justificaria essa cultura tão diferente das demais. Suposições respeitáveis, mas desconhecemos fontes mediúnicas que as sustentem.

Criacionismo ou Evolucionismo? – Duas correntes de pensamento opõem-se, sobre a origem da raça humana na Terra. Uma defende somente o Criacionismo; a outra, o Evolucionismo.

Joanna de Ângelis 4 harmoniza essas tendências, com dados atuais de Ciência:

“Duas alternativas, pois, se confrontam em antagonismo, (Criacionismo e Evolucionismo) que é mais resultante de interpretação de conteúdos do que de legitimidade factual, podendo ser solucionado o impasse através da associação de ambas as teorias.

O Psiquismo Divino concebeu e elaborou a vida, graças a uma programação que se concretizou no processo evolucionista, etapa a etapa, com os intervalos correspondentes ao período da morte, em que o psiquismo prosseguiu experimentando continuidade evolutiva, retornando em formas primitivas que se fizeram cada vez mais complexas, até atingir as expressões superiores nos animais evoluídos, culminando no ser humano.

Essa possibilidade não deve ser descartada, quando se pode constatar o autógrafo de Deus no genoma após decodificado, no qual se encontra toda a história dos diversos seres nos seus estranhos códigos responsáveis pelas informações contidas especialmente em cada célula do corpo humano, num conjunto de três bilhões de letras... (...).” (Grifos da autora espiritual.)

Antes, no mesmo texto, ela já advertira:

“(...) considerar-se que o Evolucionismo consegue explicar em toda a sua complexidade o milagre da vida, sem a necessidade do Criacionismo ou da presença de um Autor, é oferecer-lhe uma transcendência que se assemelha à própria Divindade.

Recente descoberta científica corrobora a ideia que harmoniza Criacionismo e Evolucionismo:

Os interessados podem ler, via Internet, artigo que noticia esse fato em “Ciência e Saúde”, postado em 01/10/2009, intitulado Ancestral humano mais antigo mostra que homens e macacos evoluíram paralelamente. (O link que remete à matéria  é http://noticias.uol.com.br.)

Eis pequena parte dele, que diz:

“A descoberta do mais antigo ancestral dos humanos já conhecido contraria a ideia de que os homens teriam evoluído de chimpanzés primitivos, afirma um estudo publicado na edição dessa sexta-feira (2) da revista americana ‘Science’. O trabalho aponta para uma evolução paralela de macacos e humanos após a separação das duas famílias, milhões de anos atrás. O pivô da discussão é o fóssil de uma fêmea da espécie Ardipithecus ramidus. Batizada de Ardi, ela tem 4,4 milhões de idade.” (Grifamos.)

(Este artigo será concluído na próxima edição desta revista.)

 

Bibliografia:

1. XAVIER, Francisco C. A Caminho da Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 22. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1996.

2. KARDEC, Allan. A Gênese. Trad. Evandro N. Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2009. cap. XI, ‘Gênese Espiritual’, it. 29;

3. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Evandro N. Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2011. Q. 48, 49 e 607-a.

4. FRANCO, Divaldo P. Joanna de Angelis, Espírito, mensagem Crença em Deus, recebida na Áustria em 1º de junho de 2007 e publicada em Reformador, edição de maio 2008.




 

 
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