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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 7 - N° 312 - 19 de Maio de 2013

 
 



A melhor mãe do mundo

 

Certa vez, na clareira de uma floresta, os bichos reuniram-se para discutir um assunto muito importante.

Com a aproximação do Dia das Mães, eles desejavam de alguma forma homenagear aquelas criaturas que lhes deram a vida.

Decidiram então escolher, dentre todas as mães, aquela que sintetizasse o Amor Maior.

Fariam uma linda festa no meio de uma clareira na floresta e, no Dia das Mães, escolheriam a “Melhor Mãe do Mundo”.

Para isso, resolveram convidar todos os bichos da floresta. Mandaram um mensageiro, a dona Andorinha, que deveria transmitir o convite a todos. A princípio ficaram com medo de convidar a Onça Pintada, que era muito feroz, mas depois concluíram que, se iriam eleger a melhor mãe do mundo, ninguém poderia ficar de fora.

Foi um alvoroço na floresta. Os bichos,

animadíssimos, prepararam-se cuidadosamente para a festa.

Afinal, chegou o grande dia. Os animais ornamentaram condignamente a clareira, decorando os troncos das árvores com flores entrelaçadas artisticamente. Uma maravilha!

Cada bichinho compareceu junto com sua orgulhosa mamãe. Todos limpos, pelos lavados e escovados, penas penteadas, bicos lustrados, unhas polidas e aparadas, e as garras afiadas.

O Papagaio, que era o bicho mais falador, seria o apresentador da festa.

Todos já estavam presentes, com exceção do Bicho Preguiça, que nunca conseguia ser pontual. Até dona Tartaruga com sua filhinha já chegara, pois, previdente, saíra horas antes da sua toca.

Chegou o momento mais esperado da festa. Quem ganhasse o concurso, levaria como brinde um lindíssimo e enorme cacho de bananas, doação do Macaco.

O Papagaio pediu a todos que escolhessem a Melhor Mãe do Mundo, dentre todas as mães ali presentes, e que seria considerada a Mãe mais bondosa, dedicada, inteligente e amorosa.

A um sinal do apresentador, deveriam os bichos indicar sua preferência.
 

Fez-se silêncio geral. Até os mais falantes se calaram. Quando o Papagaio deu o sinal — oh, surpresa! — todos apontaram para a sua própria mãe! 

Foi um alvoroço. Ninguém se entendia.

— A minha é a melhor mãe! — dizia o coelhinho aos pulos.

— Não! É a minha! — replicava o macaco, do seu galho.

— De jeito nenhum! — gritava o sapo com voz rouca — É a minha!

— Não, não e não! — dizia a oncinha pintada afiando as garras. — Tenho certeza de que nenhuma mãe é mais dedicada do que a minha, e, além do mais, ela é a mais forte!...

Estabeleceu-se a confusão, e os bichos inconformados já se preparavam para a briga, quando a Coruja, tomando a palavra, pediu silêncio a todos.

— Meus amigos e irmãos! Todos estão com a razão. Muita pretensão a nossa querer escolher a Melhor Mãe do Mundo, porque ela, sem dúvida alguma, está sempre ao lado de cada um de nós. Todas as mães presentes merecem igualmente o nosso respeito e a nossa consideração, porque são igualmente dedicadas, amorosas, inteligentes e bondosas para cada um de seus filhos.

Fez uma pausa para avaliar o efeito de suas palavras sobre o auditório, e continuou:

— Para finalizar, proponho que todas as mães presentes recebam o título de Melhor Mãe do Mundo!

Os bichos olharam-se entre si e logo concordaram com a Coruja, aplaudindo:

— Viva! Viva! Muito bem! Viva às Mães! Viva à Coruja!

O Macaco, dependurado num galho e coçando a cabeça, perguntou:

— Está tudo muito certo. Mas, e o presente que eu dei?

A coruja não teve dúvidas em responder:

— Dividiremos com todos os que aqui estão e faremos uma grande festa!

Conta-se que os bichos, muito felizes e animados, repartiram o enorme cacho de bananas e dançaram até o dia raiar ao som da Orquestra dos Sabiás.

                                                       TIA CÉLIA  



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita