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Cartas
Ano 6 - N° 291 - 16 de Dezembro de 2012
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

 
 

De: Luciano C. (Maputo, Moçambique)
Sexta-feira, 7 de dezembro de 2012 às 08:10:47
Se os médiuns são mediadores entre o mundo espiritual e o mundo real, por que algumas igrejas condenam todos os que lá vão para buscar guias espirituais? Um médium é um curandeiro? E se for, é pecado fazer consultas a um curandeiro? É possível ter saúde, paz espiritual, sucessos econômicos e sociais, em suma, uma vida estável através de guias espirituais? Como fazer e o que fazer? Agradeço esperançosamente a resposta.
Luciano
 

Resposta do Editor: 

Médiuns não são curandeiros nem oráculos. O cerceamento da mediunidade por parte das igrejas cristãs, fato que se iniciou no século IV, teve motivos mais de ordem política do que doutrinária, mas o cenário se alterou muito nos últimos anos, haja vista o que o padre François Brune e o teólogo Gino Concetti, dois vultos importantes da Igreja Católica, falam a propósito do intercâmbio com os chamados mortos. O assunto foi tratado nesta revista em inúmeras oportunidades, como o leitor poderá verificar acessando os links abaixo mencionados:

Comunicabilidade dos Espíritos:
http://www.oconsolador.com.br/18/esde.html

Entrevista com Padre François Brune:
http://www.oconsolador.com.br/ano5/240/entrevista.html

A comunicação entre os dois planos:
http://www.oconsolador.com.br/ano3/145/especial.html

No tocante às outras perguntas formuladas pelo leitor, sugerimos-lhe que leia as três questões abaixo apresentadas, extraídas da obra “Nos Domínios da Mediunidade”, de autoria de André Luiz, psicografia de Chico Xavier:

Com que objetivo a mediunidade chegou ao mundo? - Concessão do Senhor à Humanidade em geral, a mediunidade foi trazida do colégio sacerdotal à praça pública, a fim de que a noção da eternidade, através da sobrevivência da alma, desperte a mente anestesiada do povo, visto que o Cristianismo, que deveria ser a mais ampla e a mais simples das escolas de fé, há muito se enquistou no superficialismo dos templos. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 18, pp. 174 a 176.)

Pode-se dizer que os médiuns são os nossos oráculos da atualidade? - Não. É indispensável procurar na mediunidade não a chave falsa para certos arranjos inadequados na Terra, mas sim o caminho direito de nosso ajustamento à vida superior. Compreendendo assim a verdade, é necessário renovar a nossa conceituação de médium, para que não venhamos a transformar companheiros de ideal e de lutas em oráculos e adivinhos, com esquecimento de nossos deveres na elevação própria. Após dizer tais palavras, Aulus aduziu: “O Espiritismo, simbolicamente, é Jesus que retorna ao mundo, convidando-nos ao aperfeiçoamento individual, por intermédio do trabalho construtivo e incessante. Dentro das leis de cooperação, será justo aceitar o braço amigo que se nos oferece para a jornada salvadora, entretanto é imprescindível não esquecer que cada um de nós transporta consigo questões essenciais e necessidades intransferíveis”.  (Obra citada, cap. 18, pp. 176 a 178.)

Os protetores espirituais podem solucionar de forma decisiva os nossos problemas? - Não. É um equívoco bastante comum esperar do Céu uma solução decisiva e absoluta para os nossos problemas. Tal atitude decorre de antiga viciação mental no Planeta. “Jesus, o Governador Espiritual do Mundo, auxiliou a doentes e aflitos – lembrou Aulus –, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito. Zaqueu, o rico prestigiado pela visita que lhe foi feita, sentiu-se constrangido a modificar a sua conduta. Maria de Magdala, que lhe recebeu carinhosa atenção, não ficou livre do dever de sustentar-se no árduo combate da renovação interior...” Dito isso, Aulus completou: “Segundo reconhecemos, seria ilógico aguardar dos desencarnados a liquidação total das lutas humanas. Isso significaria furtar o trabalho que corresponde ao sustento do servidor, ou subtrair a lição ao aluno necessitado de luz”. (Obra citada, cap. 18, pp. 173 e 174.)

 

De: Gilda Rodrigues Moreira (Rio de Janeiro, RJ)
Sexta-feira, 30 de novembro de 2012 às 23:16:09
Assunto: Especial - Edição 290 - Raul Teixeira, um homem no mundo
Raul é um irmão excepcional, tem grande qualidades, é discreto; não se ovaciona na missão que ele tem aqui na Terra. Eu admiro muito o seu trabalho espiritual, que Deus o abençoe e que os Espíritos de Luz estejam sempre presente em sua vida. Um enorme abraço a esse amigo, apesar de não conhecê-lo pessoalmente.
Gilda

 

De: Fernando Barcelos (Laranjeiras do Sul, PR)
Terça-feira, 27 de novembro de 2012 às 15:05:13
Assunto: Especial - Edição 290 - Raul Teixeira, um homem no mundo
Que o Sr. Raul Teixeira, com certeza um jovem defensor da Doutrina Espírita, possa receber uma bênção dos Espíritos superiores para retornar saudável para poder continuar sua belíssima caminhada nesta vida. Estamos torcendo pela sua recuperação o mais breve possível. Fique com Deus!
Fernando

 

De: Ilza de Almeida Silva (Curitiba, PR)
Terça-feira, 27 de novembro de 2012 às 14:25:09
Assunto: Especial - Edição 290 - Raul Teixeira, um homem no mundo
Raul Teixeira marcou profundamente a vida de tantos quantos tiveram a oportunidade de vê-lo, de ouvi-lo, de conhecê-lo, enfim, pela simplicidade no uso das palavras que atingiam, certeiras, o coração de todos nós, onde tem lugar cativo. Meu eterno carinho e reconhecimento a esse abnegado amigo que tenho a alegria de chamar "meu irmão".
Ilza

 

De: Francisca Liduina (Rio de Janeiro, RJ)
Segunda-feira, 10 de dezembro de 2012 às 23:21:38
Assunto: Especial - Edição 290 - Raul Teixeira, um homem no mundo
Muito boa a matéria, inclusive pelas notícias sobre o estado do Raul Teixeira, a quem admiro e respeito.
Francisca

 

De: Marco Antonio Athayde Freitas (Goiânia, GO)
Segunda-feira, 10 de dezembro de 2012 às 20:08:26
Muito obrigado por me enviar o link da revista; gosto muito de ler, só que gostaria de receber o link logo que a edição for lançada na internet. É possível? Se for, muito obrigado.
Marco Antonio

 

De: Hamilton Antunes (Volta Redonda, RJ)
Segunda-feira, 10 de dezembro de 2012 às 18:09:56
Assunto: Especial - Edição 289 - Análise Científica da Apometria
Alexandre, seu papel na divulgação da Doutrina Espírita é de fundamental importância, já que sua base científica consegue erguer paredes protetoras contra a pseudo-sabedoria que tem rondado nossos centros, os quais, através de brechas invigilantes, se deixam levar por algumas novidades trazidas por fascinações diversas, ou mesmo de leituras e estudos que, disfarçadamente, contrariam os postulados de Kardec. Parabéns por seu trabalho.
Um abraço do
Hamilton

 

De: Emerson Souza (Olinda, PE)
Domingo, 9 de dezembro de 2012 às 19:00:26
Assunto: Especial - Edição 290 - Raul Teixeira, um homem no mundo
Simplesmente! Merecedor por toda a sua dedicação!
Emerson

 

De: Cesar Costa Filho (Rio de Janeiro, RJ)
Domingo, 9 de dezembro de 2012 às 17:04:51
Qual interpretação Jesus quis dar ao dizer: "Que os mortos enterrem os seus mortos"? Agradeço antecipadamente pela resposta.
Abraços,
Cesar
 

Resposta do Editor: 

Allan Kardec examinou o assunto no item 8 do cap. XXIII de seu livro O Evangelho segundo o Espiritismo. Eis o que o Codificador do Espiritismo escreveu:

“Que podem significar estas palavras: Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos? As considerações precedentes mostram, em primeiro lugar, que, nas circunstâncias em que foram proferidas, não podiam conter censura àquele que considerava um dever de piedade filial ir sepultar seu pai. Têm, no entanto, um sentido profundo, que só o conhecimento mais completo da vida espiritual podia tomar perceptível.

A vida espiritual é, com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe transitória e passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da outra. O corpo não passa de simples vestimenta grosseira que temporariamente cobre o Espírito, verdadeiro grilhão que o prende à gleba terrena, do qual se sente ele feliz em libertar-se. O respeito que aos mortos se consagra não é a matéria que o inspira; é, pela lembrança, o Espírito ausente quem o infunde. Ele é análogo àquele que se vota aos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou e que as pessoas que lhe são afeiçoadas guardam como relíquias.

Era isso o que aquele homem não podia por si mesmo compreender. Jesus lho ensina, dizendo: Não te preocupes com o corpo, pensa antes no Espírito; vai ensinar o reino de Deus; vai dizer aos homens que a pátria deles não é a Terra, mas o céu, porquanto somente lá transcorre a verdadeira vida.”

 

De: Adelpho Barros (Rio de Janeiro, RJ)
Domingo, 9 de dezembro de 2012 às 11:58:40
Devido às incertezas que pairam sobre as religiões e principalmente com base nos ensinamentos de KARDEC: - O Espiritismo é mais uma religião?
Adelpho
 

Resposta do Editor: 

Para a maioria dos espíritas, excetuados os adeptos do chamado Espiritismo laico, é ponto pacífico: o Espiritismo é ciência, filosofia e também religião, pois a própria obra kardequiana o define como tal de forma inequívoca.

No discurso “O Espiritismo é uma religião?”, publicado na Revue Spirite de dezembro de 1868, Allan Kardec perguntou: “o Espiritismo é uma religião?” e, em seguida, ele próprio respondeu: “Ora, sim, sem dúvida, senhores”. Mais adiante indagou: “Por que, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião?”, ou seja, por que declarara anteriormente que o Espiritismo não era religião? Ele então esclareceu: “Porque não há uma palavra para exprimir duas ideias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma ideia de forma, que o Espiritismo não tem”. O Espiritismo, em sua feição religiosa, é um movimento não hierarquizado, sem pastores nem sacerdotes, sem cultos nem rituais, mas com um objetivo definido, que é religar a criatura ao Criador.

Nos itens 6 e 7 do cap. I d´O Evangelho segundo o Espiritismo, Kardec escreveu:

“A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personificá-la nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários. É, de certa maneira, um ser coletivo, formado pelo conjunto dos seres do mundo espiritual, cada um dos quais traz o tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido esse mundo e a sorte que os espera.

"Assim como o Cristo disse: ‘Não vim destruir a lei, porém cumpri-la’, também o Espiritismo diz: ‘Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução’. Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.”

 

De: Edvaldo Bezerra de Melo (Buíque, PE)
Domingo, 9 de dezembro de 2012 às 10:14:30
Só uma critica construtiva: nas postagens, deixar lugar pra que possamos comentar. A liberdade de expressão é louvável, ou não?
Edvaldo

 

De: Reinaldo Cantanhêde Lima (Rosário, MA)
Domingo, 9 de dezembro de 2012 às 09:05:48
Assunto: Especial - Edição 290 - Raul Teixeira, um homem no mundo
Bom dia, amigos. Valiosa a sua admiração pelo Senhor Raul Teixeira e, pelo seu comentário escrito, uma homenagem merecida, parabéns. Já fui interpelado por duas pessoas: Emanuel Moura e Henrique, que querem saber o que tenho a dizer sobre reencarnação e o crescente número da população. Respondi que eu também já me fiz essa pergunta várias vezes, entretanto, a partir de quando assisti a palestra sobre a regeneração planetária, falaram da existência de vários mundos. Não os convenci. Razão pela qual solicito comandar um artigo simplificado sobre o assunto para que eu possa imprimir e encaminhá-los. A pergunta foi feita no Departamento em que eu trabalho na Unidade Regional de Saúde de Rosário. Aguardo vosso atendimento.
Abraços.
Reinaldo Cantanhêde Lima
 

Resposta do Editor: 

A questão levantada pelos amigos do leitor já nos foi apresentada anteriormente por outros leitores. Trata-se do crescimento populacional da Terra. Perguntam como podemos justificar, à luz da doutrina da reencarnação, o aumento contínuo da população do planeta. De onde viria esse acréscimo extraordinário que se verifica a cada ano em nosso globo?

Em 1964, em mensagem publicada no Anuário Espírita, André Luiz (Espírito) revelou-nos que a população desencarnada da Terra andava perto de 21 bilhões de Espíritos. Como o planeta registrava na época cerca de 3 bilhões de habitantes – equivalente a 1/8 do contingente total de encarnados e desencarnados –, não é difícil entender que a margem para o crescimento populacional em nosso globo é muito grande.

Há, além disso, um fato que os espíritas conhecem e que tais pessoas evidentemente ignoram, que é o processo migratório que se verifica entre os diferentes planetas, de tal modo que podemos comparar nosso globo a uma cidade universitária que recebe periodicamente novas levas de estudantes provenientes de outras localidades.

Obviamente, o aumento do número de habitantes encarnados guarda relação com as possibilidades de subsistência que o globo apresenta, o que indica que esse aumento chegará um dia, com toda a certeza, a um limite, quando o percentual dos nascimentos deverá, então, ser equivalente ao percentual dos falecimentos, fazendo com que o número de habitantes na Terra se torne estável. 

 

De: Cecília Guerreiro (São Paulo, SP)
Domingo, 9 de dezembro de 2012 às 00:20:05
Gostaria que o senhor me desse algumas informações a respeito do Fluido Vital e sua importância na preservação da vida. Fico no aguardo e desde já muito grata por sua atenção.
Abraços.
Cecília
 

Resposta do Editor: 

O assunto citado na carta acima é tratado em várias obras espíritas, como, por exemplo, na questão n. 70 d´O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. Nessa questão aprendemos que o fluido vital, responsável pela existência da vida nos seres orgânicos (homens, plantas e animais), dá a todas as partes do organismo uma atividade que lhes permite comunicarem-se entre si, no caso de certas lesões, e restabelecerem funções momentaneamente suspensas. Contudo, se os elementos essenciais do funcionamento dos órgãos foram destruídos, ou profundamente alterados, o fluido vital não pode transmitir-lhes o movimento da vida, e o ser morre.

A quantidade de fluido vital – segundo a obra referida – não é a mesma em todos os seres orgânicos. Essa quantidade se esgota e pode tornar-se incapaz de entreter a vida, se não for renovada pela absorção e assimilação de substâncias que o contêm.

O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tem em maior quantidade pode dá-lo ao que o tem menos e, em certos casos, fazer voltar uma vida prestes a se extinguir. É o que se dá nos chamados passes benéficos.

Clicando nos links abaixo, a leitora poderá ler alguns textos publicados nesta revista que a ajudarão a compreender bem qual é a importância do fluido vital em nossa vida:

http://www.oconsolador.com.br/ano2/59/arthur_bernardes.html

http://www.oconsolador.com.br/ano2/88/esde.html

http://www.oconsolador.com.br/ano4/189/especial.html

http://www.oconsolador.com.br/ano2/69/oespiritismoresponde.html

 

De: José Antônio (Curitiba, PR)
Sábado, 8 de dezembro de 2012 às 10:11:01
Que opinião tem o Espiritismo em relação aos seres denominados de Dragões, e sua influência nos encarnados e no sistema político mundial? E quanto à higienização que se aproxima, o que seriam estes dois terços a que faz referência a Bíblia?
José Antônio
 

Resposta do Editor: 

A obra de Allan Kardec não trata especificamente do assunto, exceto para afirmar que não existem demônios, ou seja, seres votados eternamente ao mal. Os chamados demônios, seja qual for o nome com que se apresentem, são Espíritos como nós, com a diferença de que se encontram nos estágios iniciais do processo evolutivo, em que a matéria domina amplamente o espírito.

No cap. VIII, pp. 101 a 105,  do livro Libertação, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, lemos que os Dragões são Espíritos caídos no mal, desde eras primevas da criação do planeta, e que operam em zonas inferiores da vida. "Sem eles, que seria da conservação da Terra?”, indagou Gregório. “Como poderia operar o amor que salva, sem a justiça que corrige? Os Grandes Juízes são temidos e condenados; entretanto, suportam os resíduos humanos, convivem com as nojentas chagas do Planeta, lidam com os crimes do mundo, convertem-se em carcereiros dos perversos e dos vis." Na concepção de Gregório, os seguidores de Jesus podem ajudar e resgatar a muitos. No entanto, milhões de criaturas não pedem auxílio nem liberação e, como os tribunais da Terra são insuficientes para a identificação de todos os delitos que se processam entre as criaturas, eram eles os "olhos da sombra, para os quais os menores dramas ocultos não passam despercebidos".

Entendemos, no entanto, que esse é um assunto com que não devemos nos preocupar, para evitar uma espécie de terrorismo que nenhum bem produz, como Vianna de Carvalho (Espírito) observa numa mensagem publicada na edição 171 desta revista.

Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano4/171/correiomediunico.html

 

De: Paula Kloser (Bürs, Áustria)
Sexta-feira, 7 de dezembro de 2012 às 14:38:39
Boa tarde, gostaria de saber se há ou não uma diferença entre vidência e clarividência. Estava estudando e me surgiu esta dúvida. Desde já muito obrigada. Que Jesus nos abençoe e envolva a todos.
Paula
 

Resposta do Editor: 

Vidência, também chamada de segunda vista ou dupla vista, é efeito da emancipação da alma que se manifesta no estado de vigília. O vidente, quando se encontra perfeitamente desperto, pode ver os Espíritos e os objetos peculiares ao mundo espiritual, mas os vê com os olhos da alma, não do corpo.

Clarividência é a faculdade de ver sem o auxílio dos órgãos da visão, inerente à própria natureza da alma e que reside em todo o seu ser. É a causa da visão à distância de que gozam certos sonâmbulos, que se veem no próprio local que observam e o descrevem, ainda que se situe a milhares de quilômetros de distância. Quando ocorre no estado de sonambulismo, Kardec sugere que utilizemos o nome lucidez sonambúlica.

A diferença entre a primeira e a segunda diz respeito ao fato de que na clarividência o sensitivo vê pessoas e objetos localizados longe do local em que ele se encontra. É sua alma que, emancipando-se, vai até o local e os vê, utilizando para isso as percepções anímicas.

 

De: Meiry Domingues Ramos Siqueira (Palotina, PR)
Segunda-feira, 26 de novembro de 2012 às 18:12:18
Assunto: Especial - Edição 290 - Raul Teixeira, um homem no mundo
Fiquei imensamente feliz ao ler estes comentários. Quando tive a notícia do AVC, sofri muito, mas fazia preces todos os dias para este grande amigo a quem devo muito. Continuo pedindo a Deus pela recuperação desta pessoa maravilhosa que tanto amor e instrução tem espalhado por todos os lugares onde seus pés pisam. Deus te abençoe e amigo querido. Estamos com saudades!
Meiry

 

De: Rita Aparecida da Fonseca (Maricá, RJ)
Quinta-feira, 6 de dezembro de 2012 às 21:17:35
Boa noite. Estudando “O Livro dos Espíritos”, questão 957, gostaria que o senhor me esclarecesse a resposta. Pelo que entendi, o suicida não demora muito para reencarnar.
Muito obrigado por me mandar sempre esta revista. Estou aprendendo muito. Feliz Natal! Que Jesus possa sempre lhes inspirar, para que continuem nos ajudando.
Rita
 

Resposta do Editor: 

Na resposta dada à questão 957 d´O Livro dos Espíritos está dito que são muito diversas as consequências do suicídio e não existem penas determinadas, porque estas correspondem sempre às causas que o produziram. A sorte não é, portanto, a mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam. Quanto ao retorno do Espírito a uma nova existência, ele pode dar-se de forma rápida ou não, porque isso também dependerá das circunstâncias em que seu retorno deva ocorrer.

Há na literatura espírita casos em que o retorno se processou rapidamente e outros em que o fato se deu em um período bem dilatado. Camilo Castelo Branco, autor do clássico Memórias de um Suicida, é um exemplo de suicida que permaneceu longo tempo na erraticidade, preparando-se melhor para o regresso à existência terrena.

 

De: Andreza Alves (Alfenas, MG)
Quinta-feira, 6 de dezembro de 2012 às 09:52:16
Sou trabalhadora de um centro espírita na minha cidade e estamos estudando para implantarmos a corrente magnética na casa. Gostaria de saber quantas sessões pode ter por semana e de quantas os médiuns podem participar, e se é verdade que os médiuns que participam de uma equipe não podem participar de outra equipe na mesma casa ?Desde já, muito obrigada.
Andreza
 

Resposta do Editor:  

O caso Valentine Laurent relatado por Kardec na Revista Espírita, ano de 1865, págs. 4 a 19, comprova que nos processos de subjugação o magnetismo é por si só impotente para a reversão do mal, se a causa não tiver sido afastada, mostrando dessa forma a importância da doutrinação, assunto que o Codificador trata também em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, no item 81 e na “Observação” ao final do item 84.

O uso de energia para afastar obsessores sem a necessária transformação moral, indispensável à libertação real dos envolvidos nos dramas obsessivos, contradiz os princípios básicos do Espiritismo, pois o simples afastamento das entidades perseguidoras não resolve a obsessão. O confrade Cauci de Sá Roriz diz na revista O Espírita, no artigo “Desobsessão por corrente magnética. É possível?”, que “a proposta da corrente magnética parte de uma base falsa, qual seja, a de que o Espiritismo exista para "atender, na prática desobsessiva, a um grande número de pessoas”.

No site desta revista, em Estudos Espíritas, o assunto é tratado no artigo “O magnetismo como recurso terapêutico nos processos obsessivos”, que pode ser lido acessando-se o seguinte link:
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/estudosespiritas/principal.html.

Jorge Hessen também examinou o tema em dois artigos publicados nesta revista, os quais podem ser vistos clicando-se nos seguintes links:
http://www.oconsolador.com.br/37/jorge_hessen.html
e http://www.oconsolador.com.br/30/jorge_hessen.html.

 

De: Nerideus Saldanha Brasil (Teresina, Piauí)
Quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 às 23:52:14
Assunto: O Espiritismo responde – edição 289.
Você sabe, meu caro companheiro e irmão, que não se trata de perguntar, mas gosto deste espaço para conversar com vocês. É mais viável para mim porque ameniza as dificuldades de visão e manipulação do computador. Quero manifestar quanto de racional e equilibrada a sua opinião. Ademais, os centros, na maioria humildes, não têm estrutura para sustentar tamanha responsabilidade e nem dispõem de colaboradores especializados no equacionamento de tais atendimentos.
Quanto ao artigo do Sr. Paulo da Silva Neto Sobrinho, dá munição àqueles que combatem o Espiritismo para apontarem discrepâncias e conexão entre as diferentes personalidades apontadas no estudo do Paulo da Silva Neto Sobrinho. Para nós que somos espíritas convictos, está tudo bem, amplia-se a área de conhecimento, mas para quem começa é negativo, vai estabelecer confusão.
Um abraço do
Nerideus
 

Resposta do Editor: 

A primeira parte da carta acima refere-se à questão do trabalho de atendimento aos dependentes químicos em geral dentro das casas espíritas.

Quanto ao artigo intitulado “Supostas reencarnações de Chico Xavier” - http://www.oconsolador.com.br/ano6/289/paulo_neto.html -, lembramos ao leitor que o objetivo do confrade Paulo da Silva Neto Sobrinho foi exatamente mostrar o desserviço que advém da publicação na imprensa espírita de artigos baseados em pura especulação, como esses que buscam endeusar o médium Chico Xavier, que, por sinal, não precisa de nada disso, visto que sua obra e seus exemplos falam por si sós.

 

De: Carlos Moreira (Bauru, SP)
Terça-feira, 4 de dezembro de 2012 às 20:40:27
Assunto: Especial - Edição 289 - Análise Científica da Apometria
Alexandre, boa noite!
Primeiramente, quando se fala de ciência, fala-se de comprovação de hipótese, com metodologia científica. Foi exatamente assim que nosso querido codificador nos deixou suas 7 obras, utilizando-se de metodologia científica, até porque Kardec deixou claro que o Espiritismo é ciência, filosofia e religião, portanto não há como falar de Espiritismo sem falar de ciência. Segundo, expressar que a Apometria é melhor que o Espiritismo é o mesmo que afirmar que o trabalho de desobsessão é mais forte que os passes magnéticos. Em outras palavras: um absurdo.
Para mim, que há 5 anos ministro curso de Apometria 100% alinhado com a doutrina kardecista, e que fundamos um grupo chamado "Grupo de Apometria Espírita Kardecista Antonio de Queiroz", que em seus 5 anos de existência temos catalogado dezenas de casos de irmãos que nos procuraram sem esperança nenhuma e que hoje estão levando uma vida normal, primeiro pelo tratamento apométrico, segundo por uma profunda reforma intima, onde a grande maioria se engajou na prática da caridade.
Lamento que você tenha se apegado aos erros conceituais das fórmulas, que um médico pode ter cometido naturalmente.
Finalmente, meu querido Alexandre, podemos chamar um trabalho de cura de caridade, de auxilio a enfermos, de qualquer nome. O que importa é que estejamos engajados na caridade ao próximo e o combustível seja o AMOR.
Fraternalmente
Carlos Moreira

 

De: Lincoln Pereira Lima Junior (Passos, MG)
Terça-feira, 4 de dezembro de 2012 às 10:07:44
Tenho um menino de treze anos e ele não para de lavar as mãos de seis meses para cá. Já levei-o ao Centro mas até o momento nada mudou. Peço ajuda.
Lincoln
 

Resposta do Editor: 

Informamos ao leitor que nossa revista não é vinculada a nenhum centro espírita; por isso é que colocamos bem visível em “Fale conosco” e “Esclareça suas dúvidas” a seguinte nota:

“Para pedido de preces, assistência e socorro espiritual, procure uma instituição espírita próxima de sua casa. O link abaixo vai ajudá-lo(a) a encontrar: http://www.enderecocasaespirita.org.br/”.

No caso citado pelo leitor, o passe e o atendimento espiritual no centro espírita são medidas importantes, sendo oportuno também buscar o apoio de um profissional da área de saúde.

 

De: Luiz Carlos Antunes (Diamantina, MG)
Terça-feira, 4 de dezembro de 2012 às 05:29:04
Gosto muito deste site. Faço minhas leituras diárias e matinais do Evangelho na forma aleatória aqui. Gostaria de receber mensagens do site, caso o site envie mensagens aos seus usuários. GRANDE E FRATERNO ABRAÇO A TODOS!
Luiz Carlos

 

De: Rui Lupatini (São João Nepomuceno, MG)
Terça-feira, 4 de dezembro de 2012 às 12:34:34
Somos pequeno grupo de estudos e estamos com dificuldades na interpretação dos textos abaixo. Estamos pedindo a misericórdia de um help.
Livro A Caminho da Luz:
a) Cap. XII, subtítulo O Exemplo do Cristo, na expressão "Haja necessidade e tornaremos a ver a crença e a esperança reunindo-se em novas catacumbas romanas, para reerguerem o sentido cristão da civilização da Humanidade";
b) Na página seguinte o Benfeitor Emmanuel faz referência ao episódio do monge de Manilha. A informação que conseguimos nos sites de pesquisas não é coincidente com as registradas no livro. Emmanuel está consertando a História?
Agradecemos desde já.
Rui & Cia.
 

Resposta do Editor: 

Quanto ao primeiro tópico, entendemos que Emmanuel quis dizer que, se for preciso, se as autoridades humanas abafarem a ideia cristã, como aliás tem ocorrido em vários países de maioria muçulmana, os futuros adeptos do Cristianismo se reunirão de novo até nas catacumbas, como ocorreu nos primórdios da era cristã, para que a proposta do Evangelho não fique esquecida ou ignorada pela sociedade terrena.

No tocante ao monge de Manilha, é evidente que as fontes usadas por Emmanuel não são as mesmas do plano em que vivemos. Trata-se do diálogo de um condenado à morte com seu carrasco, fato que provavelmente não teve testemunhas oculares no plano terráqueo, mas foi certamente acompanhado pelos benfeitores espirituais que assistiam o monge nos seus últimos momentos em nosso plano.

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita