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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 6 - N° 272 - 5 de Agosto de 2012

 

O que vou fazer hoje?

 

Naquele dia, Murilo não tinha aula, estava chovendo e não podia sair de casa para brincar lá fora. O inverno estava chegando e fazia frio. Então, ele andava pela casa perguntando a si mesmo:

— O que vou fazer hoje?

Era um dia preguiçoso, desses em que dá vontade de não fazer nada. Mas não para Murilo, um garoto bastante ativo.

Ele entrou em seu quarto, mas nada encontrou de interessante. Estava enjoado dos jogos e brinquedos, que

eram seus velhos conhecidos. Tudo estava na maior bagunça, porém Murilo não se interessou em arrumar nada.
 

Foi para a sala e ligou a televisão. Nada viu de interessante, apenas programas chatos e desenhos repetidos. Desligou, desanimado.

Neste momento, ele viu o gato da família, que passeava despreocupado. Vendo o animalzinho, Murilo se interessou:
 

— Felício! Por onde andava?  

E correu para o lado do bichinho, que, conhecendo o garoto, se escondeu debaixo de um móvel. Murilo abaixou-se e, com dificuldade, pegou o gato, que miava.

— Ah, estava se escondendo de mim? Só quero brincar um pouco com você!

Levou o animalzinho para o quarto e, de repente, passando a mão por seus pelos, teve uma ideia:

— Felício, você está muito gordo e muito peludo. Vou dar um jeito nisso.

O menino foi até o armário, pegou uma tesoura, enquanto o gato o observava, assustado. Depois, chegando perto do bichinho, pegou-o no colo e pôs-se a cortar-lhe os lindos pelos.

O bichano miava, tentando escapar. A um descuido de Murilo, ele conseguiu fugir e escondeu-se atrás do guarda-roupa, lugar em que o menino não conseguia pegá-lo.

Ouvindo a mãe chamar, Murilo abriu a porta e saiu correndo. Era hora do almoço. Então, ele sentou-se, comportado. A mãe, que conhecia o filho, perguntou:

— Filho, você está com cara de quem andou “aprontando” de novo. O que é?

— Nada, mamãe! Não fiz nada!...

— Está bem. Então, coma.

Após a refeição, Murilo sentou-se na sala para assistir televisão. De repente, a mãe vem da cozinha, com as mãos na cintura.

— Murilo, o que você fez com o Felício?

— Nada, mãe! Eu juro!

Ela voltou com o gato no colo, mostrando-o ao filho:

— Então, quem cortou os pelos dele?

— Não fui eu, mãe!... 

Então, a senhora pediu que Murilo a acompanhasse até o quarto dele. Lá, foi fácil encontrar os pelos caídos no chão e a tesoura que o menino usara para tosar o gato. Muito brava, ela recriminou-o:

— Por que fez isso com o pobre bichinho, Murilo? Veja como ele está, e justo agora que começou o frio! Não podemos deixá-lo assim, meu filho!

A mãe arrumou uma coberta velha e colocou na cesta de Felício, que gostou do calorzinho gostoso e ficou ali, enrolado.
 

Depois, a mãe chamou Murilo e disse:

— Meu filho, mentira é péssimo defeito. Além de ter feito mal a um animalzinho, que depende de nós e que deve receber o nosso carinho e atenção, ainda mentiu. Como mentira tem perna curta, encontrei em seu quarto a tesoura e os pelos que tosou de Felício. Agora, os pelos dele demorarão a crescer e ele passará frio durante todo o inverno. Está contente?

O menino, que ouvia atento as palavras da mãe, ficou muito triste por tudo o que fez e justificou-se:

— Mamãe, eu não tinha a intenção de prejudicar o Felício. Como estava sem ter o que fazer, tive a ideia de cortar seu pelo, que estava muito grande!                        

— Filho, quando a gente não tem o que fazer, deve procurar algo útil e bom para ocupar o tempo, não sair por aí fazendo coisas que podem prejudicar os outros. Pegue seu caderno e estude, leia um livro, varra o quintal, arrume seu quarto. Mas não invente coisas que prejudiquem.

— Entendi isso agora, mãe. Mas, o que posso fazer pelo Felício?

— Só cuidar dele, dando-lhe bastante carinho, de modo que ele possa voltar a confiar em você. Amanhã levarei o Felício ao veterinário para fazer a tosa e acertar o pelo, que está horrível!

— Obrigado, mamãe. Nunca mais vou agir sem pensar, prometo!

Como se entendesse o que estava acontecendo, Felício passou pelas pernas de Murilo fazendo-lhe um carinho, mostrando

que não guardara rancor, que continuava a estimá-lo.  

 

                                                              MEIMEI


(Recebida por Célia X. de Camargo, em Rolândia-PR, em 14/5/2012.)    

 

 


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