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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 6 - N° 269 - 15 de Julho de 2012

 

Por amor

 

Guida era uma menina que gostava muito de ajudar as pessoas. Não perdia ocasião de ser útil. Possuía um coração generoso e todos gostavam dela.

Certo dia, ela ficou sabendo que seu amigo, Miro, estava doente e ficaria muitos dias sem poder ir para a escola. Ele estava com sarampo, doença contagiosa, e em virtude disso teria que ficar de cama, isolado. 

Preocupada com o amigo, Guida logo pensou numa maneira de ajudá-lo.

— O que posso fazer por ele? Não posso visitá-lo.   

Nem levar-lhe doces e salgados, pois não sei o que pode comer.

Ela pensou bastante e no dia seguinte, acordou com a resposta ao seu problema:

Já sei! Vou anotar, em todas as matérias, o que os professores passam para os alunos na classe e, depois, em minha casa, farei uma cópia para Miro. Assim, ele poderá estudar, mesmo sem sair de casa! Que ótima ideia!...

Assim, para tranquilizá-lo, Guida telefonou para saber como ele estava passando, e avisou a mãe dele sobre o que estava fazendo para ajudar Miro.

Agradecida, a mãe contou ao filho o que sua colega de classe se propunha fazer para que ele pudesse continuar estudando, mesmo sem ir à escola. Depois comentou:

— Sua amiga Guida deve ser uma pessoa muito especial, meu filho! Fiquei comovida com a gentileza dela.

— Ela é muito boa mesmo, mãe.

Miro, porém, que não gostava muito de estudar, intimamente pensou: Achei que ia ficar sem ver livros durante esses dias! Agora, sou obrigado a estudar!

A partir do dia seguinte, no final da tarde, Guida se dirigia até a casa de Miro e entregava para a mãe dele todo o material que tinha copiado.

— Obrigada, Guida! Mas, você está tendo um trabalhão para copiar tudo, de modo a trazer para meu filho!

A menina abriu um grande sorriso, respondendo:

— Não se preocupe, dona Eunice. Afinal, estou estudando duas vezes e isso só poderá ajudar-me nas provas.

A cada dia que Guida trazia seus textos, dona Eunice aproveitava para conversar com ela, convidava-a para tomar um lanche, impressionada com a sua constância e determinação.

Depois de uma semana, Miro estava bem melhor e já pôde voltar às aulas. 

Nesse dia, a menina voltou chateada para casa. Notando sua tristeza, a mãe quis saber o que tinha acontecido, e Guida contou:

— Mamãe, sabe como me esforcei para ajudar Miro durante o período que estava doente, não é?

— Claro, filha! Você não tinha tempo para mais nada! Mas valeu a pena!

A menina pensou um pouco e disse:

— Não sei se valeu a pena, mamãe. Acredita que o Miro nem me agradeceu?...

A mãe olhou para a filha, que estava com lágrimas prestes a rolar, abraçou-a com imenso carinho e perguntou:

— Por que isso a incomodou tanto, Guida?

— Esperava pelo menos um “muito obrigado” dele, mamãe. 

— Ah! Mas o que você fez foi para receber uma recompensa? — tornou a mãe.

— Não, mas...

A senhora olhou firme para a menina e indagou:

— Afinal, você deseja um agradecimento de Miro ou de Deus?

A garota arregalou os olhos:

— Como assim, mamãe?!...

— Veja, minha filha. Se o Miro lhe agradecer, você já recebeu o que desejava. Se ele não agradecer, a recompensa virá de Deus. O que prefere?  

A menina pensou um pouco, depois respondeu sorridente:

— Prefiro a de Deus, claro!

— Escolheu bem, minha filha. Além disso, nunca sabemos o efeito desse seu gesto para o Miro. Mais tarde, mesmo que seja daqui a muitos anos, ele voltará a pensar no assunto, lembrará tudo o que aconteceu e lamentará sua ingratidão.

— Tem razão, mamãe. Afinal, o que realmente importa é que adorei ter sido útil. E vou continuar a fazer o que acho correto, mesmo que as pessoas não reconheçam. É isso que Jesus espera de nós!
    

A mãezinha concordou, abraçando a filha com mais amor, agradecida a Deus por ter podido socorrê-la.

 

                                                         MEIMEI


(Recebida por Célia X. de Camargo, em Rolândia-PR, em 17/6/2012.)
     

 

 


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