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Ano 5 - N° 247 - 12 de Fevereiro de 2012

 


A pílula do dia seguinte ante
as leis que regem a vida
 


 
Inventada na França em 1988, a RU 486 – também conhecida como a pílula do dia seguinte – foi considerada pelas ativistas pró-aborto a maior conquista feminina desde a invenção da pílula anticoncepcional.

Com efeito, embora muitos neguem seus efeitos abortivos, existe um consenso entre os estudiosos espíritas segundo o qual, dadas as suas características, a mencionada pílula não previne a gravidez, como um anticoncepcional normal, mas, sim, impede a continuidade de uma gestação que porventura tenha sido iniciada.

Eis o que nosso confrade Jorge Hessen escreveu em artigo publicado nesta mesma revista:

“O médium Divaldo Franco explica que ‘A concepção dá-se no momento em que o espermatozoide penetra no óvulo e começa a viagem do ovo na direção da implantação na intimidade uterina da mulher. Qualquer recurso após a fecundação que vise eliminar a vida, para nós, espíritas, é um aborto delituoso. A pílula do dia seguinte, o DIU e outros instrumentos que impedem a continuação do processo da fecundação é um mecanismo de destruição da vida. Portanto: abortivo.’ Portanto, para nós espíritas a vida se inicia na fecundação, geralmente na tuba uterina da mulher, quando o corpo perispiritual do Espírito reencarnante fixa-se vigorosamente na célula-ovo, ou zigoto(3). Após o que, na fecundação no terço distal(4) da tuba uterina, o embrião, o novo indivíduo (a tríade hominal - corpo geneticamente estruturado, perispírito e Espírito) deve rumar até o arcabouço uterino, levando cerca de 1 (uma) semana para implantar-se (nidação). Para essa caminhada e nidação, é necessário que todo o aparelho feminino esteja funcionando adequadamente e o útero esteja na fase secretória (adequada para o embrião), sob um controle hormonal natural da mulher. Em qualquer atraso, o embrião "morre de fome", por falta de nutrientes, e é absorvido pelo próprio organismo da mulher e o Espírito desliga-se para aguardar nova oportunidade reencarnatória(5). Por interferir nos mecanismos hormonais que regulam o ciclo menstrual - maturação do revestimento interno do útero (endométrio) - a "pílula pós-coito" - como também é conhecida - altera o padrão menstrual (antecipando ou adiando a data esperada, aumentando ou diminuindo o volume do fluxo). Por esse motivo, este método não deve ser utilizado, por prudência e lógica.” (Eis o link que permite acessar o artigo citado: http://www.oconsolador.com.br/7/jorgehessen.html.)

No mesmo sentido, nosso colaborador Ricardo Baesso de Oliveira, médico e estudioso do Espiritismo, assim se manifestou em artigo publicado igualmente nesta revista:

“A escolha da pílula do dia seguinte é infeliz, pois seu mecanismo de ação age impedindo a fixação da célula ovo ao útero, que se dá cerca de 7 dias depois da concepção, estando, portanto, o Espírito reencarnante já ligado a matéria física.

Os espíritas sabem como se dá a ligação do Espírito reencarnante à matéria, algumas horas depois do ato sexual, no terço posterior da tuba uterina (tromba de Falópio). A ligação é complexa e demanda, muitas vezes, a atuação de Técnicos da erraticidade. No instante em que o espermatozoide invade a intimidade do óvulo e os núcleos se fundem, o Espírito já em processo de perturbação, tendo o seu corpo espiritual miniaturizado, fixa-se magneticamente à nova célula iniciando o angustiante processo encarnatório.” (Eis o link que remete o leitor ao texto citado: http://www.oconsolador.com.br/16/ricardo_baesso.html.)

A doutrina espírita, assim como o é a Igreja de Roma, é radicalmente contra a prática do aborto, que só deve ser admitido numa hipótese extrema, em que a vida da gestante corra perigo com a continuidade da gravidez. Fora desse caso, o aborto não tem sentido e constitui um delito que muitos aborrecimentos e muitas dores – não apenas essas de ordem física – trará aos que o praticarem.

No mês passado, em carta dirigida a esta revista, uma leitora perguntou quais  as consequências do fato de uma mulher ter usado a pílula do dia seguinte sem saber de suas propriedades abortivas.

Sendo o aborto delituoso considerado crime, de conformidade com o disposto na questão 358 d´O Livro dos Espíritos, será tal mulher, em face da lei natural, considerada criminosa?

A resposta à mencionada leitora foi-lhe dada recentemente nesta revista.

Lembrou-se-lhe então que os atos lesivos que todos nós, em geral, temos cometido ao longo da vida têm cada qual um peso determinado, ligado intimamente ao conhecimento que a pessoa tinha ao praticá-los.

No caso da pílula do dia seguinte, a publicidade mundial em torno do assunto buscou, por longo tempo, ocultar seus efeitos abortivos, e existem ainda muitas pessoas que não admitem que ela tenha tais efeitos, o que nos leva a pensar que muitas mulheres, aqui no Brasil, possam ter usado o produto imaginando que se tratava de uma mera pílula anticoncepcional, com o propósito de evitar, mas não de matar filhos.

Além disso, ninguém pode afirmar, sem medo de errar, que a mulher que tenha ingerido a pílula do dia seguinte já estava, naquele momento, em processo inicial de gravidez.

Não compete, pois, a ninguém julgar tais atos, porque somente Deus – que é quem julga em última instância – sabe perfeitamente o que se passa na mente de cada um de nós, motivo pelo qual pode-se dizer, com toda a certeza, que –se a justiça dos homens às vezes se equivoca – a justiça divina jamais falha e nunca se engana.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita