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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 4 - N° 201 - 20 de Março de 2011

 

Desejo de ajudar

 

Luísa gostava de brincar com sua amiga Malu. Eram vizinhas e também colegas na escola. Geralmente, faziam os deveres juntas e depois brincavam.

No entanto, ultimamente Luísa voltava sempre desanimada. A amiga estava insuportável. Reclamava de tudo, mostrando-se irritada e nervosa por qualquer coisa; enfim, nada estava bom para ela. E Luísa sentia-se muito mal com o comportamento de Malu.

Naquela tarde a menina entrou em casa e disse:

— Não vou mais à casa de Malu!
 

A mãe, que estava na cozinha, ouviu e parou o que estava fazendo, surpresa.
 

— Ora essa, minha filha! Por que isso agora? Você e a Malu sempre se deram tão bem!...

— É verdade, mamãe. Mas a Malu está muito chata!...

— Vocês brigaram?

— Não, nós nunca brigamos. Porém, ela reclama de tudo, está irritada, nervosa. E eu não aguento mais!

A mãe sentou-se, pegou a filha no colo e considerou:

— Luísa, ela sempre foi assim?

— Não, mamãe.

— Então, filha, Malu não está bem. Deve estar acontecendo algo com ela.

— Será?

A mãe pensou um pouco e sugeriu:

— Vocês são tão amigas! Não acha que Malu pode estar precisando de você, da sua compreensão? Não deixe que a irritação dela contamine você. Mantenha sua tranquilidade para poder ajudá-la.

— Tem razão, mamãe. O pior é que fico nervosa também.

— Mas se você se deixar influenciar por ela, não poderá ajudá-la. Veja o Sol, por exemplo. No mundo, existem brigas, desentendimentos, até revoluções e guerras acontecendo, mas o Sol continua sempre lá em cima, iluminando a todos, exercendo sua tarefa sem se alterar. Entendeu?

— Sim, mamãe. Você é o meu sol. Quando estou nervosa, você também me ajuda sem se irritar.

A mãe, comovida com as palavras da filha, abraçou-a com carinho.

— Isso mesmo, Luísa. Então, por que não procura saber o que está acontecendo com sua amiga?

— Pode deixar, mamãe. Amanhã mesmo vou fazer isso.

No dia seguinte, após as aulas, Luísa foi até a casa da amiga e encontrou Malu chorando. Perguntou-lhe o que tinha acontecido e ela respondeu:

— Meu cãozinho Tito está doente e precisou ser internado no hospital.

Luísa estranhou:

— Eu não sabia que ele estava doente, Malu!

— É que eu estava tão chateada que não queria nem tocar no assunto. Mamãe diz que ele vai sarar e voltar para nossa casa, mas eu tenho medo que ele morra!...

— Não pense nisso, Malu. Além do mais, você sabe que ninguém morre. É apenas o corpo que deixa de existir. O espírito continua vivo no mundo espiritual.

— Ah, isto acontece com as pessoas. Mas, e os cachorros?

— Os cachorros e todos os animais, também continuam vivos e progredindo sempre.

— Tem certeza? Então, meu cãozinho poderá voltar em um novo corpo?

— Claro!

E a menina já começou a parafusar:

— Quem sabe ele possa renascer aqui perto de casa? Quem sabe eu consiga reconhecê-lo? Quem sabe ele venha me visitar? Quem sabe...

Luísa achou graça da imaginação da amiga e exclamou:

— Malu! Mas o Tito não morreu!... Por que pensar essas coisas?

Nisso, a mãe de Malu, que estava ao telefone, deu a boa notícia:

— Filha, o Tito está bom e já pode vir para casa!     

Malu ficou muito feliz. E, agora mais animada, parou de chorar e agradeceu a Jesus por ter curado seu cachorrinho. Depois, pôs-se a falar do Tito e de como ele era inteligente e engraçadinho.

E Luísa, olhando para a amiga, agora risonha, sorriu também, pensando:

— Minha mãe tinha razão. Como as coisas mudam. Basta apenas que saibamos lidar com os problemas, encontrando o caminho certo, e a solução aparece.  


Meimei 

 

(Mensagem psicografada por Célia Xavier de Camargo, em 28/2/2011.)
 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita