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Estudo Sistematizado do Novo Testamento  Inglês  Espanhol

Ano 4 - N° 190 - 2 de Janeiro de 2011

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

O Evangelho segundo João

Quarto livro do Novo Testamento

 João (Apóstolo de Jesus)

(Parte 7)

Damos continuidade nesta edição ao Estudo Sistematizado do Novo Testamento, que compreenderá o estudo dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João e do livro Atos dos Apóstolos. O estudo é baseado na versão em português do Novo Testamento que o leitor pode consultar a partir deste link: http://www.bibliaonline.com.br/tb.

As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate

1. Que mulher ungiu os pés de Jesus com um unguento feito de nardo puro?

2. Qual foi a reação dos discípulos ao ver aquela mulher ungindo os pés do Cristo?

3. Como se deu a entrada de Jesus em Jerusalém?

4. Que Jesus quis dizer com esta frase: Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna?

5. A multidão entendeu quando Jesus lhe falou de sua morte e ressurreição no terceiro dia?  

Texto para leitura 

26. Os pobres sempre os tereis, lembrou o Mestre -  Como Judas Iscariotes protestou pelo fato de Maria haver gasto um arrátel de unguento de nardo puro, de alto preço, para ungir os pés de Jesus, alegando que o produto poderia ter sido vendido por trezentos dinheiros e esta quantia entregue aos pobres, disse-lhe Jesus: “Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto; porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes”. Esse episódio ocorreu em Betânia, seis dias antes da páscoa, e muita gente entre os judeus soube que Jesus ali estava. Uma multidão foi então até o local não só por causa de Jesus, mas também para ver Lázaro, o mesmo que fora ressuscitado dentre os mortos. Os principais dos sacerdotes decidiram então que Lázaro, e não apenas Jesus, deveria ser morto, porque muitos dos judeus, por causa dele, iam ver Jesus e acreditavam nele. (João, 12:4 a 12:11.)

27. Se o trigo cai na terra, mas não morre, não frutifica - A entrada de Jesus em Jerusalém fora triunfal, e a multidão que estava com ele quando Lázaro foi chamado da sepultura testificava que ele realmente o ressuscitara dentre os mortos. Esse fato concorrera para que a multidão, ciente de que ele fizera esse sinal, lhe saísse ao encontro. Os fariseus, indignados com o que viam, confabularam entre si: “Vedes que nada aproveitais? Eis que toda a gente vai após ele”. Ora, havia na multidão alguns gregos que, dirigindo-se a Filipe, que era de Betsaida (Galileia), rogaram-lhe dizendo: “Senhor, queríamos ver a Jesus”. Filipe e André transmitiram o pedido ao Mestre, que lhes respondeu informando: “É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto”. (João, 12:17 a 12:24.)

28. Quem ama a sua vida perdê-la-á, advertiu o Senhor - Na sequência, Jesus ensinou: “Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará”. Pouco depois, quando o Senhor disse: “Pai, glorifica o teu nome”, veio uma voz do céu que dizia: “Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei”. A multidão que ali estava, ouvindo tais palavras, dizia que havia sido um trovão, enquanto outros explicavam: “Um anjo lhe falou”. Jesus, então, asseverou: “Não veio esta voz por amor de mim, mas por amor de vós. Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim”. E dizia isto, indicando a forma como haveria de morrer. (João, 12:25 a 12:33.)

29. Quem crê em Jesus jamais permanecerá em trevas - Após ensinar-lhes e ter feito tantos sinais diante deles, a verdade é que os judeus não acreditavam no Messias, a fim de que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: “Senhor, quem creu na nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?” Apesar de tudo, muitos dos principais creram nele, mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga, porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus. Jesus então clamou, dizendo: “Quem crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me enviou. E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou. Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue: a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia. Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar. E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo, falo-o como o Pai mo tem dito”. (João, 12:37 a 12:50.)

Respostas às questões propostas

1. Que mulher ungiu os pés de Jesus com um unguento feito de nardo puro?  

Foi Maria, e o fato ocorreu em Betânia, na presença de Lázaro, por ocasião de uma ceia servida por Marta. Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento. (João, 12:1 a 12:3.)

2. Qual foi a reação dos discípulos ao ver aquela mulher ungindo os pés do Cristo?  

Os discípulos nada disseram, mas um deles, Judas Iscariotes, recriminou o fato, dizendo: “Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?” Segundo João, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava dela o que ali se lançava. (João, 12:4 a 12:8.)

3. Como se deu a entrada de Jesus em Jerusalém? 

Logo que as pessoas que vieram à festa da Páscoa ficaram sabendo que Jesus vinha a Jerusalém, tomaram ramos de palmeiras e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: “Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor”. Jesus achou um jumentinho e assentou-se sobre ele, como estava escrito: “Não temas, ó filha de Sião; eis que o teu Rei vem assentado sobre o filho de uma jumenta”. A multidão saiu, então, para recepcioná-lo e o fato tornou-se um grande acontecimento. (João, 12:12 a 12:18.)

4. Que Jesus quis dizer com esta frase: Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna?  

O ensinamento de Jesus teve em vista lembrar-nos a transitoriedade da existência corpórea. Todo o apego às coisas materiais e às preocupações transitórias da vida, em detrimento das coisas do espírito, atrasa a evolução espiritual, porque não somos apenas matéria, mas uma alma encarnada, que precisa superar as provas que a vida apresenta a todo momento, consciente de sua destinação transcendental e dos objetivos que a trouxeram à face do mundo. (João, 12:23 a 12:28.)

5. A multidão entendeu quando Jesus lhe falou de sua morte e ressurreição no terceiro dia?  

Inicialmente, a multidão não compreendeu o que Jesus dizia, tanto que, segundo João, ela lhe teria dito: “Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre; e como dizes tu que convém que o Filho do homem seja levantado? Quem é esse Filho do homem?” (João, 12:32 a 12:36.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita