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Estudo Sistematizado do Novo Testamento  Inglês  Espanhol

Ano 4 - N° 188 - 12 de Dezembro de 2010

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

O Evangelho segundo João

Quarto livro do Novo Testamento

 João (Apóstolo de Jesus)

(Parte 5)

Damos continuidade nesta edição ao Estudo Sistematizado do Novo Testamento, que compreenderá o estudo dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João e do livro Atos dos Apóstolos. O estudo é baseado na versão em português do Novo Testamento que o leitor pode consultar a partir deste link: http://www.bibliaonline.com.br/tb.

As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate

1. Qual o significado desta frase: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”?

2. Aos judeus que lhe perguntaram: “Quem és tu?”, qual foi a resposta do Cristo?

3. Que fato aconteceu com Jesus quando ele disse ao povo que antes de Abraão existir ele já existia?

4. Antes de curar um mendigo cego de nascença, os discípulos lhe perguntaram quem havia pecado para que aquele homem nascesse cego. Qual foi a resposta de Jesus e como ele curou aquele homem?

5. Os fariseus, não acreditando que o homem curado fosse cego de nascença, chamaram os seus pais. Que lhes disseram estes e também o seu filho a respeito do prodígio feito por Jesus?  

Texto para leitura 

19. “Para onde eu vou, não podeis vir”, disse Jesus - Como Jesus dissera: “Eu sou a luz do mundo”, os fariseus observaram: “Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro”. Jesus respondeu-lhes: “Ainda que eu testifique de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou”. E acrescentou: “Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo. E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou. E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou”. Eles então lhe perguntaram: “Onde está teu Pai?” Jesus respondeu: “Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai”. Estas palavras foram ditas por Jesus no lugar do tesouro, no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora. Jesus disse-lhes então: “Eu retiro-me, e buscar-me-eis, e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, não podeis vós vir”. Eles nada entenderam e Jesus completou: “Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados”. (João, 8:13 a 8:24.) 

20. Conhecereis a verdade e ela vos libertará, disse Jesus - Aos judeus que acreditavam nele, dizia Jesus: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Os judeus, não entendendo o que ele dizia, retrucavam: “Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?” Respondeu-lhes o Mestre: “Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora, o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós. Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai”.  Como eles replicassem dizendo serem filhos de Abraão, Jesus tornou a dizer: “Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão. Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isto”. Os judeus retrucaram então, informando não terem nascido de prostituição, mas sim de um Pai, que é Deus. Jesus observou, porém: “Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes. Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes? Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus”. (João, 8:31 a 8:47.) 

21. Jesus oculta-se para fugir às pedras - Na sequência, o Mestre explicou-lhes que ele não tinha em si demônio, antes honrava o Pai e, entretanto, os judeus o desonravam. “Eu não busco a minha glória; há quem a busque, e julgue”, asseverou Jesus. “Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.” Ouvindo isto, os judeus se indignaram e disseram: “Agora conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte. És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu?”  Jesus  informou-os  de  que Abraão exultou por ter  visto o dia do Senhor,  e,  quando o viu,  alegrou-se.  Sem compreender o alcance das palavras do Mestre, os judeus retrucaram: “Ainda não tens cinquenta anos, e viste Abraão?” Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”. Os judeus se indignaram com tais palavras e pegaram em pedras para lhe atirarem. Jesus, porém, ocultou-se e saiu do templo, passando pelo meio deles, e se retirou. (João, 8:48 a 8:59.) 

22. Deus não ouve os pecadores, mas sim os que lhe são tementes - Embora o cego de Siloé confirmasse ter sido curado por Jesus, os fariseus o trataram grosseiramente e, procurando menosprezar o Cristo, alegaram: “Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é”. O ex-cego disse-lhes então: “Nisto, pois, está a maravilha, que vós não saibais de onde ele é, e me abrisse os olhos. Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve”. E acrescentou: “Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença. Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer”. Os fariseus ficaram indignados com essas sábias palavras e o expulsaram. Jesus soube do fato e, encontrando-o, perguntou-lhe: “Crês tu no Filho de Deus?” Ele respondeu: “Quem é ele, Senhor, para que nele creia?” Jesus informou: “Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo”. O ex-cego disse-lhe que acreditava, sim, no Cristo e o adorou. Jesus esclareceu, então: “Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam, e os que veem sejam cegos”. Os fariseus, surpresos com o que ouviram, perguntaram-lhe: “Também nós somos cegos?” O Mestre respondeu-lhes: “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece”. (João, 9:28 a 9:41 .) 

Respostas às questões propostas 

1. Qual o significado desta frase: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”? 

A frase de Jesus mostra que, conforme Kardec entendia, o ensino moral do Cristo é o caminho infalível da felicidade esperada. Quem conhece esses ensinamentos e procura pô-los em prática está no caminho que leva à luz, à felicidade, à alegria, e não à escuridão e às trevas. (João, 8:12 a 8:19.)

2. Aos judeus que lhe perguntaram: “Quem és tu?”, qual foi a resposta do Cristo?  

Jesus lhes disse: “Isso mesmo que já desde o princípio vos disse. Muito tenho que dizer e julgar de vós, mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele tenho ouvido, isso falo ao mundo”. Jesus referia-se ao Pai, mas eles não o entenderam. Então ele lhes disse: “Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis quem eu sou, e que nada faço por mim mesmo; mas falo como meu Pai me ensinou. E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada”. A partir desse ponto, segundo João, muitos creram nele. (João, 8:25 a 8:30.)

3. Que fato aconteceu com Jesus quando ele disse ao povo que antes de Abraão existir ele já existia?  

Os judeus estranharam o fato de Jesus referir-se a Abraão como se o conhecesse pessoalmente. Disseram-lhe, então: “Ainda não tens cinquenta anos, e viste Abraão?” Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”. Eles, então, considerando a frase uma blasfêmia, pegaram em pedras para lhe atirarem, mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles. (João, 8:53 a 8:59.)

4. Antes de curar um mendigo cego de nascença, os discípulos lhe perguntaram quem havia pecado para que aquele homem nascesse cego. Qual foi a resposta de Jesus e como ele curou aquele homem?  

A resposta de Jesus foi esta: “Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”. A cura foi feita do seguinte modo: Jesus cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo; em seguida, untou com o lodo os olhos do cego, e lhe disse: “Vai, lava-te no tanque de Siloé”. O homem foi, lavou-se e voltou vendo. (João, 9:1 a 9:7.)

5. Os fariseus, não acreditando que o homem curado fosse cego de nascença, chamaram os seus pais. Que lhes disseram estes e também o seu filho a respeito do prodígio feito por Jesus?  

Os judeus perguntaram aos pais do homem que agora via: “É este o vosso filho, que vós dizeis ter nascido cego? Como, pois, vê agora?” Seus pais lhes responderam dizendo: “Sabemos que este é o nosso filho, e que nasceu cego; mas como agora vê, não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os olhos, não sabemos. Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo; e ele falará por si mesmo”. Era evidente, diz João, que os pais disseram tais palavras porque temiam os judeus. Eles chamaram, então, pela segunda vez o homem que tinha sido cego e disseram-lhe: “Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador”. O ex-cego lhes disse: “Se é pecador, não sei; uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo”. (João, 9:15 a 9:33.)
 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita