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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 4 - N° 166 - 11 de Julho de 2010

 

Pepe, o patinho preguiçoso

 

À beira de um lago de águas claras viviam dona Pata e seus patinhos. 

Da última ninhada tinham nascido seis filhotes de que dona Pata cuidava com muito amor. 

Logo que eles nasceram, a mãezinha amorosa trazia-lhes o alimento, colocando-o em suas bocas famintas. Com o passar dos dias, porém, levou-os para ensinar como conseguir o alimento. 

Havia um deles que ficava sempre para trás: era o Pepe. A mãe grasnava, chamando-o: 

— Pepe, acorda! Vamos sair. Vocês precisam aprender a achar o alimento. 

— Agora, mamãe?... Deixe-me dormir mais um pouco. 

No outro dia, ela voltava a convidar: 

— Pepe, eu e seus irmãos vamos para o lago. Hoje vou ensinar vocês a nadar. 

— Logo hoje? Estou tão cansado!... 

Dona Pata, após várias tentativas, resolveu dar-lhe uma lição. Daquele dia em diante cada um cuidaria de si. 

Nesse mesmo dia, Pele estranhou que não lhe trouxeram comida. 

— Estou com fome! O que vou comer? — reclamou.   

A mãezinha fitou-o tranquila, agitou as asas e respondeu: 

— Nada. Se quiser comer, terá que conseguir o alimento, como seus irmãos. 

Pepe ficou muito irritado e descontente. Mas, diante da fome, saiu em busca de alguma coisa. 

Como estivesse acostumado a receber tudo, sem esforço, não tinha noção de onde procurar e como fazer para conseguir alimento. 

Sentiu sede e resolveu ir até o lago. Ele caiu na água e, como não tivesse recebido as lições da mãe, quase se afogou. 

Nisso, dona Pata e os patinhos, seus irmãos, que nadavam tranquilamente no lago, aproveitando a bela manhã de sol, ouviram um grito de socorro:  

— Quac-quac! Socorro!...      

Ouvindo aquele grasnado, dona Pata reconheceu a voz do filho e apressou-se a ir ajudá-lo. Os outros patinhos se divertiam, rindo dos seus apuros. 

Humilhado e cheio de vergonha, Pepe entendeu que só ele era culpado por tudo o que estava sofrendo.  

Afinal, nunca lhe faltaram oportunidades de aprender, ele é que as rejeitara por desinteresse e preguiça.  

Arrependido, ele passou a acompanhar a mãe e os irmãos em tudo, participando da vida da família e aprendendo as preciosas lições maternas.  

Agora sabia conseguir o alimento e nunca mais passou

fome. E dava gosto vê-lo a passear no lago com a família, nadando feliz e animado, consciente, enfim, de que todo aprendizado depende de nosso esforço próprio.


                                                                       Tia Célia   
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita