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Estudo Sistematizado do Novo Testamento  Inglês  Espanhol

Ano 4 - N° 157 - 9 de Maio de 2010

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  
 

O Evangelho segundo Mateus

Primeiro livro do Novo Testamento

(Parte 10)

Damos continuidade nesta edição ao Estudo Sistematizado do Novo Testamento, que compreenderá o estudo dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João e do livro Atos dos Apóstolos. O estudo é baseado na versão em português do Novo Testamento que o leitor pode consultar a partir deste link: http://www.bibliaonline.com.br/tb.

As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate

1. De que forma se deu a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém? E que palavras a multidão que ia com ele dizia?

2. Logo que entrou na capital dos judeus, Jesus se dirigiu ao templo. Que fatos se desenrolaram ali?

3. Quando Jesus ensinava no templo, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo perguntaram-lhe quem lhe havia dado autoridade para tanto. Qual foi a resposta de Jesus?

4. Ainda no templo, Jesus narrou a parábola dos lavradores infiéis. Que contém e que significa essa parábola?

5. Qual é o significado da parábola das bodas?

Texto para leitura

54. Jesus fala sobre sua morte e afirma que ressuscitará no terceiro dia - Após narrar a parábola dos trabalhadores da vinha, Jesus decidiu subir a Jerusalém e, no caminho, disse aos seus doze discípulos: “Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte. E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará”. Nisso, aproximou-se dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, para fazer-lhe um pedido. “Que queres?”, perguntou Jesus. Ela respondeu: “Dize que estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino”. Jesus lhe disse: “Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber, e ser batizado com o batismo com que eu sou batizado?” Eles disseram: “Podemos”. Jesus então asseverou: “Na verdade bebereis o meu cálice, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado”. (Mateus, 20:17 a 20:23.) 

55. Quem quiser ser o maior, seja o menor - Ao ouvirem esse diálogo, os outros dez discípulos se indignaram contra os dois irmãos. Jesus chamou-os então para junto de si, e lhes disse: “Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; e, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos”. (Mateus, 20:24 a 20:28.) 

56. A jumenta escolhida para a entrada em Jerusalém - Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, dizendo-lhes: “Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos. E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor os há de mister; e logo os enviará”. Ora, isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, quando asseverou: “Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, manso, e assentado sobre uma jumenta, e sobre um jumentinho, filho de animal de carga”. Os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara. (Mateus, 21:1 a 21:7.) 

57. “Tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” - Após ter sido aclamado no templo de Jerusalém pelos meninos, Jesus saiu da cidade para Betânia, onde passou a noite. De manhã, voltando para a cidade, teve fome. Avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, mas não achou nela senão folhas. Ele disse-lhe então: “Nunca mais nasça fruto de ti!”. E a figueira secou imediatamente. Os discípulos maravilharam-se, dizendo: “Como secou imediatamente a figueira?” O Senhor,  respondendo, disse-lhes: “Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te e precipita-te no mar, assim será feito; e tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis”. (Mateus, 21:17 a 21:22.) 

58. O reino de Deus será dado a uma nação que dê frutos - Após contar a parábola dos lavradores infiéis, Jesus perguntou-lhes: “Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?” Eles responderam: “Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe deem os frutos”. Jesus então lhes disse: “Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos. E, quem cair sobre esta pedra, despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó”. Os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo tais palavras, perceberam que Jesus falava deles, e procuravam prendê-lo, mas tinham medo do povo, que o considerava um profeta. (Mateus, 21:40 a 21:46.) 

Respostas às questões propostas

1. De que forma se deu a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém? E que palavras a multidão que ia com ele dizia?  

Sentado em uma jumenta, Jesus entrou em Jerusalém, onde uma grande multidão estendia suas vestes e outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho. A multidão que ia adiante e a que o seguia clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! A cidade então se alvoroçou, dizendo: Quem é este? E a multidão respondeu: Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia. (Mateus, 21:1 a 21:11.) 

2. Logo que entrou na capital dos judeus, Jesus se dirigiu ao templo. Que fatos se desenrolaram ali?  

Ao entrar no templo, Jesus expulsou todos os que ali vendiam e compravam, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas, aos quais ele disse: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões. Foram, então, ter com ele no templo cegos e coxos, e ele os curou. (Mateus, 21:12 a 21:16.) 

3. Quando Jesus ensinava no templo, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo perguntaram-lhe quem lhe havia dado autoridade para tanto. Qual foi a resposta de Jesus?  

A pergunta feita a Jesus foi esta: Com que autoridade fazes isto? E quem te deu tal autoridade? Respondendo-lhes, Jesus disse: Eu também vos perguntarei uma coisa; se ma disserdes, também eu vos direi com que autoridade faço isto. O batismo de João, de onde era? Do céu, ou dos homens? Os outros, perturbados com tal pergunta, pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes? E se dissermos: Dos homens, tememos o povo, porque todos consideram João como profeta. Eles, então, respondendo a Jesus, disseram: Não sabemos. O Mestre então lhes disse: Nem eu vos digo com que autoridade faço isto. Em seguida, Jesus fez a eles uma séria advertência: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entrarão adiante de vós no reino de Deus, porque João veio a vós no caminho da justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para o crer. (Mateus, 21:23 a 21:32.) 

4. Ainda no templo, Jesus narrou a parábola dos lavradores infiéis. Que contém e que significa essa parábola?  

Segundo a parábola, houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, circundou-a de um valado, construiu nela um lagar, edificou uma torre, arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se para longe. Chegando o tempo dos frutos, enviou seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos. Mas os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro. Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo. E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. E lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram. Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? A parábola faz uma alusão aos diversos profetas e missionários enviados pelo Criador que, ao longo dos séculos, foram ignorados e perseguidos pelos habitantes deste globo, procedimento que teriam igualmente com o filho do senhor da vinha, uma referência direta a Jesus, que seria preso, torturado e crucificado pelos homens do seu tempo. Esses atos, porém, diz a parábola, não ficariam impunes. (Mateus, 21:33 a 21:39.) 

5. Qual é o significado da parábola das bodas?  

Como diz a parábola, na ausência dos que foram inicialmente convidados para as bodas, o rei determinou que o convite fosse estendido a todas as pessoas. Seus servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial e lhe disse: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? Ele emudeceu. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes, porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos. A parábola pode ser, entre outras coisas, uma alusão às regiões mais elevadas onde não podem penetrar as almas ainda endurecidas, cujo corpo espiritual apresente uma densidade que não lhes permite o acesso a tais regiões. E significa ainda que, embora o Evangelho do reino seja para todos, são poucos os que o compreendem e praticam, privando-se, assim, de penetrar em determinadas regiões acessíveis apenas aos que já atingiram um determinado grau evolutivo. (Mateus, 22:2 a 22:14.)
 

 


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