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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 4 - N° 156 - 2 de Maio de 2010

 

O servo insatisfeito

 

Havia certa vez, num país muito distante, um Senhor, dono de incontáveis haveres e de muitos servos.  

Muito embora fosse extremamente rico, esse homem possuía coração terno e generoso. Tratava a todos com gentileza e seus subordinados o amavam, pois dispensava aos criados respeito e consideração. 

Era exigente no trabalho, mas, quando necessário repreender um servo que cometera alguma falha, o fazia sempre com bondade, deixando o infrator envergonhado da atitude que tomara.  

Esse Senhor possuía um empregado que nunca estava contente com nada. Contratado como criado de quarto do seu amo, deveria auxiliá-lo nas mínimas coisas, preparando-lhe o banho, escolhendo a roupa que iria vestir, além de penteá-lo e adorná-lo. Era um cargo muito disputado no castelo, porque gozaria o seu ocupante da privacidade do Senhor, auxiliando-o em tudo o que fosse necessário. 

Mas o servo começou a reclamar de ter sempre que obedecer a ordens e de não ter sossego. E tanto reclamou que o Senhor dispensou-o dos seus cuidados, recomendando fosse colocado no serviço da copa. 

O cargo de copeiro também era muito disputado pelos criados, pois deveriam servir à mesa o Senhor e seus convidados, transportando orgulhosamente para a sala as iguarias apetitosas e bem ornamentadas que os cozinheiros confeccionavam. 

Mas, também nessa atividade, não se deu bem, reclamando do peso dos pratos e bandejas, da gordura que muitas vezes lhe sujava as roupas e especialmente de ser obrigado a suportar as conversas dos colegas de trabalho. 

Após algum tempo, foi colocado no serviço de limpeza. Deveria ocupar-se da faxina geral, varrendo o chão, espanando e lustrando os móveis, lavando as escadarias e janelas. Com a vassoura e o balde na mão, o servo não se cansava de reclamar das suas ocupações, considerando-as cansativas em excesso. 

Já sem ter onde colocar o servo, o Senhor, com infinita paciência, pensou... pensou... e, após muito pensar, resolveu, satisfeito por ter encontrado a solução: 

– Creio ter agora encontrado a ocupação que lhe serve. Não terá de obedecer a ordens, viverá no silêncio que tanto aprecia e não terá de viver limpando e lustrando nada. É. Acho que lá você se dará bem!  

E o Senhor, sem titubear, enviou o servo ao serviço nas cocheiras. E lá, entre os animais, em meio à sujeira, o empregado que se revelara inútil olhava os outros servos que trabalhavam no castelo, felizes e satisfeitos, reconhecendo tardiamente todas as oportunidades que perdera. 

Também assim acontece conosco na vida. Deus, nosso Pai, nos dá todas as oportunidades e as condições necessárias para o nosso aperfeiçoamento. Porém, como o servo descontente, muitas vezes não sabemos aproveitar as bênçãos que Ele nos oferece.  

É preciso saber agradecer a Deus, reconhecendo sempre que Ele sabe melhor o que convém ao nosso espírito.

                                               
                                                                        Tia Célia   



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita