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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 3 - N° 151 - 28 de Março de 2010

 

O lavrador descuidado

 

Em certa lavoura extensa e bela trabalhava um lavrador. Os campos de trigo estendiam-se a perder de vista.

As chuvas, caindo na época apropriada, prenunciavam uma bela colheita. E o agricultor fitava os campos verdes com a satisfação muito justa de quem vê os seus

esforços coroados de êxito.  

No entanto, confiante no resultado da safra, o dono das terras achou que não precisaria mais estar tão atento aos cuidados com a plantação.

Sonhando alto, passou a levantar-se mais tarde, descuidado. Analisando a vida que levava e desejoso de maior conforto, encontrou razões para gastar os recursos que lhe viriam com a colheita farta, adquirindo um carro novo, uma televisão e uma geladeira.

Desse modo, com toda a comodidade, deixava-se ficar em casa ou saía a passear com a família exibindo o novo carro.

A mulher, preocupada, lhe dizia:

— Hoje você não vai trabalhar de novo, João? Está muito confiante e tem abandonado a lavoura!

— Que nada, mulher! Desta vez ficaremos ricos. A safra será grande e

de boa qualidade.  

E assim, passou-se o tempo, entre sonhos e esperanças.

Achando que já estava perto a época da colheita, o agricultor foi verificar de perto a plantação.

Levou um susto. Aproximando-se, percebeu que o mato invadira o terreno, ameaçando sufocar o trigo.

Percorrendo a lavoura, e tomando ao acaso alguns grãos na mão, notou que algo de muito sério estava ocorrendo: a praga tomara conta de toda a plantação.

Desesperado, percebeu que apenas uma pequena parte da colheita se salvaria. O suficiente para pagar algumas contas; outras, ele ficaria devendo.

Arrependido, João chorou muito, reconhecendo que, por sua própria culpa, perdera a oportunidade que Deus lhe concedera.

Bastaria que tivesse sido mais dedicado e atento, e teria percebido a tempo a praga, destruindo-a. Com um pouco de atenção e trabalho, teria impedido que as ervas daninhas invadissem a plantação.

Chegando a casa, triste e decepcionado, João relatou a sua esposa o que acontecera.

Ela suspirou profundamente, fitando-o cheia de compaixão, e afirmou:

— É, João, na vida temos que saber valorizar as oportunidades que o Senhor nos concede, executando a nossa parte da tarefa. As condições que Deus nos proporcionou foram excelentes: umidade do solo, com chuva farta na época certa; luminosidade e calor do sol para crescer e amadurecer os grãos, e terra fértil. Só faltaram, mesmo, os cuidados do lavrador atento.

Vendo-o, porém, entregue a profundo desalento, animou-o:

— No entanto, não desanime. Guarde a experiência no fundo do coração e prepare-se. Deus, que é Pai amoroso e bom, saberá dar-lhe outras oportunidades. Na próxima semeadura, quem sabe tudo será diferente?

Mais confortado, João ergueu a cabeça e um sorriso tímido surgiu em seu rosto, enquanto em seus olhos brilhava uma nova esperança.

                                              
                                                                        Tia Célia   


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita