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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 3 - N° 108 – 24 de Maio de 2009

 

O pote de barro

 

Um pote de barro, velho e sujo, fora jogado ao chão por ser considerado imprestável.

Já conhecera momentos felizes, fora jovem e bonito, e sua pintura atraía os olhares de admiração de todos. 

Passara por mãos respeitáveis e tivera muita utilidade. Mas agora, depois de servir durante muitos anos com lealdade e firmeza, ele fora considerado lixo e atirado ao monturo. Só não se partiu, porque caíra em meio à macia vegetação, que lhe amortecera a queda. 

Triste, o velho pote de barro lamentava-se da sua sorte e da ingratidão dos homens. Sentia saudade das mãos amigas que o acariciavam, e a inatividade a que fora relegado lhe doía por dentro. 

Logo ele que desejava tanto servir e ser útil! 

O tempo passava e ele continuava ali, jogado ao chão. 

A chuva o castigava e o vento o enchia de terra. Veio o inverno e ele tiritava de frio sem poder se proteger. 

Um dia, trazida pelo vento que soprava forte, uma sementinha caiu sobre seu dorso e, tremendo de frio, suplicou-lhe: 

— Oh, meu amigo pote, posso abrigar-me dentro de você? O vento me arrasta e o frio me castiga. Não tenho onde ficar! 

Feliz por poder ser útil, o velho pote respondeu gentil: 

— Com todo prazer, minha pequena amiga! Entre no meu bojo e fique à vontade. 

E a sementinha ali ficou, protegida do vento e do frio, quietinha... quietinha... 

Sem ter o que fazer e cansado da vida, o pote adormeceu esperando a estação mudar e o tempo melhorar. 

Certo dia acordou ao perceber passos de alguém que se aproximava, e ouviu uma exclamação: 

— Mas que lindo pote de barro! 

Olhou dos lados para ver sobre quem falavam, mas admirado notou que era a ele que se dirigiam! 

Surpreso, só então notou que se transformara num belo vaso de flores! 

A sementinha que ele permitira se alojasse em seu interior germinara e, no meio de verdes e brilhantes folhas, lindas flores desabrocharam enchendo-o de perfume e cor. 
 

E o pote sorriu satisfeito da vida e muito orgulhoso da sua nova e útil ocupação. 

Também assim acontece conosco na vida, meus amiguinhos. Sempre poderemos ser úteis para alguma coisa. E quando tivermos real desejo de servir e ajudar o nosso próximo, seremos mais felizes porque também seremos auxiliados. 

Jesus, que é Nosso Mestre, sempre nos recompensará pelo bem que fizermos aos outros. 

Pois não foi ele mesmo que disse: “A cada um segundo suas obras”?
 

                                                               Tia Célia   


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita