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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 3 - N° 103 – 19 de Abril de 2009

 

O cavalinho de pau

 

Como toda criança, Antônio tinha seus sonhos. Desejava muito ter um cavalinho de pau para brincar de viajar, de mocinho e bandido, de fazendeiro.

Sua família, contudo, era muito pobre e seu pai não tinha recursos para comprar-lhe o brinquedo tão almejado. E Toninho, sabendo disso e sendo um menino muito compreensivo, não pedia nada. Sonhava

apenas.  

À noite, antes de dormir, sempre dava rédeas à imaginação e fazia de conta que estava cavalgando um lindo cavalo de madeira.

No dia do seu aniversário, quando fez oito anos, o pai lhe trouxe de presente uma pequena bola de borracha. Não era o cavalinho de pau com que ele sonhava tanto, mas era uma linda bola colorida e ele ficou feliz, porque sabia  quanto representava para o pai aquele sacrifício. 

Certo dia, brincando com a bola nova na rua, Toninho viu um garotinho que olhava fixamente para a bola colorida. 

Cheio de compaixão, pois tinha um coração muito bom, Toninho aproximou-se do menino de bola na mão. Os olhos do pequeno estavam brilhantes quando ele disse: 

— Que linda bola! Sempre sonhei ter uma igual a essa. 

Levado por um impulso generoso, Toninho estendeu-lhe as mãos, dizendo: 

— É sua. Pode levar. 

O menino estava surpreso. 

— Você está me dando a sua linda bola?! — indagou, ainda não acreditando em tamanha felicidade. 

Como Toninho confirmasse, ele agradeceu e, agarrando a bola com as duas mãos, virou-se e saiu correndo e gritando de alegria. 

Toninho sorriu também, contente. Por que não satisfazer o desejo do garoto? Afinal, ele bem que sabia o que era desejar uma coisa e não poder ter. 

Quando o pai chegou do trabalho de tardezinha, ele contou o que fizera. 

— Fez muito bem, meu filho, não devemos ser egoístas. Mas, não sentirá falta da sua bola? 

— Não, meu pai, brincarei com outras coisas. E depois, Jesus não ensinou que deveríamos fazer aos outros aquilo que gostaríamos que os outros nos fizessem? Assim, se eu estivesse no lugar daquele menino eu gostaria de ganhar a bola, por isso resolvi dá-la a ele. Então, estou feliz!    

O pai fitou o filho com admiração e falou, emocionado: 

— Jesus deve estar muito contente com você, meu filho, e o recompensará por isso, pode ter certeza. 

Dois dias depois, voltando para casa após as aulas, Toninho entrou no seu quarto para guardar o material e trocar de roupa, quando teve uma grande surpresa. 

Bem no meio do aposento, entre outros brinquedos, estava o mais lindo cavalo de madeira que Toninho jamais vira! 

Cheio de espanto, aproximou-se dele acariciando-o ternamente, temendo vê-lo desaparecer.  

O pai entrava no quarto neste momento e ele virou-se, indagando com o olhar ansioso o que significava

“aquilo”.   

— Minha patroa mandou-lhe estes brinquedos. Eram do filho dela, mas ele está muito crescido e não brinca mais. Então, resolveu dá-los a você. Gosta? 

— Se gosto? É a coisa mais linda que já vi na minha vida, papai! — disse Toninho, abraçando o cavalinho pelo pescoço e beijando a crina de barbante.

Depois se levantou e, limpando as lágrimas com as costas das mãos, afirmou: 

— Acho que Jesus deve ter realmente ficado contente comigo, papai, para mandar-me este presente!        

                                                        Tia Célia   
 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita